Tecnologia

SAÚDE

Atividade física logo após cirurgia plástica prejudica o resultado

Atividade física logo após cirurgia plástica prejudica o resultado

PORTAL TERRA

26/12/2010 - 13h43
Continue lendo...

Praticar atividades físicas faz bem e até mesmo os sedentários assumidos sabem disso. No entanto, o hábito pode trazer malefícios em um determinado momento: logo após a realização de cirurgias plásticas.

Não cumprir o tempo de descanso solicitado pelo médico favorece uma série de problemas. Entre eles estão dor, sangramento, inchaço, deslocamento da prótese de silicone, mais hematomas, rompimentodos pontos e até a necessidade de uma nova intervenção. "Dependendo do tipo de cirurgia, a pessoa ainda está tomando antibiótico na primeira semana, o que pode levar a tontura e a queda de pressão", disse o cirurgião plástico Marcelo Assis.

Há quem pense que operar uma região não impede de colocar outras em ação. Por exemplo, pacientes que acabaram de fazer plástica no abdômen com o intuito de circular com um "tanquinho" no verão cometem um grande erro ao recorrer à academia para deixar o bumbum durinho. "Quando mexe a musculatura da perna e glúteo, a do abdômen vai contrair também para manter o equilíbrio. Pode romper pontos e vasos sanguíneos internos. Se a atividade for muito grande, certamente vai requerer uma reintervenção", afirmou o cirurgião plástico Vitório Maddarena.

Vale ressaltar que o período de repouso recomendado depois da cirurgia não significa passar o dia todo deitado. De acordo com Assis, o paciente deve andar em casa. Caso contrário, o intestino para de funcionar, levando à prisão de ventre.

Benefícios

A lista de malefícios não acaba com os méritos da atividade física. Muito pelo contrário. Assim que o médico liberar, passa a ter um papel importante na recuperação. Ajuda a desinchar, já que aumentam a circulação linfática e a diurese, além de queimar calorias.

"É fundamental, principalmente em cirurgias ligadas ao contorno corporal, como a lipoescultura ou lipoaspiração", disse o cirurgião plástico Alan Landecker. "Como os músculos estão abaixo da gordura e da pele, se estiverem tonificados, o resultado será melhor. Quando os músculos estão flácidos, a tendência é de as vísceras irem para frente e isso deixa a pessoa com barriga."

O tempo sem exercícios depende de cada caso e do tipo de cirurgia. Segundo Landecker, a média é de duas semanas de espera, quando os pontos já foram retirados.

Com essa notícia, os apressadinhos já vestem a roupa de ginástica e partem para a malhação pesada. Nem pense nisso. As atividades devem voltar gradativamente. Primeiro, é a vez das leves, como caminhadas e bicicleta sem peso. Fuja das de alto impacto. Com o tempo, a intensidade aumenta, assim como as opções de práticas, sempre com aval do médico e de um profissional de educação física.

Cuidados

Voltar à ativa pede alguns cuidados específicos dependendo da região operada. No caso de quem turbinou os seios com próteses de silicone, a dica é apostar em um suporte resistente para as mamas ou vestir tops, de acordo com Landecker. "Isso impede que os seios fiquem balançando, o que pode ocasionar flacidez de pele e deixar a região caída."

Os pacientes que passaram por uma rinoplastia (plástica de nariz) devem esquecer atividades que possam causar traumas nos primeiros dois meses. O impacto de uma bola pode quebrar o nariz e pedir uma nova cirurgia. Portanto, deixe de lado as partidas de vôlei, futebol, frescobol na praia, mesmo que seus amigos implorem para participar.

As pessoas que apostaram em uma lipoaspiração não precisam usar a cinta durante a prática esportiva. Mas devem colocá-la depois.

Tecnologia

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

Continue Lendo...

O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

Tecnologia

Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

Continue Lendo...

O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).