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BB passa a oferecer opção de pagamento através de NFC

BB passa a oferecer opção de pagamento através de NFC

tecmundo

30/03/2015 - 12h45
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Parece que o pagamento através do NFC finalmente vai começar a se popularizar entre os consumidores. E quem deu um passo importante para a difusão dessa tecnologia foi o Banco do Brasil que, desde a semana passada, começou a ter suporte a compras em lojas físicas por meio de smartphones.

Por enquanto, a novidade está disponível apenas para smartphones equipados com Android, mas deve-se estender ao Windows Phone em breve. Além disso, o recurso é válido para operações de crédito e débito, uma vez que se baseia no uso de “cartões virtuais”.

Como vai funcionar?

O sistema implementado pelo Banco do Brasil vai funcionar de forma diferente de outros países que usam a tecnologia. Em alguns lugares onde pagamentos através do NFC são aceitos, créditos de celulares são usados para a quitação da dívida.

Por meio de cartões virtuais atrelados ao cartão físico, os usuários poderão usar o aplicativo Ourocard-e – disponível apenas para Android – para fazer compras e pagar contas. O correntista pode ainda criar quantos cartões virtuais desejar, todos vinculados a um cartão de plástico, mas sem a cobrança de anuidade.

Pioneirismo no Brasil e no Mundo

Segundo o vice-presidente de Negócios de Varejo do Banco do Brasil, Raul Moreira, “essa é uma tecnologia pioneira em todo o mundo”. Desde o ano passado, a instituição oferece cartões virtuais para compras online, mas apenas agora a funcionalidade chega para negociações em lojas físicas.

O vencimento da fatura, os benefícios e os atributos dos cartões virtuais respeitam as regras aplicadas ao cartão principal do correntista. Para realizar um pagamento através do NFC, o cliente só precisa abrir o aplicativo do banco, escolher o cartão virtual e a forma de pagamento (débito ou crédito) e aproximar o smartphone da máquina. Compras abaixo de R$ 50 dispensam a necessidade de senha.

Segurança

Segundo Moreira, o suporte ao pagamento através do NFC não oferece risco de clonagem. Durante a transação, o sistema emite para a máquina uma chave de segurança que elimina qualquer possibilidade de captura do número do cartão do cliente.

“A segurança é a mesma dos chips instalados nos cartões de plástico. Para o lojista, a tecnologia NFC reduz as filas nos caixas porque as transações são mais rápidas que no sistema tradicional”, explica o vice-presidente. No caso de roubou ou extravio do smartphone, o usuário deve seguir os mesmos procedimentos para bloqueio do aparelho. A utilização de uma senha para desbloqueio pode minimizar a chance de haver o uso indevido da conta do correntista.

Só Android? Por enquanto...

“Decidimos dar prioridade ao Android, que responde por 80% do mercado brasileiro de smartphones. A utilização da ferramenta nos iPhones exige a definição de que solução a Apple pretende adotar para o NFC”, conta Moreira sobre a estratégia de entregar a funcionalidade apenas para o sistema operacional da Google.

Entretanto, o vice-presidente afirma que a instituição pretende estender a tecnologia para o iOS e Windows Phone. No caso do Android, é preciso ter um smartphone com suporte ao NFC, Android 4.4.2 (KitKat) e acesso à internet móvel ou WiFi.

Tecnologia

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

Tecnologia

Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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