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Brasil é o país que mais pede remoção de conteúdo do Google

Brasil é o país que mais pede remoção de conteúdo do Google

terra

18/06/2012 - 12h30
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Um relatório divulgado nesta segunda-feira pelo Google mostra que houve um alarmante aumento no número de vezes que governos pediram retirada de conteúdo de seus serviços na internet nos últimos seis meses, e o Brasil tem posição de destaque no relatório de Transparência divulgado pela companhia. O País lidera o número de pedidos da Justiça para retirada de conteúdo entre julho e dezembro do ano passado, com 128 requisições, 69% delas atendidas.

"Pedidos do governo para remoção de conteúdo são altos no Brasil em relação a outros países em parte por causa da popularidade da nossa rede social, o Orkut. Em Dezembro, recebemos uma ordem judicial eleitoral que resultou na remoção de quatro perfis do Orkut para conteúdos relacionados a campanhas políticas", afirmou o Google no site.

Já na lista que reúne os pedidos de retirada de conteúdo por governos, o Brasil aparece em quarto lugar, com 66 requisições, 26% delas atendidas. Neste quesito, a lista é liderada pela Índia, seguida por Coreia do Sul e Estados Unidos. O Google afirma que os pedidos para retirada de conteúdo variam de país para país. "Algumas remoções de conteúdo são solicitados devido a alegações de difamação, enquanto outras são devido a alegações de que o conteúdo viola as leis locais que proíbem o discurso de ódio ou pornografia", afirma a companhia.

O Google divulgou também o número de pedidos de tribunais e governos por dados pessoais de usuários. A lista é liderada pelos Estados Unidos, com 6.321 pedidos, seguido por Índia, com 2.207. O Brasil aparece em terceiro, com 1.615 requisições entre julho e dezembro de 2011, 90% delas atendidas.

Esta é a quinta vez que o relatório de Transparência do Google é publicado desde 2010. "Assim como todas as outras vezes, fomos requisitados a retirar discursos políticos. É alarmante, não só porque a liberdade de expressão está em risco, mas porque algumas dessas solicitações vêm de países que você não suspeitaria - democracias ocidentais não tipicamente associados com a censura", afirmou, em nota, o analista sênior de política do Google, Dorothy Chou.

A lista completa de pedidos de remoção de conteúdo está disponível no site do Relatório de Transparência do Google (em inglês).

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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