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Brasileiro ainda não compreendeu os tablets, diz pesquisa

Brasileiro ainda não compreendeu os tablets, diz pesquisa

terra

18/11/2011 - 11h28
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O consumidor brasileiro ainda não compreendeu a utilidade dos tablets e dos netbooks. É o que indica uma pesquisa realizada pela Intel e divulgada nesta sexta-feira em evento na Bahia pelo diretor de Estratégia e Novos Negócios da companhia, Cássio Tietê. Segundo a pesquisa, realizada nos quatro maiores mercados latino-americanos e que levantou qualitativamente a relação dos consumidores com a tecnologia, o brasileiro é o que tem uma relação mais forte com o desktop, mesmo entre os jovens.

Comparado com colombianos, mexicanos e argentinos, o brasileiro é o que guarda uma relação emocional mais forte com o PC e ainda não conseguiu estabelecer benefícios dos tablets. "O brasileiro tem a percepção de baixa utilidade prática, preço alto, fútil e supérfluo dos tablets", afirma Tietê. Segundo a pesquisa, os consumidores consideram o gadget como um dispositivo relacionado com luxo e classe social, mas bom para ler revistas, livros e jornais e para armazenar dados e informações.

Os netbooks são vistos pelos usuários como uma categoria de produtos de menor prestígio, que não oferece o desempenho e as funções de um PC, segundo a pesquisa. O PC e telefone celular básico são os dispositivos de maior necessidade e afinidade emocional do brasileiro, mesmo nas classes A e B. Câmera fotográfica, DVD e TV aparecem em uma segunda camada, seguidos de MP3 players, tablets e smartphones.

Apesar de desktop ainda ser o centro da relação do brasileiro com a tecnologia, o notebook é o maior objeto de desejo. O desktop é visto como um item mais poderoso e com maior memória e para lidar com várias tarefas, enquanto o notebook é visto como um aparelho mais pessoas e de prestígio, prático e versátil, mas com uma limitação de desempenho e visto como não acessível.

O brasileiro também considera a TV como o principal centro de entretenimento no lar. Porém, entre os jovens, principalmente entre 16 e 18 anos, essa importância tende a cair. A pesquisa indicou que os adolescentes preferem consumir conteúdos on-demand pelo PC que pela o conteúdo tradicional pela TV.

Lado negativo
Apesar do brasileiro ver a tecnologia tornando a vida mais fácil, que dá mais conforto, segurança e liberdade, foi apontado como uma das causas do sedentarismo e por deixar as pessoas preguiçosas. Além disso, o consumidor avalia que a tecnologia tornou a comunicação mais fácil, rápida e barata, mas reclama que ela tornou-se fria, impessoal e diminuiu a privacidade.

No Brasil e na Colômbia, um dos temas que apareceu perifericamente no estudo foi o risco da tecnologia ser uma ameaça ao emprego deixando o trabalhador desatualizado. "Isso mostra que as empresas precisam se preocupar em explicar e informar como funciona a tecnologia", afirmou Tietê.

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

Tecnologia

Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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