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'Cigarros eletrônicos' ajudam fumantes a largar vício

'Cigarros eletrônicos' ajudam fumantes a largar vício

The New York Times

11/11/2011 - 16h22
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Pesquisadores italianos obtiveram êxito em um experimento que utiliza um "cigarro eletrônico" para controlar o vício do fumo.

A equipe, liderada por Riccardo Polosa, da Universidade de Catania, recrutou 40 fumantes inveterados e ofereceram a eles apenas um dispositivo já disponível nas lojas por US$ 50 (cerca de R$ 88).

O cigarro eletrônico, ou e-cigarro, contém um pequeno reservatório com uma solução de nicotina líquida que é vaporizada para formar um aerossol.

O usuário inala e expele o vapor para obter um pouco da nicotina --e a sensação familiar de trazer o cigarro até a boca-- sem as substâncias nocivas presentes no cigarro.

Após seis meses, mais da metade das pessoas que realizaram o experimento tinha reduzido o consumo habitual de cigarros em pelo menos 50% e aproximadamente um quarto parou de fumar.

Embora o estudo-piloto seja de pequenas proporções, os resultados coincidem com outras evidências animadoras, reforçando a esperança de que os e-cigarros possam se tornar a ferramenta mais eficaz já utilizada para reduzir o número de mortes devido ao tabagismo.

Movimento contra

Contudo, há um grupo trabalhando contra a inovação --e não são os produtores de cigarros. Trata-se de uma coalizão entre autoridades governamentais e grupos antitabaco que vêm alertando sobre os perigos dos cigarros eletrônicos. Eles querem proibir as vendas.

A controvérsia faz parte do longo debate filosófico sobre políticas de saúde pública, com uma estranha inversão de papeis. No passado, os políticos conservadores tendiam a apoiar políticas de abstinência ao lidar com problemas como gravidez na adolescência e dependência de heroína, enquanto que os liberais apoiavam estratégias de redução de danos como o incentivo ao controle de natalidade e a distribuição de metadona.

Porém, quando o assunto é nicotina, os apoiadores da abstinência tendem a ser mais liberais, incluindo políticos do partido Democrático nos níveis estadual e federal, que vêm tentando pôr fim às vendas e proibir o uso de cigarros eletrônicos em locais onde o fumo é proibido.

No entender deles, os fumantes que desejam fazer uso de fontes alternativas de nicotina devem usar apenas produtos totalmente testados, como a goma de mascar e os adesivos prescritos, usando-os apenas por um período breve, a fim de abandonar por completo a nicotina.

O FDA (órgão que fiscaliza alimentos e medicamentos nos Estados Unidos) tentou pôr fim às vendas de e-cigarros, considerando-os como "dispositivos para administração de medicamentos" que não poderiam ser comercializados até que sua segurança e eficácia fossem demonstradas em testes clínicos.

A agência teve o apoio da Sociedade Americana de Câncer, da Associação Americana de Cardiologia e das organizações Campanha para Crianças Livres de Cigarro e Ações Sobre Tabagismo e Saúde.

No ano passado, os apoiadores da proibição perderam a batalha com a rejeição no tribunal, mas continuam na briga por meio de propagandas dos supostos perigos do e-cigarro.

Eles afirmam que o dispositivo, assim como o tabaco sem fumaça, reduz o estímulo para que as pessoas abandonem a nicotina e também pode ser a porta de entrada no vício para jovens e não fumantes.

Além disso, citam os alertas do FDA de que diversas substâncias químicas presentes no vapor podem ser "nocivas" e "tóxicas".

A agência, porém, nunca apresentou provas de que os vestígios dessas substâncias façam mal à saúde, e desprezou a menção de que vestígios similares das mesmas substâncias podem ser encontrados em produtos aprovados pelo FDA, incluindo os adesivos e as gomas de mascar com nicotina.

Aumento

O número de americanos que experimentaram o e-cigarro quadruplicou entre 2009 e 2010, de acordo com os Centros de Controle de Doenças.

Uma pesquisa feita nesses órgãos, realizada em 2010, descobriu que 1,2% dos adultos americanos, ou aproximadamente 3 milhões de pessoas, relataram ter usado o e-cigarro no mês anterior.

"Os cigarros eletrônicos podem substituir uma grande quantidade, ou a maior parte, do consumo de cigarros nos Estados Unidos na próxima década", afirmou William T. Godshall, diretor executivo da Smokefree Pennsylvania.

Seu grupo realizou campanhas pelo aumento dos impostos sobre os cigarros, pela proibição do fumo em locais públicos e por advertências com imagens fortes nos maços.

Em relação ao e-cigarro, ele diverge de muitos de seus antigos aliados. "Não há evidências de que os e-cigarros já tenham causado danos a alguém", disse Godshall. "Ou de que jovens ou não fumantes tenham começado a usá-los."

Em uma escala de nocividade de 1 a 100, em que as gomas de mascar e os tabletes de nicotina têm nocividade 1 e os cigarros, 100, ele estima que a nocividade dos e-cigarros não ultrapasse 2.

Caso milhões de pessoas trocassem o hábito de fumar pela inalação do vapor, isso representaria um desafio para a opinião comum em relação ao movimento antitabaco. 

super dica

Saiba como fazer o backup offline do Spotify

Nova forma de ouvir música mesmo quando não há conexão à internet. Entenda como funciona este recurso no Spotify

04/10/2024 17h15

Spotify

Spotify Reprodução

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Spotify recentemente lançou uma nova funcionalidade chamada Backup Offline, que permite aos usuários ouvir músicas mesmo quando não há conexão à internet.

Aqui estão os principais detalhes sobre essa nova opção:

O que é o Backup Offline?

  • Playlist Personalizada: O Backup Offline cria uma playlist com faixas que foram recentemente transmitidas ou que estão em cache no dispositivo, facilitando o acesso a essas músicas quando a conexão à internet falha
  • Acesso Simples: Para verificar se a função está disponível, basta desligar a internet e os dados móveis do dispositivo.

Como Funciona?

  • Armazenamento em Cache: O recurso utiliza músicas que já foram baixadas ou armazenadas no cache do aplicativo, permitindo que os usuários ouçam essas faixas sem precisar de uma conexão ativa.
  • Facilidade de Uso: Ao perder a conexão, o Spotify automaticamente acessa essa playlist para garantir que a música continue tocando.

Considerações Importantes

  • Limites de Dispositivos: Os usuários devem estar cientes de que podem baixar conteúdo em até 5 dispositivos e precisam se conectar à internet pelo menos uma vez a cada 30 dias para manter os downloads ativos.
  • Atualização do App: É essencial ter a versão mais recente do aplicativo Spotify para acessar todos os recursos disponíveis, incluindo o Backup Offline.

Essa nova funcionalidade visa melhorar a experiência do usuário, garantindo que a música esteja sempre acessível, mesmo em situações onde a conectividade é limitada.

Quais são os benefícios do Backup Offline no Spotify

O recurso Backup Offline do Spotify traz diversos benefícios para os usuários Premium, especialmente para aqueles que frequentemente enfrentam a falta de conexão à internet. Aqui estão os principais benefícios:

Benefícios do Backup Offline

  • Acesso Imediato a Músicas: Os usuários podem ouvir músicas mesmo quando não estão conectados à internet, utilizando uma playlist automática que compila faixas ouvidas recentemente, eliminando a necessidade de downloads prévios.
  • Uso Eficiente de Armazenamento: O Backup Offline utiliza faixas que já estão armazenadas no cache do dispositivo, o que significa que não ocupa espaço adicional no armazenamento interno do celular[3]. Isso permite uma experiência fluida sem a preocupação com o consumo excessivo de memória.
  • Playlist Personalizada: A playlist é criada de forma automática e evolui com o tempo, adaptando-se às preferências do usuário. É possível filtrar e organizar as músicas por artista, humor ou gênero, facilitando a busca por conteúdos específicos.
  • Facilidade de Acesso: O Backup Offline aparece automaticamente no feed inicial quando o usuário está offline, tornando-o facilmente acessível sem necessidade de navegação complexa. Além disso, pode ser adicionado à biblioteca pessoal para acesso rápido.
  • Consumo Zero de Dados: Ao utilizar músicas armazenadas em cache, o recurso não consome dados móveis, permitindo que os usuários desfrutem de suas músicas favoritas sem se preocupar com limites de dados.
  • Atualização Dinâmica: A playlist se atualiza conforme o usuário continua ouvindo novas músicas, garantindo sempre um conteúdo fresco e relevante.

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