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Clube do Bolinha: brasileiros criam app para avaliar mulheres

Clube do Bolinha: brasileiros criam app para avaliar mulheres

terra

10/12/2013 - 14h00
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Depois de toda polêmica causada pelo Tubby, três empresários brasileiros lançaram o Clube do Bolinha, ferramenta que permite que homens avaliem mulheres de forma anônima. O aplicativo tem funcionamento semelhante ao Lulu: após se logar com a conta do Facebook e responder a um questionário sobre uma amiga, um algoritmo gera uma nota à menina. Além disso, o usuário ainda pode atribuir hashtags a elas. Os desenvolvedores tentam descolar sua imagem do aplicativo Tubby - que prometia ser a versão masculina do Lulu e acabou se revelando uma brincadeira. Com hashtags agressivas, o Tubby foi tachado de machista, criticado na web e chegou a ter seu lançamento proibido pela Justiça.

"O Tubby tinha um conteúdo agressivo, e a gente quer fugir desse raciocínio. O nosso diferencial é esse, não temos conteúdo agressivo, é uma maneira divertida de fazer a avaliação", afirmou ao Terra um dos desenvolvedores, Murilo Vianello, 23 anos. "Não é nossa intenção denegrir a imagem da mulher. Minha mãe e minha namorada estão no aplicativo", disse. O app está disponível para Android e já teve mais de 17 mil downloads. Segundo Murilo, o aplicativo deve chegar ao iPhone em breve, já que o grupo está aguardando a aprovação da ferramenta pela Apple. O Clube do Bolinha foi desenvolvido por três empreendedores de São Paulo. Além de Murilo, trabalharam no programa André Dantas, 22 anos, e Vinícius Panzetti, 23. Eles são sócios de um comparador de preços de roupas online.

Murilo também afirma que o aplicativo não foi motivado por revanchismo ao Lulu, aplicativo que chegou ao Brasil no mês passado e fez barulho na internet. "Eu estava vendo TV e uma matéria sobre o Lulu. A gente viu que eles de maneira alguma fariam a versão masculina, decidimos fazer de forma diferente. Foi mais um desafio", disse. "Quando o Tubby revelou ser uma brincadeira eles disseram que não seria possível desenvolver uma aplicação em sete dias. A gente provou o contrário", afirmou. O grande diferencial do aplicativo é que, ao contrário do Lulu, as mulheres podem ver seu perfil e checar como estão sendo avaliadas. No entanto, elas não podem fazer avaliações. 

Entre as perguntas feitas pelo aplicativo para gerar a nota das meninas estão questões sobre o comportamento em um "rolê", sua responsabilidade e se o usuário a "pegaria". Nas hashtags, o grupo fugiu da abordagem sexual. Entre as cotações ruins estão #SóFazMiojo e #MariaGasolina, enquanto as qualidades incluem #ChefedeCozinha e #TopCapadeRevista, a mais usada pelos homens que avaliaram as amigas, segundo Murilo. O grupo ainda não desenvolveu uma ferramenta que permita a exclusão do perfil de mulheres que não queiram participar da brincadeira, a exemplo do que acontece no Lulu. No entanto, é possível bloquear o app da plataforma do Facebook, o que exclui o perfil da ferramenta. Para fazer isso, basta clicar em "bloquear" no menu à direita da página do app na rede social. "Nós estamos trabalhando em melhorias e devemos lançar uma ferramenta para excluir o perfil até o fim da semana. Nosso foco agora é melhorar nossos servidores. Temos mais de 5 mil pessoas online ao mesmo tempo", disse Murilo.

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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