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Cobertura 4G já chega a mais
de 90% dos municípios, informa associação

Cobertura 4G já chega a mais
de 90% dos municípios, informa associação

AGÊNCIA BRASIL

21/01/2018 - 00h00
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O acesso às redes de telefonia móvel com a tecnologia 4G já está presente em mais de 90% dos municípios brasileiros. É o que mostra balanço apresentado nesta sexta-feira (19) pela Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), associação que representa as operadoras do setor.

De acordo com a associação, a tecnologia está disponível atualmente em 3.608 municípios, onde moram 91,3% da população brasileira. “Os acessos 4G já somam 99 milhões no país, um crescimento de 76% desde novembro de 2016. Nesse período, 2.450 novos municípios receberam as redes de 4G”, informou a Telebrasil em comunicado.

Em outubro do ano passado, a associação já havia apresentado dados segundo os quais o número de celulares com a tecnologia 4G já ultrapassou o de aparealhos 3G no Brasil.

No mês seguinte, o balanço da associação revelou que os acessos 4G aumentaram 76% em relação aos de novembro de 2016, com 99 milhões de acessos. Nesse período, 2.450 novos municípios receberam as redes de 4G.

A tecnologia 3G apresentou evolução constante até 2015, quando atingiu 159 milhões de aparelhos de telefonia celular. A partir de então, o 4G, que entrou em operação no país no fim de 2012, começou a crescer mais, segundo a entidade.

Mesmo assim, a Telebrasil informou que também houve expansão da cobertura de 3G, que alcançou 5.109 municípios em novembro do ano passado. “Ao todo, o número de acessos 3G já chega a 88,3 milhões no país. A cobertura de 3G ultrapassa em muito a obrigação atual, que é de 3.917 municípios”, disse a Telebrasil.

De acordo com a entidade, já existem 205,3 milhões de acessos à internet pela rede móvel no país. Considerados os acessos fixos e móveis, os dados de novembro do ano passado mostram um total de 234 milhões de acessos no país.

Um relatório sobre economia digital, divulgado em outubro passado pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad, na sigla em inglês) colocou o Brasil em quarto lugar no ranking mundial de usuários de internet.

Com 120 milhões de pessoas conectadas, o Brasil fica atrás apenas dos Estados Unidos (242 milhões), da Índia (333 milhões) e da China (705 milhões). Depois do Brasil, aparecem Japão (118 milhões), Rússia (104 milhões), Nigéria (87 milhões), Alemanha (72 milhões), México (72 milhões) e Reino Unido (59 milhões).

No entanto, apesar do grande número de brasileiros conectados, se for considerado o total de usuários em relação à população, o desempenho do Brasil é inferior. Segundo dados da União Internacional de Telecomunicações (UIT), o país tem 59% de usuários conectados, percentual inferior ao do Reino Unido (94%), do Japão (92%), da Alemanha (90%), dos Estados Unidos (76%) e da Rússia (76%). O México tem o mesmo índice do Brasil. da China e da Índia, países com mais de 1 bilhão de habitantes, ficam atrás, juntamente com a Nigéria.

CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Quanto aos mais jovens, a pesquisa TIC Kids Online, divulgada no mesmo mês pelo Comitê Gestor da Internet (CGI.br), mostra que a maioria das crianças e adolescentes das classes D e E, pertencentes a famílias que recebem menos de três salários mínimos (R$ 2.862), acessa a internetexclusivamente pelo celular.

Segundo o levantamento, em um período de três meses, 61% dos jovens de 9 a 17 anos nessa faixa de renda usaram a rede ao menos uma vez, fazendo o acesso apenas pelo telefone móvel.

O índice cai para 12% entre crianças e adolescentes das faixas de renda mais altas, classes A e B.

No total dos jovens, 37% acessam a internet apenas pelo celular. Enquanto 54% navegam no mundo virtual tanto pelos dispositivos móveis quanto pelo computador, apenas 7% acessam a rede exclusivamente por computador. De acordo com o estudo, em relação a toda a população com idade entre 9 e 17 anos, 82%, ou seja, 24,3 milhões de jovens acessam a internet.

Tecnologia

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

Tecnologia

Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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