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Com 6 mi de usuários no Brasil, LinkedIn anuncia escritório local

Com 6 mi de usuários no Brasil, LinkedIn anuncia escritório local

terra

30/11/2011 - 12h13
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Com seis milhões de usários só no Brasil, o LinkedIn anunciou na manhã desta quarta-feira seu primeiro escritório no Brasil, mais precisamente em São Paulo, e a contratação de profissionais locais. Osvaldo Barbosa de Oliveira, apresentado como Diretor Geral da subsidiária brasileira, foi quem falou das novidades em coletiva de imprensa transmitida via web. Fundado em 2003, o LinkedIn conecta profissionais do mundo em uma rede social que conta com mais 135 milhões de usuários no mundo e que ganhar dois novos usários no mundo por segundo.

De acordo com o executivo, desde o lançamento da versão em português em abril de 2010, o número de usuários cadastrados no Brasil cresceu 6 vezes, passando a 6 milhões de associados. O Brasil é o maior mercado para o site de relacionamento que conta com cerca de 14 milhões de usuários na América Latina, incluindo Argentina, Chile, Colômbia, México e Peru. "Nosso objetivo é ser um centro regional para a América Latina. Nosso foco é 100% o Brasil, mas queremos que, quando a expansão para a América Latina começar, que ela parta do Brasil", disse.

Com a chegada no Brasil, o LinkedIn, de acordo com Osvaldo, espera crescer no mercado nacional o suficiente para se aproximar da terceira maior audiência do site. Atualmente, o Brasil ocupa a quarta posição, atrás de Estados Unidos, Índia e Reino Unido, mas tem uma das taxas de crescimento mais altas da rede social. Sem divulgar muitos números nacionais e de investimentos, Osvaldo apenas afirmou que gostaria de chegar ao terceiro lugar em breve.
Por ora, o executivo disse que existem cinco vagas de emprego abertas no próprio LinkedIn, mas que num futuro próximo novas oportunidades devem surgir. Além de conectar profissionais, o LinkedIn deve atuar no recrutamento de profissionais. Essas soluções que o site oferece, segundo Osvaldo, já respondem por 50% de seus rendimentos. No último trimestre, a receita do LinkedIn fechou em US$ 139,5 milhões.

Osvaldo possui 30 anos de experiência nos setores de internet e tecnologia e trabalhou para a Microsoft por duas décadas no Brasil e nos Estados Unidos. Recentemente, atuou como Gerente Geral de Consumo e Online na Microsoft Brasil, onde liderou o desenvolvimento de negócios online da empresa no país (MSN, Windows Live e Vendas de Publicidade Online), criando uma das mais bem-sucedidas e rentáveis operações online do mundo. Ele gerenciou ainda o marketing de produtos de usuário final da empresa, incluindo Windows 7 e Windows Phone.

Antes de ingressar na Microsoft, Osvaldo ocupou diversos cargos de nível sênior em empresas de tecnologia no Brasil. Em 2007, foi presidente da filial brasileira do Interactive Advertising Bureau. Osvaldo é formado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas, São Paulo.

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

Tecnologia

Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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