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Conheça Diaspora, a mais nova rede social

Conheça Diaspora, a mais nova rede social

Techtudo

18/12/2011 - 00h00
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O Diaspora se posiciona com uma premissa um pouco aventureira. Eles não querem simplesmente derrubar o Facebook, mas sim descentralizar o poder social que a rede de Zuckerberg possui atualmente.

Hoje em dia as redes sociais e a Internet estão sendo bastante questionadas, sobre até que ponto há ou não a privacidade nesse ambiente. Baseado nessa questão, os quatro estudantes de ciência da computação, Dan Grippi, Maxwell Salzberg, Raphael Sofaer e Ilya Zhitomirskiy (falecido em Novembro deste ano), criaram o Diaspora.

Eles tinham um bom conceito, conhecimento sobre o assunto, mas faltava o investimento financeiro. Para isso, cadastraram a ideia no Kickstarter (site onde pessoas divulgam projetos para buscar investimento) e tiveram retorno de U$200,000 (em torno de R$372,000) para por a rede no ar.

O mais curioso foi o fato que Mark, CEO do Facebook, ao invés de se preocupar com a missão da nova rede, ele contribuiu doando uma quantia para os donos do projeto por considerar que eles tiveram uma boa ideia, como disse em entrevista ao site Wired.

Sobre o Diaspora Project, no site há diversas informações sobre o funcionamento da nova rede, e eles realmente levaram a sério a questão da descentralização. A missão é tão ambiciosa, que aparenta até o momento ser uma total integração para não haver monopólio social digital.

Apesar das formas de compartilhamento lembrarem bastante o Twitter e Facebook devido a utilização de hashtags, "reshare e mentions", o Diaspora propõe uma não exclusão de ninguém na web. Você poderá se conectar com usuários do Facebook, Twitter, Tumblr, e a promessa de novas redes em breve.

A rede já possui alguns aplicativos interessantes, como o cubbi.es, que serve para compartilhar fotos.

O site atualmente recebe cadastros de novos usuários para acessar a rede por diversos pods públicos, basta clicar em “sign up” e escolher um disponível. Ele também está aberto para que programadores enviem contribuições de códigos.

Será este o próximo passo para a socialização digital? Um ponto comum para todas as informações enviadas para onde quiser, para quem quiser, e com total privacidade.

Assista o vídeo dos fundadores explicando o projeto:

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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