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Saúde

Dividir objetos pode aumentar o risco de doenças e infecções

Dividir objetos pode aumentar o risco de doenças e infecções

g1

09/02/2013 - 00h00
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Dividir um copo, uma garrafa na academia e até mesmo um batom é um hábito comum entre algumas pessoas, mas que pode trazer riscos à saúde. Ao compartilhar um copo, por exemplo, é possível pegar herpes, hepatite A, amigdalite e também viroses respiratórias, como explicou o infectologista Caio Rosenthal no Bem Estar de sexta-feira (8). Se alguém com alguma doença bebe água e encosta a boca na borda do copo, já contamina a bebida – ou seja, mesmo que outra pessoa tome sem encostar a boca na borda, ela terá contato com a saliva que encostou na água. Para proteger a saúde da boca, a dica é lavar com água e sabão latas, garrafas e copos antes de serem usados; não adianta passar papel higiênico.

Além de copos, garrafas e latinhas, não é recomendável dividir também escovas de dente, aparelhos de barbear e batons. Esse hábito de compartilhar pode ou não causar problemas – o que determina isso são fatores como a resistência imunológica da pessoa, a temperatura local e o tempo de permanência dos microorganismos nesses objetos. Os médicos alertaram também para o beijo, que pode transmitir as mesmas doenças transmitidas pelo copo, mas com muito mais riscos por ser um contato ainda mais direto. Porém, a troca de salivas só é um sinal de alerta se uma das pessoas tiver uma doença não tratada, ou seja, pessoas saudáveis não devem se preocupar. Uma das doenças infecciosas causadas pela troca de saliva é a mononucleose, comum entre os adolescentes. Normalmente confundida com amigdalite, a doença não é grave e é diagnosticada por um exame de sangue. O vírus causador dessa infecção deixa a região do pescoço inchada, mas pode ou não aparecer, assim como o vírus do herpes.

O beijo também pode transmitir o vírus do herpes, assim como a divisão de copos, batons e também talheres. Porém, ele só é transmitido quando está “ativo”, ou seja, quando a lesão está aparente na boca ou nos lábios. Por isso, pessoas que têm herpes e estão em períodos de crise devem evitar contato com crianças, pessoas doentes e idosos. Baixa imunidade, estresse, exposição solar e machucados são alguns dos fatores desencadeantes para os surtos do vírus do herpes. Normalmente, as lesões aparecem sempre no mesmo lugar, mas isso não é uma regra. Segundo o infectologista Caio Rosenthal, o tratamento da doença, feito com pomadas e comprimidos, é pouco eficaz.

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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