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ENXAQUECA, CÓLICA...

Entenda as queixas mais frequentes do sexo feminino

Entenda as queixas mais frequentes do sexo feminino

IG

06/01/2012 - 21h30
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Diversas especialidades médicas apontam que as mulheres têm dores mais frequentes, mais intensas e de duração mais longa que os homens, além de ter herdado dores exclusivas ou altamente prevalentes no sexo feminino, como as dismenorreias (cólicas menstruais) e a fibromialgia (a proporção é de sete mulheres para cada homem com a doença).

 

Os hormônios teriam participação relevante no processo. Isso porque durante o ciclo menstrual ocorre a diminuição dos níveis sanguíneos de estradiol (hormônio sexual feminino), interferindo no agravamento das dores.

“De sete a 10 dias antes do período menstrual as mulheres podem ficar mais ‘sensíveis’ e suscetíveis a uma maior labilidade do humor, algumas apresentando menor tolerância a dor e choro mais fácil. Mas isso pode e deve ser minimizado. Ninguém deve se acostumar com sintomas recorrentes e muitas vezes incapacitantes de tensão pré-menstrual (TPM)”, alerta Tathiana Parmigiano, ginecologista do esporte do HCor, de São Paulo.

Acontece que as mulheres tendem a suportar mais as dores e muitas vezes demoram a procurar ajuda médica. “É importante dizer que tal atitude pode tornar o incômodo crônico. Muitas vezes a dor não tem cura, mas o sofrimento é opcional”, diz o neurocirurgião Alexandre Amaral, membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia Funcional e diretor médico do Centro Multidisciplinar da Dor, do Rio de Janeiro.

A dor nos seios ou mastalgia é outra queixa comum no período fértil. Segundo especialistas, quando perguntadas, 69% das mulheres afirmam sentir o incômodo, sendo que 45% indicaram grau leve de dor e 6%, intenso.

“Essa dor pode ser cíclica (acontecer sempre no mesmo período do ciclo) ou acíclica. Quando se repete, geralmente é no período pré-menstrual e é também sintoma de TPM. Como na segunda metade do ciclo, o hormônio que predomina é a progesterona, ela tem uma maior capacidade de retenção hídrica. Por isso algumas mulheres sentem-se inchadas e quando o vem o fluxo menstrual ocorre a melhora. Esses sintomas também podem ser minimizados com a ajuda da intervenção de um ginecologista”, explica a especialista.

A enxaqueca é outra dor capaz de tirar o humor feminino – uma crise ao longo da vida, mais cedo ou mais tarde, vai acometer quase todas as mulheres. Todo mês, 76% delas têm pelo menos um episódio de dor de cabeça.

Elas ainda estão sujeitas a maior risco de dores nas costas e coluna – apontada em segundo lugar como a mais recorrente entre as brasileiras, segundo pesquisa Mapa da Dor, em que 17,5% das mulheres pesquisadas, em especial na faixa entre 35 e 64 anos, reclamam de dores frequentes. Em geral, são as dores na coluna que mais incapacitam e afastam do trabalho.

Alguns fatores podem provocar ou agravar estas dores: estilo de vida, tensão, estresse, postura, uso de salto alto, prática de exercícios de forma errada e sedentarismo.

Alimentação também pode contribuir para o agravamento dos incômodos, já que uma dieta pobre em cálcio e em vitamina D no organismo pode dificultar a retenção de cálcio pelo osso, deixando-o mais susceptível a fraturas e, consequentemente, a ocorrências dolorosas.

A menstruação difícil e dolorosa – ou dismenorreia – é motivo de alto índice de falta no trabalho e a principal causa de ausência escolar entre as mulheres. Cerca de 60% a 70% de jovens relatam dor no período menstrual e 15% delas relatam interrupção em suas atividades diárias devido à dor.

“É queixa frequente em pelo menos 70% das mulheres, principalmente nos primeiros dias do fluxo menstrual”, diz Tathiana.

A cólica está relacionada diretamente ao ciclo hormonal e, geralmente, vem acompanhada de outros incômodos, como humor alterado, dores de cabeça e costas, enjoos, diarreia.

“Ela também pode ser um sintoma de endometriose, doença benigna, mas que exige cuidados. Mulheres com queixa importante de cólica devem procurar um médico para investigar a queixa”, alerta a especialista do HCor.

Hábitos de vida saudáveis podem ajudar na prevenção das cólicas. Existem fortes indícios que de que dieta rica em ômega 3, baixo consumo de álcool, abandono do tabagismo e prática regular de atividade física podem combater a dismenorreia.

A dor ao longo da vida da mulher

Dos 14 aos 20 anos
Dismenorreia primária (cólica menstrual) – comum no início da menstruação
Dismenorreia secundária (cólica menstrual) – mais comum dois anos após a primeira menstruação

Dos 20 aos 30 anos
Enxaqueca
Dor de cabeça tensional
Dismenorreia secundária
Dores pélvicas

Dos 40 anos ou mais
Dor de cabeça tensional
Dor ocasionada pela fraturas como consequência da osteoporose
Fibromialgia
Dores nas costas e articulações

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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