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Estudo constata preocupação de crianças em serem magras

Estudo constata preocupação de crianças em serem magras

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27/07/2012 - 00h00
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Um estudo feito com 31354 crianças pela Schools Health Education Unit constatou que metade das meninas com 12 e 13 anos já queria perder peso. Mas os primórdios dessa atitude podem ser vistos muito antes disso. O consultor educacional Nicky Hutchinson disse ao jornal inglês Daily Mail que professores de escolas primárias relatam preocupação com meninas de seis anos que se dizem "muito gordas" e que se dedicam a natação ou outras atividades esportivas porque estão preocupadas com o formato de seus corpos. Já os meninos se julgam fracos e sem massa muscular suficiente.

Às vezes a mensagem de "comer saudável" que as escolas são obrigadas a promover podem fazer com que as crianças a entendam mal. "Uma mãe me disse que seu filho de nove anos de idade ficou obcecado com o teor de gordura de seu almoço depois de uma lição de escola sobre os perigos da obesidade", disse. "Outra disse que a filha de dez anos, magra, se recusou a usar uma saia porque não escondia as gorduras", acrescentou.
Um levantamento da Ofsted, em 2010, revelou que para um terço das meninas de 10 anos e 22% dos meninos da mesma idade têm como preocupação principal o corpo. Estatísticas recentes mostraram que cerca de 200 crianças britânicas com idade entre 5 e 9 anos foram hospitalizadas por anorexia grave.

As sementes de transtornos alimentares e ansiedade sobre a aparência são geralmente semeadas muito cedo. Com 13 anos, 50% das meninas já estão insatisfeitas com sua aparência. Os meninos também estão buscando um corpo perfeito e querem massa muscular e abdômen "rasgado" como os de atletas profissionais. "As crianças desenvolvem uma imagem de si mesmo em uma idade muito precoce. Se a imagem é negativa, é difícil mudar com o tempo", disse.
Quando Hutchinson perguntou para meninas de nove anos o que eles querem ser quando crescerem, não responderam "veterinária" ou “professora", mas sim "magra" ou "sexy". Estes são sinais preocupantes de uma crescente obsessão com a aparência, que pode, desenvolver problemas comportamentais. As crianças assistem a até 40 mil anúncios por ano, que invariavelmente contém imagens de mulheres magras e bonitas. Além disso, as crianças de hoje também são fotografadas muito mais do que as gerações anteriores. Eles fotografam uns aos outros e estudam a sua aparência, muitas vezes de uma forma muito crítica.

Eles veem fotos de garotas fazendo beicinho ou poses ousadas em sites de redes sociais como Facebook e, quando têm irmãs mais velhas, tentam imitá-las. "Esta é uma questão que atravessa todas as fronteiras sociais. Está acontecendo em escolas públicas e privadas, cidades do interior e áreas rurais", alertou. Para ajudar, o especialista diz que os pais devem fazer um esforço para não se concentrarem demais na aparência das crianças. "É bom dizer-lhes que uma boa aparência é importante, mas também devemos reconhecer suas outras qualidades, para que eles saibam que são valorizados por quem eles são e o que fazem, não apenas o que parecem", falou.
 

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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