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Fenômeno na internet, Felipe Neto lança livro na Bienal

Fenômeno na internet, Felipe Neto lança livro na Bienal

AGÊNCIA BRASIL

08/09/2013 - 18h25
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Uma semana depois de a equipe do Porta dos Fundos atrair centenas de adolescentes e crianças para a Bienal do Livro do Rio, outro fenômeno da internet foi responsável pelo bate-papo mais badalado de hoje, último dia do evento. Um auditório com 350 garotos e garotas aos gritos estridentes recebeu Felipe Neto, 25, criador do canal virtual Não Faz Sentido, um dos mais vistos do YouTube no Brasil, com média de 4 milhões de visualizações por vídeo, e da produtora Parafernalha, responsável pela série "Na Toca", do canal Netflix. Neto participou da programação juvenil do espaço #acampamento devido ao lançamento de "Não Faz Sentido - Por Trás da Câmera", cuja repercussão -o livro é o mais vendido da editora Casa da Palavra nesta edição da Bienal- ele disse considerar "surreal".

"O livro está há três semanas na lista de mais vendidos da "Veja" e ainda não li crítica negativa, justo eu, que sou sempre tão xingado por tudo", comentou. "Escrevi para contar os bastidores do programa, mas hoje vejo que o livro mostra como o entretenimento está mudando com esse movimento de TV pela internet virando o que é hoje", disse.
Sobre a produtora Parafernalha, na qual trabalha com cerca de 30 funcionários, Neto disse que não é simples conseguir o respeito de quem o conheceu, três anos atrás, como autor de vídeos na internet.  "Fiquei muito associado àquela imagem. Hoje, que tenho um trabalho como empresário, vou a reuniões, falo de maneira diferente do que estou falando aqui, percebi que muita gente do mercado tem preconceito mesmo. Mas, quando você começa a mostrar resultado, número, competência, as pessoas começam a ver de outra forma."
"Conteúdo Coxinha"

Com o repertório repleto de palavrões que o tornou conhecido, Neto criticou o "conteúdo coxinha" dos programas de humor tradicionais e pais que consideram seus vídeos inapropriados. "Uma mulher veio dizer que a filha fala palavrão por minha causa. Respondi: 'Educação quem dá é pai e mãe.'"  Mas admitiu ter ficado preocupado com o poder de influência que descobriu ter -durante o encontro, vários adolescentes começaram suas perguntas dizendo estarem nervosos pela oportunidade de falar com ele e que ele os "ensinou a pensar". "Falo um monte de merda, e tem muito adolescente assistindo. Pensei que, se começasse a me policiar, ia virar coxinha. Então, o que passei a fazer nos vídeos foi esclarecer: 'Não tome o que estou dizendo como verdade, pesquise antes de concordar comigo."

Neto ainda aproveitou o público jovem e ruidoso ali reunido para passar algumas lições, disfarçadas entre piadas --inclusive quanto ao próprio fato de eles serem ruidosos.
"Se alguém chega chorando e esperneando para pedir autógrafo, não posso falar 'cala a boca', porque eu seria um babaca completo. Mas tem que ter limite entre admirar o trabalho e admirar a pessoa. Gosto do trabalho da Miley Cyrus, mas, se falo mal de algo que ela faz, vem alguém dizer: 'Por que está falando mal dela, seu merda?'. Essa pessoa perdeu o controle." Em assuntos não relacionados a seu próprio trabalho, tirou sarro da atual produção musical brasileira ("Olha, tá difícil. Vi a lista de indicados ao prêmio Multishow e fiquei com vontade de chutar meu próprio saco") e do Facebook ("Abrir a página principal do Facebook é ficar sendo estapeado por merda, porque você fica vendo o que tem de pior na internet").  

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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