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Fifa 15' não terá times e jogadores do campeonato brasileiro

Fifa 15' não terá times e jogadores do campeonato brasileiro

G1

31/07/2014 - 21h30
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O game de futebol "Fifa 15" não terá os clubes e jogadores do campeonato brasileiro quando for lançado em 25 de setembro, informou a Electronic Arts nesta quarta-feira (30). A seleção brasileira, no entanto, está mantida na nova versão, com seu uniforme oficial e escalação atualizada, segundo a produtora.

Em comunicado, a EA diz que "o processo de licenciamento dos jogadores do campeonato brasileiro sofreu algumas mudanças", e que, por conta disso, não conseguiu chegar a um acordo com os detentores dos seus direitos. A produtora acrescenta ainda que "a razão de não terem sido incluídos os times brasileiros é que, como não teremos os jogadores, não seria consistente com o resto do mundo nem com a autenticidade do jogo 'Fifa 15'".

Questionada pela reportagem sobre a possibilidade de lançar os clubes e o campeonato nacional em uma atualização por download, a EA disse que sempre está "em contato com parceiros envolvendo conteúdo para 'Fifa'", mas que "não há planos para um DLC ou atualização para incluir os clubes brasileiros", como aconteceu em 2012 com o game "Fifa 13".

Na época, o jogo foi lançado sem a participação oficial de clubes como Palmeiras, Botafogo e Vasco da Gama. No ano passado, durante o desenvolvimento de "Fifa 14", o Corinthians também quase ficou de fora devido a questões financeiras.

Finalizando o comunicado divulgado à imprensa, a EA afirma "que seguirá na busca de ter um relacionamento cada vez mais próximo dos fãs, assim como manter uma linha de comunicação aberta com os detentores dos direitos brasileiros".

O concorrente "Pro Evolution Soccer 2015", da Konami, por sua vez, terá os times e jogadores do campeonato brasileiro de futebol, afirmou a produtora japonesa. Uma das novidades do novo "PES" é a atualização semanal de cada liga do game, inclusive o Brasileirão. Com esse recurso, as equipes estarão idênticas às reais em relação a escalação, transferências e táticas usadas naquela semana.

O corte de atletas e times brasileiros também afetou o game de futebol on-line "Fifa World". Segundo a EA, "até o final de setembro, a liga brasileira será removida de 'FIFA World' e os respectivos jogadores também não farão mais parte dos pacotes do 'FIFA World Ultimate Team'. Entretanto, todos os jogadores da liga brasileira que você já possui no seu time personalizado do Ultimate Team vão permanecer no game normalmente".O gerente de "PES 2015" na Europa, Adam Bhatti, aproveitou a notícia sobre "Fifa 15" no Brasil para alfinetar a Electronic Arts, dizendo que "os times brasileiros estão legais em 'PES'".

Futebol de nova geração
Além do visual melhorado em relação à versão anterior, "Fifa 15" investe pesado no aspecto emocional dos jogadores virtuais. O game usa uma tecnologia de "inteligência emocional" que processa em tempo real as expressões faciais e atitudes dos 22 atletas durante a partida.

Outras novidades incluem o desgaste do gramado com o passar do jogo e a animação de novos elementos do campo, como a bandeirinha do escanteio e a trave do gol.

"Fifa 15" será lançado para Xbox One, Xbox 360, PlayStation 4, PlayStation 3 e PC, além dos videogames portáteis.

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

Tecnologia

Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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