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Google abre rede social para adolescentes de 13 a 18 anos

Google abre rede social para adolescentes de 13 a 18 anos

terra

27/01/2012 - 11h22
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O Google anunciou na quinta-feira que sua rede social, o Google+, agora permite o ingresso de adolescentes a partir dos 13 anos, e não mais só maiores de idade. A medida é uma forma de tentar aumentar o número de usuários do site, que nesse sentido passa a competir "de igual para igual" com o Facebook, segundo a PCMag.

Os menores de idade vão ter a proteção de algumas ferramentas para evitar que postem "informações demais" sobre suas vidas, segundo o Google. Uma das funcionalidades é um alerta em vermelho para posts públicos, que cria um passo a mais antes da efetiva publicação. "Quando você compartilha algo publicamente, pessoas que você não adicionou aos seus círculos poderão ver seu post e comentá-lo", alerta o pop-up.

Outra função expulsa o adolescente de seu próprio videochat (hangout) se um estranho entra na conversa. Apesar da medida, alguns pais acreditam que os hangouts públicos deveriam, na verdade, ser proibidos aos menores. "Serviços tradicionais restringem aos adolescentes o uso de ferramentas que lhes interessam, o que sem querer incentiva os jovens a se apresentarem na web de forma diferente do que realmente são", avaliou um porta-voz do Google em comunicado.

"Nosso objetivo é criar um ambiente que encoraje o usuário a ser online quem ele é na vida real", continua o texto. Para atingir a meta, o gigante de buscas teria disponibilizado configurações padrão apropriadas à idade do usuário, e dado a este último acesso a "materiais educacionais e opções para modificar as configurações baseados em suas próprias escolhas".

Para atrair os adolescentes e aumentar sua base de usuários - que, segundo os últimos dados divulgados, hoje gira em torno de 90 milhões de pessoas - o Google+ chamou ícones da cultura teen, como o ator da série Glee Cody Simpson e a atriz de The Hunger Games Selena Gomez - também namorada do cantor adolescente Justin Bieber, embora o próprio ainda não tenha criado sua conta. O gigante de buscas também levou à rede marcas voltadas ao segmento, como a revista Teen Vogue.

A gigante de Mountain View reconhece que os adolescentes estão entre os mais ativos usuários da web, principalmente das redes sociais, mas que têm uma tendência a "compartilhar demais" na rede. "Queremos ajudar os jovens a construir relações que importem online, e também queremos oferecer ferramentas que aumentem a segurança e ao mesmo tempo permitam a autoexpressão", resume Bradley Horowitz, vice-presidente de produto do Google. "E, é claro, temos ao menos uma coisa em comum com nossos novos usuários: estamos todos muito ocupados crescendo", finalizou o executivo.

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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