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Google se defende em investigação britânica sobre privacidade

Google se defende em investigação britânica sobre privacidade

TERRA

20/06/2012 - 23h00
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O Google acaba de dar retorno ao comissário de Informação britânico (ICO, na sigla em inglês), depois que este, na semana passada, reabriu uma investigação acerca do serviço Google Stree View, sob a suspeita de que a empresa não estivesse sendo totalmente transparente quanto às suas práticas de coleta de dados. Segundo o site The Verge, a resposta veio através de uma longa carta elaborada por seu Conselheiro Global de Privacidade, Peter Fleischer. 

A carta, que foi publicada na íntegra pelo jornal The Telegraph, abordou questões específicas colocadas pelo ICO - especialmente aquelas que sugerem que o Google deixa sua carga de dados "pré-preparada" antes de apresentá-la às autoridades. O Google insiste que jamais adulterou qualquer dado coletado, incluindo senhas e mensagens pessoais que tenha sido capturadas pelos carros do Street View através de redes wireless pouco seguras. A empresa afirmou que só intervém nas informações no momento de deixá-las "humanamente" legíveis. Insinuações de que a inteligência em coleta de dados do Street View estaria "generalizada" entre todo o Google, também foram rebatidas. "Não é o caso", declarou a companhia. 

Entretanto, alguns indivíduos dizem que a empresa só se tornou ciente de seus problemas com a coleta de dados em meados de 2010, quando o próprio Google alegou ter cessado a mesma. Porém, relatórios anteriores mostram que autoridades europeias foram as primeiras a revelar a violação de provacidade, mesmo que o Google continuasse negando sua existência. O gigante das buscas reconhece que perdeu a oportunidade de identificar problemas mais cedo, mas insiste em defender que o objetivo da coleta de dados via Wi-Fi é unicamente encontrar pontos de acesso para serviços de localização - e ainda afirmou que em momento algum diretores ou responsáveis pelo projeto pediram acesso aos dados coletados, e que estes jamais foram usados em qualquer produto ou serviço. Tal argumento é o cerne da defesa do Google, porém ele contradiz relatório anterior da Comissão Federal de 

Comunicações (FCC, na sigla em inglês), que aponta justamente para as intenções que o engenheiro do Street View teria em coletar, armazenar e revisa os dados coletados, para possível utilização em outros produtos do Google. Um documento, fazendo referência a tais objetivos com os dados, teria circulado entre integrantes do projeto, mas o Google afirma que ninguém da equipe leu o documento, ou entendeu seu pleno significado. A carta de Fleischer encerra com um apelo para que o comissário reconsidere sua posição, e traz anexados documentos que comprovam que os dados coletados foram destruídos pelo Google em 2010.

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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