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Gravadora prevê fim do mercado de CD até 2025

Gravadora prevê fim do mercado de CD até 2025

FOLHA ONLINE

09/04/2011 - 17h46
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A disputa entre os astros pela venda de CDs está com os dias contados. Para a gravadora Universal, a líder mundial, a comercialização dos discos acabará em 15 anos e será substituída pelo download oficial de músicas.

Segundo Simon Gillham, vice-presidente da Vivendi, grupo francês de mídia que controla a Universal, o prazo estimado pelos analistas da gravadora pode ser menor (dez anos), caso a expansão da internet supere o previsto.

Em 2010, o álbum "Recovery", do rapper Eminem, ficou no topo das vendas nos Estados Unidos e "Take That" foi o número um no Reino Unido.

No total, Eminem vendeu 6 milhões de cópias, superando Lady Gaga, que, com "The Fame of Monster", ficou em 4,8 milhões de discos.

O U2, que se apresenta hoje em São Paulo, prepara-se para lançar neste ano um novo álbum. Com ele, o grupo tenta voltar à lista dos cinco mais vendidos da Universal.

Em 2009, a banda irlandesa vendeu 4,3 milhões de cópias. No ano passado, ficou abaixo dos 3 milhões de cópias, perdendo lugar para Rihanna e Justin Bieber.

Para Gillham, a venda de discos é um mercado em declínio. No ano passado, a Universal faturou 2,1 bilhões nesse negócio, uma queda de 10,3% em relação a 2009. No mesmo período, as vendas pela internet (de faixas ou de discos) cresceram 7,5%, movimentando 1 bilhão -um terço de toda a receita da gravadora.

VIRADA

Nesta semana, um estudo publicado pelo instituto americano Strategy Analytics confirmou a tendência.

De acordo com a pesquisa, as vendas on-line de músicas nos Estados Unidos, maior mercado consumidor, deverão ultrapassar as de CDs em 2012, com faturamento previsto de US$ 2,8 bilhões, superando o dos discos em US$ 100 milhões.

Para Martin Olausson, diretor de pesquisa de mídias digitais da Strategy, as vendas on-line vão se expandir nos próximos anos, mas os resultados das gravadoras continuarão a cair até que elas encontrem novas estratégias de crescimento.

Lançado no ano passado, o serviço Vevo, uma parceria da Universal, da Sony, da EMI e do Google, já se tornou umas das maiores lojas de download nos Estados Unidos e no Canadá, com 60 milhões de clientes.

A loja comercializa ainda aplicativos para iPad, iPod Touch e iPhone. Além disso, há espaço para anúncios e assinaturas, duas novas fontes de receitas.

Até 2015, a Strategy prevê que o download de faixas ainda vá ser o carro-chefe, representando 39% das receitas. Mas os downloads de álbuns completos movimentarão 32% das vendas. Assinaturas e publicidade terão participação de 14% cada um.

"Com a rápida adoção de equipamentos conectados à internet, os fãs exigirão flexibilidade nas ofertas", disse Olausson.

Tecnologia

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

Tecnologia

Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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