Tecnologia

smartphone

Homem desenvolve alergia ao iPhone 6 e cobra explicações da Apple

Homem desenvolve alergia ao iPhone 6 e cobra explicações da Apple

interamais

14/09/2015 - 02h00
Continue lendo...

Imagine a seguinte situação: você compra seu smartphone novo de uma das marcas mais conhecidas do mercado e sai da loja feliz da vida. No entanto, duas semanas depois, dores e coceira atingem o seu corpo, mais especificamente em sua coxa, região próxima na qual você carrega o gadget.

Pois foi exatamente isso que viveu o britânico Mark Watson, de 37 anos de idade. Usuário antigo de produtos da Apple, ele começou a identificar marcas e erupções em sua pele, além de dores e coceiras, até que resolveu ir procurar a ajuda de um especialista. O médico, então, informou que ele estava tendo uma reação alérgica ao iPhone 6 que havia comprado há duas semanas.

“Você não espera que um produto da Apple vai causar erupções em sua pele. E você simplesmente não imagina que será alérgico ao seu telefone”, comentou Watson ao jornal Mirror. “Eu nunca tive reação alérgica a níquel em minha vida, e antes disso, este era um metal que eu costumava associar a bijuterias baratas”, complementa.

O mais curioso na situação é que Watson é um usuário constante dos smartphones da Apple, sendo esta a sua quarta geração de iPhone. Antes de consultar o médico, ele foi à farmácia por duas vezes onde foi orientado a usar hidrocortisona e depois um creme antifungo para tentar solucionar o problema, sempre sem sucesso.

“Comecei a ficar em pânico. Estava ficando cada vez maior e doloroso e coçando cada vez mais. Estava preocupado pensando que poderia ser um problema de saúde oculto. Foi preocupante. Agora eu não carrego mais o telefone comigo se vou sair por muito tempo e o deixo sobre a mesa quando estou no trabalho”, disse. Ao se dirigir a um dermatologista, o profissional solicitou exames de sangue e perguntou sobre mudanças recentes que pudessem coincidir com a alergia. Foi então que ele associou o problema ao iPhone.
Sem compensação por parte da Apple

Watson fez contato com a Maçã que, segundo ele, reconheceu o problema, mas não ofereceu um novo aparelho, nem outro tipo de compensação pelos danos sofridos.

“Quando falei com a Apple, eles disseram que isso teria sido mencionado em seus termos e condições, mas eu acredito que não está. Procurei por ‘níquel’ no site deles, mas não apareceu nada. Penso que eles precisam resolver isto”, continua.

Um estudo veiculado em 2014 em uma publicação científica de pediatria associava a crescente alergia a níquel em crianças com o uso de laptops, smartphones e tablets. A Apple ainda não se pronunciou sobre o caso.

Tecnologia

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

Continue Lendo...

O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

Tecnologia

Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

Continue Lendo...

O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).