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Homens e mulheres decidem morar juntos por razões diferentes, diz estudo

Homens e mulheres decidem morar juntos por razões diferentes, diz estudo

Diário da Saúde

12/03/2011 - 01h34
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Um número cada vez maior de casais decidem viver juntos, sem uma união formal.

Mas um estudo mostra que homens e mulheres encontram razões muito diferentes para "morar junto", assim como demonstram preocupações diferentes sobre a coabitação.

O estudo fez entrevistas em profundidade, tanto individuais como em grupo, com 192 jovens casais na faixa dos vinte anos de idade.

Os tópicos das entrevistas incluíram aspectos positivos e negativos da convivência, as razões que levaram o casal a decidir morar juntos, em vez de namorar ou casar, e os tipos de mudanças que decorreram dessa decisão.

Vantagens de morar juntos

"Homens e mulheres expressaram expectativas muito diferentes para as relações de coabitação," conta Pamela Smock, da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos.

"Descobrimos que as respostas variaram segundo o sexo muito mais do que por raça ou etnia, o que sugere uma substancial diferença entre os sexos na percepção do papel da coabitação no processo de formação da união," explica a socióloga.

No geral, foram citadas três razões fundamentais para viver junto: a vontade de passar mais tempo com o parceiro, a divisão dos encargos financeiros e um teste de compatibilidade entre os dois.

Mas a forma como homens e mulheres falaram sobre estas três razões principais foi muito diferente.

As mulheres citaram o "amor" como uma razão para viver junto três vezes mais frequentemente do que os homens.

Os homens citaram "sexo" como uma razão para viver junto quatro vezes mais frequentemente do que as mulheres.

Desvantagens de morar juntos

Tanto os homens como as mulheres veem a coabitação como um estado temporário em que se pode medir a compatibilidade do casal, mas há diferenças entre os gêneros quando se fala dos objetivos subjacentes ao viver juntos.

As mulheres interpretam o morar junto como um regime transitório que precede o casamento, enquanto os homens tendem a vê-lo como uma forma conveniente e de baixo risco para ver se uma relação tem potencial de longo prazo, usando termos como test drive para descrever o arranjo.

Mas a maior diferença entre homens e mulheres apareceu quando se fala das desvantagens da coabitação.

Para as mulheres, a principal desvantagem da coabitação é que ela envolve menos compromisso e menos legitimidade do que o casamento, enquanto os homens veem como maior desvantagem a limitação à sua liberdade.

Uniões informais

Apesar das diferenças nas motivações e expectativas, os pesquisadores apontam que os jovens parecem ver a coabitação como uma parte esperada da vida.

"Em última instância, a mensagem mais clara foi que viver junto é tido como algo natural. Por isso, a escalada ascendente da proporção de jovens adultos que moram junto provavelmente vai continuar durante algum tempo", afirmam.

Tecnologia

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

Tecnologia

Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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