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Insônia pode ser causada por estresse excessivo

Insônia pode ser causada por estresse excessivo

minha vida - uol

25/05/2011 - 00h01
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Se você frequentemente luta para adormecer ou acorda no meio da noite e não consegue volta a dormir, provavelmente sofre de insônia. Esta é uma condição potencialmente grave e que rouba do seu corpo o descanso que ele necessita para se refazer física, mental e emocionalmente. Uma forma típica de insônia ocorre quando você acorda durante a noite, percebe que está "ligado" enquanto deveria estar dormindo e, em seguida, fica ansioso porque prevê que o dia seguinte será longo. A ansiedade inunda o organismo com adrenalina e deixa o corpo pronto para ação, o oposto que você necessita para um sono reparador. Muitas pessoas não dão importância para episódios assim, mas a falta de sono pode causar problemas sérios.

Em muitos casos, é difícil a pessoa perceber alterações em seu padrão de sono, porém, atualmente, a medicina conta com um valioso exame chamado polisonografia que é capaz de trazer informações detalhadas sobre como estamos dormindo.

O sono é dividido em quatro fases chamadas não-Rem e uma fase REM (sigla que vem do inglês e significa movimentos oculares rápidos). Essas fases ocorrem em ciclos que duram por volta de 90 minutos e que devem acontecer quatro a cinco vezes por noite. A ruptura dessa arquitetura do sono, por qualquer motivo, leva à privação do sono. É na fase REM que sonhamos e ocorre boa parte da renovação de bioquímica celular, porem, qualquer alteração no ciclo do sono pode trazer consequência para a nossa saúde.

O estresse é uma das principais causas de alteração do padrão do sono levando tanto à insônia aguda como a crônica. Ele pode ser causado por pressões no trabalho, obrigações familiares, problemas de saúde, depressão, ansiedade, entre outras coisas. Pesquisadores já mostraram que o estresse cria incoerência entre os ritmos do coração e, quando nosso coração fica fora de sincronia, os padrões normais de sono podem ser alterados. Além da adrenalina, o cortisol é outro hormônio liberado pelas glândulas suprarenais que, quando em excesso, mina o sistema imunológico, piora a sua memória e facilita o ganho de peso.

Pesquisas científicas divulgadas pelo International Stress Management Association (ISMA) revelam que aproximadamente 70% das idas ao médico são devidas a sintomas ligados ao estresse. Vivemos numa era de doenças de estilo de vida, que não só pioram a qualidade de vida como também encurtam a nossa existência. As principais são pressão alta, infarto, derrame, obesidade, diabetes e depressão que, segundo estudo publicado pela Organização Mundial de Saúde em 2005, poderiam ser evitados com pequenas mudanças nos hábitos de vida. Já se sabe que dormir pouco aumenta o nível de grelina (hormônio que causa fome) e diminui o de leptina (que inibe fome), portanto, o resultado é o acumulo de quilos extras.

Se você se identificar com o que foi dito até aqui, procure gerenciar seu nível de estresse experimentando técnicas como meditação, ioga, respiração, biofeedback, terapia cognitiva comportamental e praticar atividade física regularmente.

A respiração funciona como uma verdadeira ponte entre a mente e o corpo e é por isso que, através dela, podemos aprender facilmente a driblar sintomas de ansiedade a até dormir melhor.

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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