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SAÚDE

Intestino preso pode causar câncer?

Intestino preso pode causar câncer?

DA REDAÇÃO

02/12/2010 - 16h56
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Quinua, farinha de feijão branco, linhaça, aveia, granola e até lactobacilos vivos. Quem sofre com o intestino preso, de uma forma ou de outra, certamente já ouviu falar destes alimentos. O problema atormenta de 15% a 20% da população brasileira e pode causar até mesmo o câncer. O intestino preso é a diminuição da freqüência das evacuações, pois as fezes estão ressecadas e endurecidas, difíceis de serem eliminadas, por isso ficam presas no intestino.

Porém, pouca gente sabe que a solução é mais simples do que se imagina. O médico coloproctologista, João Gomes Netinho, professor da Faculdade de Medicina de Rio Preto (Famerp) e especialista em doenças do aparelho digestivo, cólon, reto e ânus, desenvolveu uma dieta especial para o intestino preso. Ele diz que o segredo é ingerir fibras e muito líquido. Exercícios físicos também podem colaborar. “A ingestão de fibras alimentares recomendada é de aproximadamente 20 a 35 gramas por dia. Cada pessoa também deve beber pelo menos dois litros de água diariamente. Isso deve se tornar um hábito”, diz.

É comum o paciente com intestino preso ficar uma semana sem evacuar, sendo que o normal seria a cada 24 a 48 horas. Netinho explica que o processo de evacuação representa a ação contínua de atos voluntários e involuntários coordenados, estabelecendo-se um arco reflexo. Quando as fezes chegam ao reto este envia uma mensagem ao cérebro avisando que é hora de evacuar. Então se o momento e local forem adequados o mecanismo entra em ação. Os músculos do esfíncter anal desempenham papel importante neste processo.  Um deles é involuntário e dá o alerta para o organismo de que chegou a hora de ir ao banheiro. O outro pode ser controlado e na grande maioria das vezes, o paciente o ignora por vários motivos, como falta de tempo, hora e local inadequado e até mesmo preguiça. “Depois de algum tempo o nosso corpo compreende que o sinal está sendo ignorado e o suprime. Além disso, se as fezes ficam muito tempo retidas no intestino, elas perdem água e endurecem, o que dificulta o alerta para evacuar”, diz.

E os problemas não param por aí. Se o intestino preso não for tratado corretamente a longo prazo, poderá evoluir e gerar novas e graves complicações para o organismo, como diverticulites, hemorróidas, fissuras anais e até o câncer de intestino. “A lentidão no trânsito intestinal, o longo contato de substâncias carcinógenas com a parede do intestino e a alteração da flora intestinal podem causar o câncer, a terceira causa mais comum da doença no mundo e a segunda causa em países desenvolvidos”, diz o médico, ressaltando, no entanto, que isso é só uma teoria da origem da doença, tendo outros fatores importantes que também estão implicados no aparecimento do câncer intestinal, como genéticos, doenças inflamatórias crônicas do intestino, sedentarismo, pólipos no intestino grosso, entre outros.

Os principais alimentos que contêm fibras são farelo de trigo e aveia, legumes, verduras, raízes, frutas frescas ou secas, feijão, lentilha, ervilha, grão de bico, fava, soja, arroz, aveia, nozes, avelã, amêndoa e sementes. “Estudo comprovam que, além de beneficiarem o tratamento da constipação intestinal, as fibras constituem tratamento auxiliar em outras doenças, como o diabetes tipo 2, excesso de colesterol no sangue, doenças cardiovasculares e em dietas de emagrecimento”, finaliza o médico.

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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