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iPad 2 chega a lojas no exterior depois de esgotar nos EUA

iPad 2 chega a lojas no exterior depois de esgotar nos EUA

FOLHA ONLINE

25/03/2011 - 12h03
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Centenas de compradores formaram longas filas diante de lojas da Apple nesta sexta-feira para o lançamento internacional do iPad 2, que vem sendo vendido rapidamente nos Estados Unidos, causando dificuldades à empresa para atender a demanda.

Alguns analistas estimam que cerca de 1 milhão de aparelhos podem ter sido vendidos no primeiro final de semana de comercialização nos EUA, e muitos alertam que não está claro de que maneira problemas de suprimento podem afetar a disponibilidade depois que um terremoto e tsunami prejudicaram o setor tecnológico japonês.
O iPad 2, uma versão mais fina e mais rápida do tablet da Apple que incorpora duas câmeras para bate-papo em vídeo, foi lançado em 11 de março nos EUA. Alguns consumidores expressaram frustração diante da dificuldade de encontrar o produto, o que criou avaliações no mercado de que a Apple possa ter subestimado a demanda.

O lançamento internacional começou pela Nova Zelândia, seguida pela Austrália, e se estenderá a outros países entre os quais França, Reino Unido, Dinamarca, Alemanha, Itália, Holanda, Espanha, Canadá e México.

"Fantástico, minha irmã vai adorar", disse Alex Lee, um mochileiro canadense que tinha em mãos um iPad 2. Ele ocupava o primeiro lugar da fila formada duas noites antes diante da loja da Apple no centro financeiro de Sydney.

"Não fosse o iPad, eu não estaria na Austrália hoje", disse Lee, que já tinha comprado um iPad 2 nos EUA. "É como um hábito. Também entrei na fila para comprar o iPhone, na Regent Street, em Londres."

O presidente-executivo da Apple, Steve Jobs, declarou na terça-feira que a empresa estava "trabalhando com dedicação para produzir iPads para todos", numa reação aos problemas que vem sendo encontrados para atender a demanda norte-americana.

Fiona Martin, porta-voz da Apple na Austrália, se recusou a comentar sobre haver ou não estoque suficiente para atender a demanda, mas tentou acalmar os temores. "Temos um bom estoque aqui para o pessoal que está nas filas", disse.

 

O primeiro iPad, que chegou ao mercado um ano atrás, vendeu 500 mil unidades na primeira semana e chegou à marca do milhão em 28 dias. Quase 15 milhões de iPads foram vendidos em nove meses, em 2010, duas ou três vezes mais que os analistas haviam previsto.

Analistas antecipam vendas de 30 milhões de unidades ou mais este ano, o que deve gerar um faturamento de US$ 20 bilhões, mesmo diante dos aparelhos rivais lançados por outras empresas.

A equipe da Apple em Sydney distribuiu sanduíches para os compradores que esperavam na fila, e em Perth foram distribuídos água, sorvete e protetor solar, por conta de uma temperatura que deve chegar aos 36ºC.

Já em Helsinque, onde o iPad 2 deve começar a ser vendido em algumas horas, a neve e temperaturas de menos três graus pareciam estar dissuadindo os compradores de formar filas.

Myles Jihme, estudante da Malásia, aguardava diante da loja da Apple em Sydney e disse que pretendia comprar dois iPads, o máximo permitido pela Apple, e que leiloaria um deles para fins de caridade. "O dinheiro vai para um fundo de assistência ao Japão", disse.

Na Ásia, o iPad 2 estará oficialmente disponível em Hong Kong, Coreia do Sul, Cingapura e outros países a partir de abril.

Tecnologia

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

Tecnologia

Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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