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iPhone 6S: modelo importado dos EUA vai funcionar com o 4G do Brasil?

Descubra detalhes e defina qual é a melhor forma de obter o aparelho

TechTudo

26/10/2015 - 06h00
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Quem deseja comprar o iPhone 6S nos Estados Unidos precisa tomar certos cuidados. O top da Apple ainda não tem lançamento confirmado no Brasil e nem preço divulgado, mas espera-se um valor nada barato. Com isso, muitos clientes decidem adquirir o celular nos EUA ou outros países por quantias relativamente mais baixas.

Se esse é o seu caso, é preciso ficar atento a diversos fatores, especialmente à Internet 4G utilizada, que pode ser incompatível com o padrão brasileiro. Confira a análise do TechTudo para ajudar você a escolher o iPhone no exterior corretamente.

- Quais modelos são compatíveis com a rede brasileira?

Para um smartphone ser compatível com a rede brasileira, é preciso que o aparelho tenha suporte à Banda 7 da rede LTE/4G (2.600 MHz). Sempre que você for comprar um dispositivo em outro país, é importante verificar se essa faixa é coberta, não importa a fabricante.

Nos Estados Unidos, por exemplo, os modelos compatíveis com a rede brasileira são o iPhone 6S A1633 e o iPhone 6S Plus A1634. Os dois são comercializados por uma vasta lista de operadoras, com destaque para a AT&T. Além disso, há os modelos A1688 (6S) e A1687 (6S Plus), vendidos pela T-Mobile, mas que devem ser comprados apenas na opção GSM.

Os iPhones A1688 e A1687 também podem ser encontrados internacionalmente em operadoras do Canadá, Austrália, México e países da União Europeia como Reino Unido, Portugal, Alemanha e França. O aviso, porém, é o mesmo: optar pelos modelos com suporte à tecnologia GSM apenas, evitando a CDMA.

- Todas as operadoras dos Estados Unidos e Europa são compatíveis com o Brasil?

Não são todas as operadoras estrangeiras compatíveis com o Brasil. O usuário deve ficar bem atento antes de comprar um gadget no exterior, ainda que cubra a Banda 7 do 4G. Para que o iPhone seja ativado em uma operadora brasileira, ele precisa suportar a tecnologia GSM. Por isso, fuja de empresas que utilizam o padrão CDMA, afinal esse foi extinto no Brasil em 2012.

Ao comprar o seu telefone nos Estados Unidos, dê preferência às operadoras AT&T e T-Mobile - que usam GSM -, e evite a Verizon e a Sprint, que adotam o CDMA. No caso de operadoras pequenas, é importante pesquisar sobre o tipo de rede utilizada, para não ter surpresas desagradáveis.

Comprar o iPhone 6 ou esperar o 6S? Opine no Fórum do TechTudo

No entanto, se você estiver pela Europa, não é preciso se preocupar tanto. Quase todas as operadoras do Velho Continente estão na rede GSM, mas, ainda assim, vale a pena perguntar quando houver dúvidas. Por fim, se o iPhone for comprado na Ásia, é preciso ter cuidado, já que algumas operadoras, como as chinesas, utilizam redes CDMA.

- O aparelho vem bloqueado?

Há outra questão importante para os usuários observarem: a política de bloqueio das operadoras. Antes de comprar um celular na loja de uma operadora ou pela Internet, verifique se o dispositivo estará liberado para ser utilizado com qualquer empresa no Brasil.

Para tentar manter os clientes, algumas empresas de telefonia vendem aparelho bloqueado para linhas de companhias concorrentes. A prática é comum quando o usuário compra um celular dentro de um contrato, mas pode variar de acordo com a legislação local. Vale a pena pesquisar se o país onde você pretende adquirir o iPhone costuma bloquear gadgets.

- A garantia cobre um produto comprado no exterior?

A Apple, originalmente, não estendia a garantia global a modelos de iPhones não comercializados no Brasil. Como ainda não se sabe qual versão do iPhone será lançada por aqui, o modelo com cobertura garantida pela fabricante ainda é uma incógnita.

Para o alívio dos consumidores, uma decisão judicial tem obrigado a companhia a consertar qualquer iPhone, ainda que o modelo não seja disponibilizado por aqui. Isso, porém, é uma questão que pode ir parar nos tribunais e gerar problemas para os usuários.

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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