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Médicos testam remédio contra alcoolismo em jogadores patológicos

Médicos testam remédio contra alcoolismo em jogadores patológicos

Ig

25/06/2011 - 05h00
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A Santa Casa da Misericórdia no Rio de Janeiro está a procura de voluntários para realizar a segunda etapa de testes em que medicamentos usados no combate ao alcoolismo são prescritos para combater a “fissura” de jogadores patológicos (que precisam apostar dinheiro).

Assim como o alcoolismo, o vício em jogo não tem cura e o tratamento leva a crises de abstinência. A recuperação pode se dar com a ajuda de grupos como Jogadores Anônimos ou tratamento psicoterapêutico ou psiquiátrico (em que sessões de análise são combinadas com medicamentos de uso controlado).

“É muito comum ver jogadores patológicos sofrendo com depressão aguda”, afirma a psicóloga Viviane Fukugawa, integrante da equipe de pesquisa do Programa de Transtorno do Impulso do Serviço de Psiquiatria da Santa Casa.

Desta vez será testado o Naltrexone que, nos alcóolicos, bloqueia receptores responsáveis pelo efeito excitatório causado pelo bebida. A ideia é comprovar se o medicamento – de uso controlado – também é capaz de combater a “fissura” dos jogadores patológicos.

O estudo também está sendo realizado em São Paulo, no Hospital das Clínicas da USP. A pesquisa começou em 2010, com cerca de 60 voluntários em cada estado. Na primeira etapa, jogadores receberam doses de Topiramato, também de eficácia comprovada no controle de compulsão por álcool e alimentos.

A vantagem de um remédio sobre o outro é o foco do estudo. “Os dados do Topiramato e Naltrexone serão comparados e analisados ao final do processo, que ainda não tem data”, explica a supervisora do programa no Rio de Janeiro, Elizabeth Carneiro.

“De todo modo, já tivemos bons resultados. Mas como o estudo é duplo cego, ou seja, alguns voluntários recebem placebo, ainda não podemos afirmar se os casos bem sucedidos foram consequência do Topiramato, medicação testada até agora”, acrescenta Viviane Fukugawa.

Assim como o trabalho com o Topiramato, a segunda etapa, com Naltrexone, será realizada em 12 semanas (três meses). De acordo com Fukugawa, a nova fase também será feita com placebo. A cada 15 dias os voluntários terão de comparecer à Santa Casa para acompanhamento presencial. Na quinzena seguinte, o monitoramento será feito por telefone.

Simpósio vai atualizar dados

De acordo com a psicóloga Viviane Fukugawa, na próxima semana (entre os dias 27 e 30 de junho) será realizado um simpósio no Colégio Brasileiro de Cirurgiões, no Rio de Janeiro, em que serão atualizados os estudos sobre jogadores patológicos.

“Até então, sabia-se que homens eram mais propensos ao vício. Mas posso afirmar que hoje esta situação está bem equilibrada entre homens e mulheres”, diz a psicóloga.

Outro dado que será apresentado diz respeito a um novo perfil de jogador. “O que está acontecendo, por exemplo, é um número muito grande de pessoas que fazem apostas na internet”, adianta Fukugawa. “Mas, atenção, não é o jogo eletrônico em si. Para ser patológico, tem que ter apostas”, complementa.

Voluntários interessados na pesquisa na Santa Casa da Misericórdia podem se inscrever pelo telefone (21) 7871-0169 (com Elizabeth ou Viviane). Para se candidatar é preciso ter entre 21 e 65 anos.

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Xiaomi planeja investir cerca de US$ 7 bi em design de chips para disputar mercado chinês

A empresa deve apresentar também seu primeiro veículo utilitário esportivo elétrico, o YU7, e o novo smartphone Xiaomi 15S Pro na quinta-feira (22)

19/05/2025 23h00

Reprodução

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A gigante tecnológica chinesa Xiaomi deve lançar nesta semana um chip móvel de 3 nanômetros e planeja investir cerca de US$ 7 bilhões em design de chips ao longo da próxima década, afirmou seu fundador.

As iniciativas da empresa sediada em Pequim, conhecida principalmente por seus smartphones e eletrodomésticos, acontecem em um momento em que a China intensifica os esforços para alcançar a autossuficiência na indústria de semicondutores, em meio às tensões comerciais com os EUA.

O fundador e CEO Lei Jun revelou o valor do investimento em uma publicação na plataforma chinesa Weibo nesta segunda-feira. Um porta-voz da Xiaomi afirmou que o prazo para o investimento de 50 bilhões de yuans, equivalente a US$ 6,94 bilhões, começa a partir de 2025.

Além do lançamento do chip móvel Xring O1, a empresa deve apresentar também seu primeiro veículo utilitário esportivo elétrico, o YU7, e o novo smartphone Xiaomi 15S Pro na quinta-feira. Jun disse que a companhia já investiu 13,5 bilhões de yuans (US$ 1,87 bilhão) no desenvolvimento do seu chip móvel avançado.

Em outra publicação no Weibo, a mídia estatal CCTV afirmou que o chip de 3 nanômetros da Xiaomi "representa um avanço no design de chips chinês e acompanha o ritmo dos avanços tecnológicos internacionais".

O chip pode dar à Xiaomi uma vantagem competitiva na China sobre a Huawei Technologies, que enfrenta dificuldades para desenvolver chips mais avançados devido às sanções dos EUA.

A fabricante de smartphones reconquistou neste ano a liderança do mercado chinês pela primeira vez em uma década, com remessas domésticas totalizando 13,3 milhões de unidades no primeiro trimestre, alta de 40% em relação ao ano anterior, segundo relatório da empresa de pesquisa Canalys. 

 

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A bateria do seu Samsung ou Motorola está acabando muito rápido? Veja o que fazer

Erro no sistema fez com que a carga das baterias de celulares de marcas como Samsung, Motorola e Google Pixel passasse a acabar com muita rapidez

12/05/2025 23h00

Sede da Google, proprietária do sistema Android

Sede da Google, proprietária do sistema Android Reprodução

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O Google começou a liberar uma atualização do Google Play Services com a promessa de resolver um problema que tem afetado a bateria de diversos smartphones Android. O novo software, identificado como versão 25.18, já está disponível para instalação manual e deve chegar automaticamente a todos os usuários nos próximos dias.

O erro no sistema fez com que a carga das baterias de celulares de marcas como Samsung, Motorola e Google Pixel passasse a acabar com muita rapidez. Em alguns casos, os dispositivos também apresentaram superaquecimento mesmo sem uso intenso, segundo relatos publicados nas redes sociais. Procuradas pela reportagem, Motorola e Google ainda não responderam. Já a Samsung indicou que o tema deveria ser tratado com o Google.

A falha ganhou maior visibilidade na última semana, com centenas de reclamações publicadas por usuários. Muitos dizem ter tentado limpar o cache, desinstalar aplicativos de alto consumo ou reiniciar os aparelhos, mas nenhuma das soluções se mostrou eficaz a longo prazo.

A atualização liberada pelo Google busca corrigir o comportamento do Play Services, uma camada essencial do sistema Android que opera em segundo plano e gerencia funções como localização, notificações e integração com outros serviços do Google. Quando o componente apresenta falhas, pode afetar diretamente o desempenho dos aparelhos.

Ainda não há dados concretos sobre a eficácia do update na redução do consumo de bateria. No entanto, relatos de usuários apontam que a nova versão parece ter estabilizado o sistema em alguns dispositivos.

A falha atingiu usuários mesmo fora do ciclo de testes de software e pareceu afetar principalmente modelos intermediários e de entrada.

Como atualizar?

Para atualizar o Google Play Services manualmente, o usuário pode acessar o aplicativo pela Play Store, buscar pelos detalhes na loja e tocar em Atualizar.

Apesar do lançamento da correção, a recomendação é que os usuários monitorem o consumo de bateria nas próximas semanas. Aplicativos como AccuBattery ou os próprios recursos nativos do Android permitem acompanhar quais serviços consomem mais energia

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