Procurar a internet para sanar dúvidas sobre saúde dos filhos pode não ser o melhor caminho. Segundo a pesquisa feita pelo Centro Infantil de Medicina Nacional, em Washington, nos EUA, e divulgada pelo jornal Daily Mail, foram avaliadas informações sobre sono infantil, encontradas através de mecanismos de busca.
A pesquisa comparou informações disponíveis em 1300 sites com as orientações dadas pela Academia Americana de Pediatria. A partir desta análise, os especialistas concluíram que 43,5% dos sites forneceram informações precisas, mais de 25% forneceram informações irrelevantes e 28% dos sites continham informações totalmente inúteis.
"O estudo foi importante para mostrar que os pais não podem confiar em qualquer site. É preciso avaliar a procedência das informações", diz Rachel Moon, líder da pesquisa.
Os pesquisadores comprovaram que os sites governamentais possuíam informações mais precisas e alcançaram nota 80, numa escala de 0 a 100. Enquanto os blogs tiveram a nota mais baixa, com a média de 30,9 pontos. "É bom poder consultar a internet, mas ter acesso à informação errada é pior do que ter nenhuma informação", diz a pesquisadora.
Em 2010, 59% da população dos EUA utilizou a internet para levantar informações sobre saúde. Os pais que buscavam informações sobre seus bebês estavam entre os principais usuários. Cerca de 72% dos adultos achavam que poderiam acreditar em todas as informações disponíveis na rede.
O estudo deve ser publicado no The Journal of Pediatrics.


