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Moto G foi o smartphone mais vendido de 2014 no Brasil

Moto G foi o smartphone mais vendido de 2014 no Brasil

Redação

30/03/2015 - 22h00
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Uma matéria publicada neste final de semana pelo The Wall Street Journal confirmou uma antiga suspeita de quem acompanha o mercado de smartphones: o Moto G foi aparelho mais vendido de 2014. A informação é do IDC. Tanto sucesso ajudou não só a Motorola, agora parte da Lenovo, a dobrar sua participação de mercado, chegando em 18%, como também a ultrapassar a LG e assumir o posto de segunda maior vendedora de smartphones no País. O sucesso do Moto G foi tanto que a Motorola viu seus embarques unitários globais aumentarem 118% em 2014.

A popularidade de produtos como o Moto G no Brasil, quarto maior mercado de smartphones do mundo, mostra o quanto os celulares intermediários vão se tornar importantes para os fabricantes de todo o mundo. Segundo Ryan Reith, um analista de São Francisco do IDC, grande parte do crescimento nos próximos anos acontecerá entre aparelhos que custam de US$ 100, cerca de R$ 320, a US$ 300, em torno de R$ 1.000.

A demanda por smartphones na faixa dos R$ 1.000 deverá diminuir à medida que mais ofertas como o Moto G surgirem para os consumidores afirma o WSJ. Enquanto isso, o mercado de dispositivos premium, segmento em que atua a Apple, por exemplo, de permanecer estável em 10% a 15% do mercado daqui para frente.

O CEO da Motorola, Rick Osterloh, também acredita que a faixa dos US$ 100-US$ 300 é a ideal. Tanto que a empresa está apostando em um aparelho ainda mais de entrada, o Moto E, compatível com 4G, tela de 4,5 polegadas, e uma versão do Android que só estava presente no top de linha, o Moto X.

A matéria chama atenção ainda para a pressão que o Moto G colocou em seus concorrentes, especialmente em mercados não subsidiados, onde os clientes geralmente compram dispositivos desbloqueados pelo preço integral.  Isso é particularmente importante no Brasil, onde os custos de produção e as taxas de importação de eletrônicos são elevados diz a reportagem.

Segundo analistas consultados pelo jornal norte-americano, os celulares na casa de US$ 100, cerca de R$ 300, vão continuar a chamar a atenção de usuários que desejam entrar no mundo dos smartphones. No entanto, são os dispositivos intermediários com boas configurações e preços acessíveis que vão realmente impactar nas vendas.

Desde que Motorola lançou o Moto G quase todas as fabricantes lançaram concorrentes, inclusive a Samsung, que viu sua participação de mercado no Brasil cair de 51% para 43% em 2014. Porém, a estratégia da Motorola tem preocupado alguns analistas, pois, segundo eles, incentiva a diminuição da rentabilidade no setor. Alguns estimam que margem de lucro de dispositivos como o Moto G é inferior a 5%. Osterloh desconversa, pois não acredita em uma corrida entre as empresas, segundo ele, existe muito espaço para diferenciação, tanto em termos de software quanto de hardware.

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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