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Mulheres são maioria entre usuários de internet no Brasil

Mulheres são maioria entre usuários de internet no Brasil

diariodosertao

16/02/2015 - 09h35
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As mulheres são a maioria entre os usuários de internet no Brasil, aponta uma pesquisa do Ibope Inteligência divulgada nesta quinta-feira (12). De acordo com o estudo, 53% dos internautas são do sexo feminino e 47% são do sexo masculino. 

A pesquisa, realizada entre julho e de dezembro de 2014 e com população acima de 16 anos, dividiu os internautas de acordo com cinco critérios específicos (veja abaixo). Um deles levou em conta o Critério de Classificação Econômica Brasil.

A maior parte dos usuários de internet se concentra nas classes B (34%) e C (52%). Já a classe A soma 4% dos internautas, embora represente 2% da população. As classes D/E possuem  10% dos internautas, apesar de represetarem 21% da população. "Ainda assim, significa que uma em cada cinco pessoas das classes D/E acessa a internet", diz o estudo.

Além disso, 53% da população acessou a internet pelo menos uma vez por mês durante os três meses anteriores ao questionário.

Segundo a faixa etária, os brasileiros que têm entre 35 e 54 anos são os que mais acessam a internet (representam 34% dos acessos totais do país). Já segundo o grau de escolaridade, 50% dos usuários têm ensino médio completo, apesar de representarem somente 37% da população.

A minoria dos internatuas estudou até o ensino fundamental (20%), mesmo sendo maioria no país (45%). E 29% dos internautas concluíram o ensinou superior (na população total, somam 17%).
 

"Quando levada em conta a penetração da internet, 90% daqueles que concluíram o curso superior têm acesso à internet, percentual que recua para 71% entre os que têm ensino médio e 24% para aqueles que têm apenas o ensino fundamental", aponta o estudo.

Dentre as regiões do Brasil, o Sudeste lidera com 49% dos internautas, seguido por Nordeste (22%), Sul (14%), Centro-Oeste (8%) e Norte (7%).

Veja, abaixo, resultados da pesquisa segundo critérios específicos:

Por gênero
Mulheres – 53% dos internautas
Homens – 47% dos internautas

Por classe econômica
Classe A – 4% dos internautas
Classe B – 34% dos internautas
Classe C – 52% dos internautas
Classes D/E – 10% dos internautas

Por idade
Entre 16 e 24 anos – 28% dos acessos totais
Entre 25 e 34 anos – 32% dos acessos totais
Entre 35 e 54 anos – 34% dos acessos totais
Acima de 55 anos – 7% dos acessos totais

Por região
Norte – 7% dos internautas
Centro-Oeste – 8% dos internautas
Sul – 14% dos internautas
Nordeste – 22% dos internautas
Sudeste – 49% dos internautas

Por escolaridade
Ensino fundamental completo – 20% dos internautas
Ensino médio completo – 50% dos internautas
Curso superior completo – 29% dos internautas

Tecnologia

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

Tecnologia

Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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