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ABTA 2015

Na contramão de rivais, Vivo detona WhatsApp e descarta promoções

Na contramão de rivais, Vivo detona WhatsApp e descarta promoções

idgnow

07/08/2015 - 03h00
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As declarações do presidente da Telefônica/Vivo, Amos Genish, de que a operadora nunca fará parcerias com o WhatsApp contrastam claramente com a posição das rivais da empresa no Brasil. Em contrapartida, as rivais Claro e TIM possuem até promoções para facilitar o acesso ao app de mensagens e ligações do Facebook.

Durante participação no Congresso ABTA 2015 nesta semana, Amos classificou o aplicativo de mensagens como “pirataria no pior sentido” e ainda disse que o software comprado pelo Facebook “é bem mais perigoso do que o Netflix”, conforme reportagem da Teletime. 

"Eles (WhatsApp) estão trabalhando contra a lei brasileira. Não vai acontecer nunca de fazermos parceria, e espero que as outras operadoras acordem para isso”, afirma Amos. 

No entanto, o executivo, à frente da Vivo há poucos meses, destaca que ainda não é possível medir qual o impacto do WhatsApp nas redes ou receitas da operadora por serem lançamentos muito recentes.

TIM lança promoção

Na contramão da Vivo, a TIM lançou nesta quinta-feira, 6/8, uma promoção chamada Turbo WhatsApp, focada nos seus clientes pré-pagos e que busca “ampliar sua parceria com o aplicativo de mensagens mais popular do mundo”, como afirma a própria empresa.

Por 12 reais, os usuários da TIM podem usar até 50MB por dia com o WhatsApp durante um mês – o acesso continua liberado mesmo quando o saldo do usuário se esgota. A promoção inclui o envio de mensagens de texto, voz e vídeos pelo WhatsApp, mas deixa de fora as ligações de voz por VoIP.

Já o diretor de CMO da TIM Brasil, Rogério Takayanagi, tem um discurso bem diferente de Amos, da Vivo: “O WhatsApp já faz parte do cotidiano das pessoas, sendo usado até como ferramenta de trabalho. Por isso, entendemos que os clientes não podem ficar sem acesso, mesmo quando estão com pouco dinheiro para investir naquele mês.”

Inicialmente, a nova promoção da TIM é válida até 31 de agosto, mas a empresa destaca que a oferta pode ser prorrogada.

Claro

No mesmo caminho, a Claro oferece desde junho uma promoção que fornece acesso gratuito ao WhatsApp (e às versões mobile do Facebook e Twitter) para os clientes dos seus novos planos.

“Queremos entregar aos nossos clientes o que eles mais precisam e apreciam: navegar na Internet como e onde quiser”, disse na época de lançamento da promoção Claro Turbinada, o presidente da operadora, Carlos Zenteno.

Assim como a promoção da TIM, a oferta da Claro inclui o envio de mensagens de texto, voz e vídeos pelo WhatsApp, mas deixa de fora as ligações de voz pelo aplicativo.

Oi

De acordo com a assessoria da Oi, a operadora não tem previsão de realizar nenhuma promoção relacionada ao uso do WhatsApp. A empresa lançou uma promoção no início do ano que fornecia acesso gratuito ao Facebook e Twitter para os clientes Oi Galera, mas não incluiu o WhatsApp na oferta.

Tecnologia

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

Tecnologia

Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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