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No Brasil, Firefox OS terá celular que pode durar uma semana sem carga

No Brasil, Firefox OS terá celular que pode durar uma semana sem carga

techtudo

27/07/2012 - 12h30
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Christopher Arnold, desenvolvedor de negócios da Mozilla Foundation, aproveitou o primeiro dia do FISL (Fórum Internacional Software Livre) para falar sobre a estratégia da empresa para o futuro. Uma das prioridades da empresa é o mercado mobile, com o sistema Firefox OS, a loja de aplicativos Mozilla Marketplace, o Firefox Sync e o Mozilla Persona. A empresa confirmou que pretende ainda lançar no Brasil no ano que vem um smartphone com o sistema Firefox OS, antes conhecido como Boot to Gecko, cuja bateria pode durar até uma semana.

Antes de falar sobre as novidades, Arnold relembrou o início do Firefox: “Todos vocês sabem que o Firefox surgiu do Netscape, que foi comprado da AOL. A fundação Mozilla foi criada sem fins lucrativos, para servir como um laboratório para criar novos recursos, gerando código livre que está disponível para toda a comunidade. A AOL gostou da proposta, e investiu US$ 2 milhões”.

A maioria das inovações criadas no Firefox vieram no rastro da comunidade, que contribuiu com o código, que a fundação Mozilla recebe e depois coloca o selo de aprovação do Firefox. Para Arnold, mesmo com a participação atual de 25 a 30% do mercado de navegadores, a missão do Firefox está cumprida. "Nós não queremos dominar o mundo e sim incentivar a criatividade”.

O mercado mobile é o próximo objetivo da Mozilla, e o primeiro passo para isto é o Firefox OS. A diferença entre o da Mozilla e aquele dos concorrentes é simples: o sistema é bem mais leve pois conta com menos “camadas” e pode ser iniciado diretamente da Internet. Nas palavras de Arnold, “o Firefox OS dá ao desenvolvedor acesso direto aos APIs da câmera, SMS, telefone, contatos, mensagens e etc, o que vai tornar mais simples a vida dos programadores.”

O Firefox OS está disponível sem qualquer custo para usuários finais, fabricantes ou operadoras. Uma grande dificuldade dos desenvolvedores na App Store do iOS (iPhone e iPad) é a aprovação dos aplicativos por parte da Apple, que geralmente demora muito, sendo que muitas vezes o app é recusado sem maiores explicações. No Firefox OS, a aprovação dos aplicativos é feita pela compatibilidade com os aparelhos e não para restringir o usuário.

O Firefox Sync faz a sincronização dos dados de seus aparelhos, como por exemplo do seu notebook para um tablet, um smartphone ou uma TV. O Mozilla Persona é uma identidade de usuário, feita de forma simples e rápida. Tudo o que você precisa é informar o seu nome e e-mail. Nas palavras de Arnold: “não importa para onde você vá, que sistema resolva usar, você vai continuar com a sua identidade, que não vai estar presa a Apple, Google ou outra empresa.”

Para o Mozilla Marketplace, a proposta também é inovar. “Nós repensamos o que seria uma loja de aplicativos, diminuindo a quantidade de etapas entre o aplicativo e o cliente final, o que facilita a vida dos desenvolvedores”, diz Christopher Arnold.

No Marketplace, não existe a necessidade de pedir a aprovação da Mozilla a cada nova versão do aplicativo. O aplicativo fica hospedado na página do desenvolvedor, e uma Web App entrega o conteúdo do aplicativo para o seu tablet ou smartphone, fazendo os ajustes necessários na resolução.

Brasil é o mercado pioneiro para o Firefox OS

A fundação Mozilla fez um acordo com as operadoras Telefônica/Vivo e vai lançar no Brasil o primeiro celular do mundo com o Firefox OS, a um custo muito acessível. O motivo da escolha do Brasil para o lançamento é o tamanho do nosso mercado, e também a dificuldade que a Apple teve para entrar no Brasil com o iPhone, graças ao seu custo elevado.

Depois do lançamento no Brasil, o aparelho fabricado pela ZTE, deve ser lançado no Chile e na Argentina. “Também estamos em negociações com a Deutsche Telecom na Alemanha e a Sprint, nos Estados Unidos”.

No final da apresentação foi possível dar uma olhada no smartphone ZTE equipado com o Firefox OS. Apesar de ainda ser uma versão beta para desenvolvimento, é possível perceber que o novo sistema é promissor, principalmente pela duração da bateria, que pode chegar a uma semana, segundo o executivo da Mozilla.

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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