Tecnologia

CARROS

Nova geração de GPS funciona como item de segurança

Tecnologia é capaz de analisar a topografia da pista e informar declives e aclives acentuados

folhapress

24/08/2015 - 16h40
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Depois que os guias de papel com todos os mapas da cidade foram substituídos por aparelhos de GPS, muita coisa mudou. Além de mapear caminhos, indicar rotas mais vantajosas e avisar sobre o trânsito, os navegadores devem ganhar ainda mais funcionalidade em breve.

É o caso da tecnologia eHorizon desenvolvida pela empresa alemã Continental. Ela é capaz de analisar a topografia da pista e fornecer informações essenciais de segurança ao condutor, como declives e aclives acentuados. Assim, pode também preparar o veículo para uma descida íngreme após uma curva, por exemplo.

"O sistema também auxilia na economia de freios e ajuda a poupar cerca de 3% de combustível", diz Eduardo Zanlorenzi, gerente de pesquisa e desenvolvimento da Continental. Por enquanto, a tecnologia só é usada em frotas comerciais. "Ainda não há demanda para veículos de passeio", afirma o gerente.

HÍBRIDOS

A estratégia de avaliar a necessidade de aceleração é comum nos veículos híbridos. O Ford Fusion Hybrid possui o sistema EV+, que combina o GPS a um programa que reconhece os destinos frequentes do veículo. Com essas informações, o equipamento ajusta o comportamento do carro para otimizar o consumo da bateria.

Já o Toyota Prius, vendido regularmente no Brasil desde 2013, indica ao motorista a necessidade de acelerar ou desacelerar de acordo com o terreno, a fim de economizar energia ou gasolina.

"Monitorar a estrada é uma das principais estratégias para aumentar a autonomia dos híbridos", diz Roberto Braun, gerente de assuntos governamentais da Toyota.

Outra tecnologia que amplia a relevância do GPS está sendo desenvolvida pela multinacional sueca Ericsson. O Connected Traffic Cloud (tráfego conectado em nuvem) é uma solução que agrega e unifica informações de fontes como Google Maps, Waze e rádios de monitoramento.

"As informações são repassadas para as autoridades e ajudam a tomar decisões que podem amenizar congestionamentos", diz Alberto Rodrigues, diretor da Ericsson.

Na prática, funciona assim: se um acidente acontecer na avenida 23 de Maio, em São Paulo, será possível calcular em quanto tempo haverá reflexos na Marginal Tietê e já iniciar uma operação.

A Ericsson pretende vender o software para prefeituras e transportadoras. "Já estamos com as negociações avançadas", diz Rodrigues.

Tecnologia

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

Tecnologia

Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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