Tecnologia

misoginia

Ódio do homem pela mulher pode ser doença

Ódio do homem pela mulher pode ser doença

Vya estelar

19/01/2011 - 19h31
Continue lendo...

A misoginia é o ódio que diversos homens sentem pelo sexo feminino e tudo o que está ligado a ele. A palavra vem de miso (ódio) e (gene) mulher.

É muito importante ressaltar que esse tipo de preconceito vem se espalhando mundo afora e hoje em dia, nesse época tecnológica, podemos ver diversos blogs e sites onde homens citam ser a mulher responsável por todos os males de suas vidas.

Em consultório constato que essas afirmações e esse ódio provêm de frustrações amorosas. São homens incapazes de lidar com relacionamentos e, por esse motivo, colocam a culpa de seu mal-estar na mulher e essa se tranforma num ser monstruoso que merece ser exterminado.

Sim, não é exagero, eles chegam a citar a mulher como responsável pelo estupro e agressões físicas que recebem; afirmam que elas estão simplesmente recebendo o que merecem.

Um rapaz me confidenciou que ao contrair o vírus HIV positivo da ex-namorada, começou a olhar para qualquer mulher com olhos de ódio e pavor. Indo mais a fundo na sua historia, chego a realidade de que o vírus foi contraído por uma garota de programa, isso sem proteção e sexo seguro. Então, obviamente questiono a “culpa” da situação vinda de uma enorme falta de cuidado por parte dos dois, mas ele se revolta e grita que “não”; que a culpa é da mulher, que qualquer mulher faria o mesmo e que nenhuma delas seria capaz de reconhecer um homem de bons valores.

Qual a origem da misoginia?

Podemos começar citando a Grécia antiga, onde o machismo imperava de forma absoluta. As “helenas” eram escravas e os homens ao terem relações com outros homens se tornavam abençoados, pois interagiam com 'seres superiores'.

Esse ódio vem da atualidade?

Muitos homens me confessam que a modernidade feminina os tornam fracos, que eles não conseguem lidar com uma mulher numa situação de poder profissional ou sexual semelhante a deles, sentem que a igualdade de valores está errada.

Na verdade, esse ódio sempre existiu, assim como qualquer outro ódio. O ser humano precisa literalmente “tapar suas frustrações”, colocando a culpa em outrem, seja uma mulher, ou em qualquer minoria social.

O medo intrínseco no ser humano o faz desviar de sua realidade para grupos de pessoas que ele passa a “julgar” inferiores, causando um alivio e sensação de poder.

A mulher que é agredida, mesmo que verbalmente, deve procurar ajuda, pois a incitação ao ódio é crime.

Não tente debater com esses homens. Apenas um especialista poderá neutralizá-los através de técnicas corretas, por isso cuidado com qualquer tipo de manifestação masculina preconceituosa.

A misoginia muitas vezes é confundida com o machismo e o antropocentrismo, alguns especialistas concordam que há semelhanças e outros discordam, dizendo que são termos diferentes que significam o mesmo.

O machismo ou “chauvinismo” é a crença de que o homem é superior à mulher. A palavra "chauvinista" foi originalmente usada para descrever alguém fanaticamente leal ao seu país, mas a partir do movimento de libertação da mulher nos anos 60, passou a ser usada para descrever os homens que mantêm a crença na inferioridade da mulher, especialmente nos países de língua inglesa.

O antropocentrismo é um termo cunhado pelo antropólogo Lester F.Ward em 1903 e está intimamente ligado à noção de patriarcado. Porém, não se refere apenas ao privilégio dos homens, mas também da forma como as experiências masculinas são consideradas como iguais as experiências de todos os humanos e tidas como uma norma universal tanto para homens quanto para mulheres, mas sem dar o reconhecimento completo e igualitário à sabedoria e experiência feminina. A tendência quase universal de se reduzir a raça humana ao termo "o homem" é um exemplo excludente que ilustra um comportamento androcêntrico - propensão a supervalorizar o ponto de vista masculino.

Tecnologia

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

Continue Lendo...

O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

Tecnologia

Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

Continue Lendo...

O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).