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DIA MUNDIAL SEM TABACO

OMS defende novo pacote de cigarro sem logotipo e cores das marcas

OMS defende novo pacote de cigarro sem logotipo e cores das marcas

G1

31/05/2016 - 19h00
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Nesta terça-feira (31), quando se celebra o Dia Mundial sem Tabaco, a Organização Mundial da Saúde (OMS)  defendeu a adoção de uma nova embalagem de cigarro mais simples e neutra. A ideia, já aplicada por alguns países, é criar mais uma barreira contra o tabaco e deixar o produto menos atraente.

De acordo com a OMS, as novas embalagens devem proibir o uso de logotipos, cores, imagens da marca ou qualquer informação promocional. Ou seja: todos os nomes das marcas serão escritos com a mesma fonte e tamanho pré-definidos, sem identificação visual. Os avisos sobre os prejuízos do uso do tabaco ao organismo continuam previstos nas novas embalagens.

A organização diz que apoiará todo o esforço dos países que tentarem implementar a nova política e argumenta que a padronização ajudará a passar informações mais significativas e convincentes aos consumidores de tabaco.

Países passam a adotar
A Noruega e a Nova Zelândia anunciaram que devem adotar o novo modelo de pacote sugerido pela OMS. A decisão também foi divulgada nesta terça.

Já a Austrália foi o primeiro país a exigir a nova embalagem e, há algumas semanas, moradores da França e a Grã-Bretanha também passaram a ver o novo formato de venda pelas bancas. Canadá, Cingapura, Bélgica e África do Sul também pretendem aplicar o novo pacote.

"Devemos proteger as crianças e os adolescentes da tentação do cigarro", declarou o ministro norueguês de Saúde, Bent Hoie. O governo da Noruega introduzirá, ainda na primeira quinzena de junho, o projeto de lei que proíbe qualquer sinal distintivo ou logotipo nos produtos de tabaco. Ainda não há data para a entrada em vigor dessa proibição.

A medida faz parte das políticas do governo norueguês de combate ao cigarro. Em 2005, 25% dos habitantes eram fumantes diários; em 2015, o número passou para 13%. Outra escolha do governo foi mexer no bolso: a Noruega tem o pacote de cigarro mais caro do mundo, custando perto de 12 euros.

Já na Nova Zelândia, são necessários dois meses de consultas antes que as recomendações sobre a aplicação da medida sejam propostas ao governo até o fim deste ano.

No Brasil
Uma nova embalagem já havia sido aprovada em abril de 2015 e aplicada em janeiro deste ano. Além da foto na parte de trás do maço, que já vem com uma advertência sobre os efeitos nocivos do cigarro, a parte da frente da embalagem também traz, agora, uma advertência ocupando 30% dessa face: "Este produto causa câncer. Pare de fumar. Disque saúde: 136".

A resolução determinou o cumprimento do que já havia sido exigido pela Lei 12.546, de 2011, conhecida como Lei Antifumo por proibir o fumo em locais fechados, além do Decreto 8.262, de 2014.

Três outros projetos de lei tramitam no Congresso Nacional para garantir a padronização de embalagens de produtos de tabaco no Brasil. Nesta terça, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) e o Ministério da Saúde debateram medidas de combate ao fumo, especialmente entre os jovens. O tema do debate com o Ministério da Saúde foi, inclusive, “Embalagem de cigarro: por que padronizar?”. Os órgãos apoiam a iniciativa da OMS, mas ainda não há data uma exata para que os projetos lei sejam votados.

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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