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OMS esclarece dúvidas sobre
vício em video games

OMS esclarece dúvidas sobre
vício em video games

ASSESSORIA ONU

15/01/2018 - 17h03
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O transtorno dos jogos eletrônicos — tradução livre de gaming disorder — é definido no rascunho da 11ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-11) como um padrão comportamental que prejudica a capacidade de controlar a prática desse tipo de entretenimento. Os video games são priorizados em detrimento de outras atividades, e o jogo se torna mais importante que outros interesses e ações diárias.

O problema também é caracterizado pela continuidade ou intensificação do ato de jogar, mesmo com a ocorrência de consequências negativas.

Para que o transtorno dos jogos eletrônicos seja diagnosticado, o padrão de comportamento deve ser de gravidade suficiente para resultar em um comprometimento significativo nas áreas de funcionamento pessoal, familiar, social, educacional, profissional ou outras áreas importantes. Também deve ser observado regularmente por pelo menos 12 meses.

A fim de esclarecer dúvidas sobre a revisão da CID e a inclusão do transtorno na Classificação, a Organização Mundial da Saúde (OMS) preparou um “perguntas e respostas” sobre o tema. Confira abaixo:

O que é a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID)?

A CID é a base para a identificação das tendências e estatísticas de saúde em nível mundial e do padrão internacional de notificação de doenças e condições de saúde. É usada por profissionais médicos em todo o mundo para diagnosticar condições e por pesquisadores para categorizar essas condições.

A inclusão de um transtorno na CID é uma consideração que os países levam em conta ao planejar estratégias de saúde pública e monitorar tendências de transtornos.

A OMS está trabalhando na atualização da CID. A 11ª revisão da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde está programada para publicação em meados de 2018.

Por que o transtorno dos jogos eletrônicos está sendo incluído na CID-11?

A decisão de incluir o transtorno dos jogos eletrônicos na CID-11 tem base nas revisões das evidências disponíveis e reflete um consenso de especialistas de diferentes disciplinas e regiões geográficas envolvidos no processo de consultas técnicas realizadas pela OMS no processo de desenvolvimento da CID-11.

A inclusão do transtorno dos jogos eletrônicos na CID-11 segue o desenvolvimento de programas de tratamento para pessoas com condições de saúde idênticas àquelas características do transtorno dos jogos eletrônicos em muitas partes do mundo e resultará em uma maior atenção dos profissionais de saúde aos riscos de desenvolvimento dessa condição e, consequentemente, às medidas relevantes de prevenção e tratamento.

Todos os jogadores de jogos eletrônicos devem se preocupar com o desenvolvimento do transtorno dos jogos eletrônicos?

Estudos sugerem que o transtorno dos jogos eletrônicos afeta apenas uma pequena proporção de jogadores de jogos eletrônicos.

No entanto, as pessoas que praticam essa atividade devem estar atentas à quantidade de tempo que gastam fazendo isso, particularmente quando resulta na exclusão de outras atividades diárias, bem como quaisquer mudanças em sua saúde física ou psicológica e funcionamento social que possa ser atribuído ao seu padrão de comportamento em relação a jogos eletrônicos.

Tecnologia

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

Tecnologia

Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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