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Genética

Pedra nos rins é mais comum em homens

Pedra nos rins é mais comum em homens

Terra

21/03/2011 - 07h30
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O fator genético influencia na possibilidade de uma pessoa desenvolver cálculo renal, também conhecido como pedra nos rins. Porém, mesmo que o histórico familiar não registre um caso, vale a pena seguir uma dieta que torne mais difícil o aparecimento do problema.

 

Relatos a respeito de cálculo renal respondem por 3% da população brasileira. Eles predominam em homens com idades entre 20 e 40 anos, de acordo com dados transmitidos pela nutricionista Adriana Monaco (CRN 21751).

 

A formação do cálculo se dá pelo acúmulo de substâncias no rim, que não encontram saída pela urina, nem pelo sangue. Infecções que causam o entupimento das vias urinárias também podem contribuir para a geração da pedra. “Pessoas que, sem controle médico, tomam suplementos de vitamina D podem acabar desenvolvendo cálculo renal. É importante que esses suplementos não sejam ingeridos acima da necessidade de cada um”, diz Adriana.

 

Combinado com o cálcio, um dos principais responsáveis pelo problema é o oxalato, substância encontrada em café, nozes, beterraba, morango, chá preto, chocolate e refrigerantes à base de cola. O cálcio é encontrado em leite e derivados, ou vegetais verdes escuros.

 

Pode ser recomendada a redução no consumo dos alimentos ricos em oxalato, principalmente se a genética favorece o aparecimento de pedras nos rins. Simplesmente retirar da dieta aqueles que contenham cálcio não ajuda. “Sem cálcio na alimentação, o corpo tenta manter os níveis adequados retirando cálcio dos ossos, o que pode causar doenças relacionadas à deficiência da substância, como osteoporose”, explica Adriana.

 

Confira o papel de outros elementos da dieta, na formação de pedras nos rins, ou na maneira como ajudam a evitar o problema:

 

Hidratação: beber água é importante em qualquer idade, para ajudar na eliminação do que pode vir a se acumular no organismo. É comum que os idosos tenham reduzida a frequência com que sentem sede. Para evitar a desidratação, pode-se acostumar a beber água com algum intervalo.

 

Ácido Úrico: outra substância que acumula, formando o cálculo renal. Bebidas alcoólicas levam à produção de ácido úrico no organismo. Alimentos que contêm purina, como caldo de carne, frutos do mar e anchova também são ruins, com relação ao problema. Chá de carqueja ou cavalinha, de preferência em folha ou saquinhos, ajudam a evitar o acúmulo de ácido úrico.

 

Sódio: o sódio no organismo favorece a desidratação, dificultando a excreção do cálcio. Refrigerantes, alguns tipos de adoçante (feitos de ciclamato ou sacarina de sódio), molhos prontos, produtos congelados, caldo pronto para tempero, frios, molho de soja para comida japonesa (shoyo) e sal de cozinha devem sempre ser apreciados com moderação. E, em certos casos, evitados.

 

Se você já teve: de acordo com a especialista, pessoas que já tiveram pedra nos rins têm 10% mais chances de se deparar com o problema. Por isso, ao ter a pedra removida, tente levá-la a uma análise. As substâncias que compõem o cálculo orientarão o médico sobre o seu cardápio, em possíveis consultas no futuro. Tanto para ajudar a expelir outra pedra, quanto para reduzir as chances de ela aparecer.

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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