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Refeição com peixe frito é eleita a mais prejudicial à saúde

Refeição com peixe frito é eleita a mais prejudicial à saúde

r7

03/07/2013 - 04h00
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Um prato com peixe frito tem em sua composição gordura trans em quantidade suficiente para ser consumida por uma pessoa em duas semanas, em apenas uma porção, e foi eleito a pior refeição dos Estados Unidos nesta terça-feira (2) por um grupo de defesa do consumidor.

A refeição big catch, vendida na rede de fast-food Long John Silver's, contém 33 gramas de gordura trans e 3.700 mg de sódio, informou o CSPI (Centro para a Ciência no Interesse Público).

As pessoas devem se limitar a ingerir até dois gramas de gordura trans por dia, de acordo com a Associação Americana de Cardiologia, e a maioria das pessoas deve ingerir até 1.500 miligramas de sódio por dia, explicou o Instituto de Medicina.

De acordo com o diretor executivo do CSPI, Michael Jacobson, a refeição Big Catch do Long John Silver's merece ser "enterrada a 20.000 léguas submarinas".

— Esta companhia está pegando peixes completamente saudáveis e sepultando-os em uma grossa crosta de massa de gordura parcialmente hidrogenada. O resultado? Um ataque cardíaco.

O peixe é frito em óleo de soja parcialmente hidrogenado e vendido com anéis de cebola e "hush puppies", bolinhos fritos feitos com massa, farinha de milho e cebola.

Sua contagem total de calorias é baixa para uma refeição de fast-food - apenas 1.320, segundo o CSPI.

Mas a gordura trans está presente em uma quantidade alarmante, o dobro da encontrada no pior prato do KFC, que tinha 15 gramas de gordura trans antes que uma ação judicial do CSPI de 2006 obrigasse a rede de fast-food a parar de utilizar óleo parcialmente hidrogenado.

O presidente do departamento de nutrição da Escola de Saúde Pública de Harvard, Walter Willett, a gordura trans proveniente de óleo parcialmente hidrogenado é uma substância prejudicial única que aumenta o colesterol ruim, diminui o colesterol bom e prejudica as células que revestem os vasos sanguíneos.

— Poderia ter explicação utilizar óleo hidrogenado na década de 1980, antes que a nocividade da gordura trans fosse descoberta, mas não agora.

A rede Long John Silver lançou o "Big Catch" em maio, descrevendo o prato como "o maior peixe que já oferecemos, pesando 7-8 onças de um Haddock 100% premium capturado nas águas geladas do Atlântico Norte".

Mas essa afirmação não condiz com a análise dos inspetores do CSPI, que encontraram "uma média de cerca de quatro onças e meia de peixe e quase três onças de massa encharcada de óleo".

O Long John Silver, que diz ser "a maior rede de restaurantes de refeições rápidas de frutos do mar do mundo", se defendeu ao comentar o assunto à AFP.

— Apoiamos nossos dados publicados sobre os alimentos e analisaremos todos os pedidos do CSPI que levantem questões sobre os nossos dados. O big catch pode ser combinado com uma variedade de acompanhamentos, incluindo milho, feijão verde, arroz, salada de repolho, batatas fritas, anéis de cebola e 'Hush Puppies.

O CSPI informou que pretende processar a rede de restaurantes se ela continuar utilizando óleo parcialmente hidrogenado em suas fritadeiras e se continuar a deturpar a quantidade de peixe na refeição e as informações nutricionais dos acompanhamentos.

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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