Tecnologia

corpo

Supertratamentos prometem eliminar a gordura localizada

Supertratamentos prometem eliminar a gordura localizada

IG

10/12/2011 - 20h30
Continue lendo...

Tratamentos modernos prometem reduzir medidas e, consequentemente, a celulite. Os preços elevados refletem o custo dos aparelhos de tecnologia avançadíssima. Mas se a sua praia é investir num corpo sequinho para este verão, confira cinco opções de sucesso.

Coolsculpting congela e destrói a gordura
O Coolsculpting chegou ao Brasil no meio de 2011, mas é tão promissor que continua sendo o tratamento mais badalado do ano. E não é para menos: em apenas uma sessão ele elimina 25% da gordura localizada. Melhor que isso, as células de gordura detonadas não se recompõem. Funciona da seguinte forma: uma peça acoplada ao aparelho, que parece uma ventosa, suga a região escolhida. Ela emite ondas frias que podem chegar a 2 ºC. “O paciente sente uma sucção forte seguida de uma sensação intensa de frio, que logo melhora”, conta a dermatologista Roberta Bibas, do Rio de Janeiro. O frio cristaliza os lipídios das células gordurosas, que em três semanas sofrem morte natural, a chamada apoptose. Os resultados aparecem em até dois meses, tempo que o organismo leva para eliminar a gordura por meio da urina e das fezes.

Apesar dessa gordura circular pelo organismo, estudos comprovaram que não há alteração de colesterol, triglicérides ou função hepática. “É ideal para quem está próximo do peso ideal, mas com aquela gordurinha localizada resistente à dieta e ao exercício físico”, explica Roberta. Na maior parte das vezes, uma sessão é suficiente para atingir o resultado desejado – a segunda aplicação só pode ser feita após dois meses.

Uma sessão de Coolsculpting chega a custar R$ 3 mil por região tratada – braços, culote, costas, coxas e abdômen. Por conta dos bons resultados, a técnica é comparada à lipoaspiração, só que sem agulha e anestesia.

V3 Contour utiliza ondas de alta frequência
O ultrassom já é um velho conhecido das frequentadoras de clínicas estéticas. A cada ano surgem novas tecnologias que buscam tirar maior proveito do potencial das ondas que agem no rompimento das células de gordura. A mais nova invenção é o V3 Contour. Como o próprio nome sugere, o aparelho atua em três frequências diferentes na camada adiposa. Também conhecido como ultrassom triplo focado – esse é o nome técnico –, o V3 conta com um software que guia o procedimento. A máquina mapeia a área a ser tratada e impede que o disparo seja dado no mesmo lugar mais de uma vez, evitando irregularidades no contorno corporal. “Ele atua na gordura subcutânea e não na pele, como os outros ultrassons estéticos, e a quebra das células de gordura é imediata e permanente”, diz o dermatologista Jardis Volpe, de São Paulo.

A região é demarcada com adesivos “alvos”. A câmera do aparelho faz um mapeamento digital da área e, automaticamente, são definidos os pontos dos disparos. A sessão dura cerca de uma hora. “Durante o tratamento, recomendo não ganhar peso e, além disso, evitar bebidas alcoólicas e alimentos muito gordurosos nas primeiras 48 horas após as sessões”, explica Volpe.

O V3 Contour pode ser aplicado em qualquer região corporal com concentração de gordura. O médico recomenda de três a cinco sessões quinzenais. Os efeitos aparecem a partir de 15 dias após a primeira aplicação. A sessão custa cerca de R$ 1.500.

Smartlipo usa laser para esculpir as curvas
Todos os efeitos de uma lipoaspiração, mas sem a recuperação sofrida. Essa é a promessa do Smartlipo, um equipamento que emite laser por meio de microcânulas com diâmetro de um milímetro. O laser rompe as membranas dos adipócitos, eliminando a gordura para depois o médico aspirá-la. O procedimento dura até duas horas e é ministrada anestesia local para o paciente não sentir dor. É possível voltar às atividades normais logo em seguida, dizem os especialistas. “É indicado para todas as áreas do corpo, inclusive joelhos e braços”, conta o cirurgião plástico Leonardo Christaldo, da Clínica Club Corpus, no Rio de Janeiro.

A Smartlipo não funciona para eliminar uma quantidade muito grande de gordura. É indicada para quem está dentro do peso, mas com algumas saliências indesejadas. O procedimento, feito com cirurgião plástico, custa cerca de R$ 5 mil por área. 

Radiofrequência potente é o segredo do Freeze MP2
A radiofrequência é a estrela desse tratamento que chegou ao Brasil no segundo semestre deste ano. A diferença do Freeze MP2 para os outros que utilizam o mesmo princípio é a potência. “Na prática, é como se os pulsos fossem se ‘superpondo’ uns aos outros com o aquecimento uniforme da superfície e da profundidade”, explica Daniela Nunes, diretora médica da Slim Clinique, no Rio de Janeiro.

Daniela diz que os primeiros resultados são notados já na primeira sessão, mas recomenda de quatro a seis aplicações. “Quem tem uma vida regrada pode voltar para a manutenção depois de quatro meses. Já as mais sedentárias precisam passar pelo tratamento novamente depois de dois meses”, sugere. O Freeze MP2 pode ser feito nos glúteos, parte posterior da coxa, culotes, abdômen e braços. Cada sessão de 50 minutos custa R$ 450, em média.

Reaction une radiofrequência e vácuo contra gordurinha
O Reaction une duas tecnologias: a radiofrequência e a terapia a vácuo. O calor da radiofrequência atua nas células de gordura, contribuindo para a redução do volume, enquanto o vácuo estimula a circulação local e a drenagem linfática. Resultado: contorno corporal mais sequinho e harmonioso. O tratamento é personalizado e a potência controlada pelo profissional. As ondas podem atingir todas as camadas dérmicas de maneira simultânea. Quatro a oito sessões semanais – que duram 40 minutos – são suficientes para obter bons resultados. Camila Cheloni, fisioterapeuta da clínica Alan Landecker, diz que exercícios e boa alimentação aceleram os resultados, claro.

R$ 500 é o valor da sessão por área a ser tratada. O Reaction pode ser feito no abdômen, flancos, coxas e bumbum

Tecnologia

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

Continue Lendo...

O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

Tecnologia

Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

Continue Lendo...

O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).