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Viber reage ao WhatsApp e libera no Brasil ligações gratuitas para telefone

Viber reage ao WhatsApp e libera no Brasil ligações gratuitas para telefone

melhorcelular

26/02/2014 - 02h00
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Um dia após o WhatsApp anunciar que vai liberar ligações telefônicas entre usuários do aplicativo, o concorrente Viber contra-atacou e passa a liberar a partir desta terça-feira (25) chamadas telefônicas para qualquer telefone fixo gratuitamente.

Comprado pelo Facebook por US$ 16 bilhões, em um negócio que pode chegar a US$ 19 bilhões, o WhatsApp foi incensado pelo fundador da rede social, Mark Zuckerberg, por ter potencial de chegar a um bilhão de usuários. Os elogios parecem não ter assustado o rival, Viber, comprado no começo de fevereiro pela Rakuten por US$ 900 milhões.

“Nós queremos ser o maior aplicativo de mensagens do mundo. Essa é a nossa ambição. Se eles querem ter mais de um bilhão, a gente quer ter mais do que o um bilhão deles", dispara Luiz Felipe Barros, diretor geral do Viber no Brasil, respondendo a Zuckerberg. Enquanto o WhatsApp possui 465 milhões de usuários, o Viber afirma ser usado por quase 400 milhões.

"Quem precisa se defender é o WhatsApp. Eles estão três anos atrasados em relação a gente, que libera ligações gratuitas entre os usuários desde o lançamento. Sabe-se lá quanto tempo eles ainda vão demorar para liberar ligação de voz para usuários de fora do WhatsApp", afirma o executivo ao G1.

A iniciativa do Viber no Brasil é uma reação ao anúncio durante o Mobile World Congress, feito pelo cofundador e presidente-executivo do WhatsApp, Jan Koum, de que o aplicativo vai liberar chamadas telefônicas entre os usuários.

VoIP
Desde que foi lançado, o Viber permite que seus usuários façam isso gratuitamente. Em novembro, o aplicativo lançou uma nova função, chamada Viber Out, que libera também ligações telefônicas diretamente para números de telefone fixo ou de celular. Para fazer essas ligações, porém, os usuários têm de comprar créditos. O pacote de créditos mais em conta sai por US$ 5.

Durante duas semanas essas chamadas não serão mais cobradas. Barros não chama a campanha de contra-ataque ao anúncio do WhatsApp, mas de comemoração pelo avanço do app no Brasil. Nos últimos três dias, foram 600 mil novos usuários. A compra do WhatsApp pelo Facebook, diz, só ajudou.

“No dia da compra, as pessoas rapidamente começaram a falar da compra no Twitter, que iam mudar do WhatsApp para o Viber e a gente aumentou em três vezes o nosso volume de downloads médio diário”, disse. “No dia seguinte, a gente manteve a média. E no sábado teve a queda do WhatsApp. Ainda não se sabe exatamente porquê. O motivo argumentado por eles parece bastante frágil, então a gente saltou para a segunda posição da App Store.”

Para que a iniciativa perdure, a companhia criou um gatilho: se o volume de mensagens de texto crescer 25%, as ligações continuam gratuitas por mais uma semana.

No Viber Out, a chamada para telefone fixo ou celular começa como uma ligação VoiP (Voz sobre IP, ou seja, pela internet), mas depois tem de ser conectada à rede das operadoras. Por isso, o Viber tem de remunerar as companhias telefônicas. Com a promoção, o aplicativo internalizará esse custo.

Assim como o WhatsApp, o Viber informa que a compra milionária não afetará a forma como ganha dinheiro com o aplicativo e que o objetivo é aumentar o número de usuários. “A gente continuou independente. O que mudou é que a gente tem mais recurso para investir em iniciativas como essa no Brasil”, afirma Barros.

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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