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Só por convites

WhatsApp libera o recurso de ligações para usuários de Android; país incluso

WhatsApp libera o recurso de ligações para usuários de Android; país incluso

tribunadabahia

15/03/2015 - 06h00
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Agora é quase oficial: o recurso de chamadas telefônicas via WhatsApp, anunciado em 2014, já está disponível para usuários de Android, inclusive no Brasil.

Para que a função de ligação seja habilitada, é preciso estar com a versão mais recente do aplicativo instalada, 2.11.561, além de receber uma chamada telefônica de convite de alguém que já esteja com a funcionalidade habilitada.

A ausência de um comunicado oficial por parte do WhatsApp dá a entender que o recurso está mesmo sendo liberado aos poucos. Só por convites e só para usuários Android. Nem mesmo com convites os usuários de iOS conseguem fazer chamadas telefônicas pelo aplicativo.

A versão compatível com o recurso de ligações já está disponível na Google Play, loja de aplicativos do sistema Android, desde quinta-feira (12.03).

Anteriormente, era necessário ir atrás de uma versão do WhatsApp que só estava disponível no site do serviço, e instalar essa versão “por fora”, ou seja, mudando as configurações de segurança do Android e permitindo a instalação de apps de "fontes desconhecidas" no aparelho.

O iG testou o recurso no final da manhã dessa sexta-feira (13.03) e pode comprovar que está funcionando. Primeiro, atualizamos o aplicativo do WhatsApp via Google Play para a versão disponibilizada no dia 12 de março. Logo de primeira, a ligação convite não habilitou a nova função no app.

Foi só depois da segunda ligação convite que o aplicativo mudou sua interface e ganhou as tão esperadas abas, dentre elas a de ligações.

Também tentamos convidar um usuário de iOS, sistema da Apple, mas o próprio WhatsApp avisou que aquele contato precisaria de uma nova versão do app, ainda não disponível no iTunes.

Com a funcionalidade habilitada na aba de ligações do WhatsApp, o usuário pode finalmente ligar para seus contatos utilizando a rede de dados, 3G ou 4G, ou ainda Wi-Fi, economizando, desta forma, a franquia de minutos da sua operadora.

A qualidade da ligação ainda é instável, algumas boas, outras ruins, pois depende do sinal da operadora ou da rede de Wi-Fi ao qual o usuário está conectado.

De qualquer forma, o recurso funciona, e de forma bem similar às chamadas telefônicas do Facebook Messenger e do Viber. Vale lembrar que essa funcionalidade não é nova, além dos aplicativos já citados, o Skype faz isso há algum tempo.

Saiba qual a sua versão do WhatsApp

Para saber que versão do WhatsApp está rodando no seu smartphone vá no menu do lado direito, os três pontinhos, e selecione "Configurações". Depois "Ajuda" e logo após "Sobre". Nesta tela vai aparecer o número da sua versão. A que é compatível com o recurso de ligações é a 2.11.561.

Caso seu smartphone não esteja configurado para baixar as atualizações de aplicativos automaticamente, abra a Google Play e digite "WhatsApp". Se a versão que você possui não é a mais recente a própria loja vai disponibilizar um botão de "Atualizar". Atualize.

Com a versão mais recente no seu aparelho, torça para receber uma ligação. Ou saia procurando entre seus contatos quem já tem o recurso e pode te convidar.

Tecnologia

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

Tecnologia

Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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