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Zuckerberg quer que Facebook seja "líder em privacidade"

Zuckerberg quer que Facebook seja "líder em privacidade"

terra

30/11/2011 - 12h44
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Após assinar um acordo com a Comissão Federal de Comércio (FTC) dos Estados Unidos, Mark Zuckerberg, fundador e CEO do Facebook, fez um post no blog oficial da rede se manifestando sobre o entendimento. Acusado de "enganar" os consumidores quando mudou a política de privacidade em 2009, o Facebook se comprometeu, na terça-feira, a pedir autorização aos usuários sempre que alterar as regras de compartilhamento do site.

"Sou comprometido em fazer o Facebook ser o líder em transparência e controle de privacidade", afirma o executivo no post. Ele aponta uma série de melhorias implantadas neste ano para ampliar o controle que o usuário tem sobre seu conteúdo, e avalia que esse controle é um fator chave para que as pessoas se sintam seguras para compartilhar informações online.

Sobre o acordo com a FTC, Zuckerberg lembra que Google e Twitter chegaram a entendimentos semelhantes recentemente. "Esses acordos criam um escopo de como as companhias deveriam abordar a privacidade nos Estados Unidos e em todo o mundo", opina o fundador do Facebook, para quem os compromissos também "ajudam a dar forma a um novo padrão de privacidade para a nossa indústria".

O texto do blog não perde a oportunidade e sai em defesa da rede social fundada pelo CEO. Zuckerberg argumenta que algumas das reclamações da FTC já haviam sido corrigidas antes da assinatura do acordo. "Reclamaram do programa Verified Apps, que encerramos há quase dois anos, em dezembro de 2009", exemplifica.

O acordo com a FTC também prevê auditorias periódicas no Facebook para avaliar as práticas da empresa em relação à privacidade dos usuários. Segundo Zuckerberg, as auditorias serão feitas a cada dois anos por uma empresa externa.

Também foram criados dois cargos para monitorar a questão e "garantir que nosso compromissos serão refletidos no que fazemos interna e externamente". Erin Egan assume a recém-criada posição de Executiva-chefe de Políticas de Privacidade, e vai "liderar o engajamento de abertura ao público global e de debate sobre privacidade online". Egan era codiretora de um escritório de advogados especializado em privacidade e segurança de dados. Michael Richter, até então conselheiro-chefe de privacidade, assume como Executivo-chefe de Privacidade em Produtos, e vai "expandir, melhorar e formalizar os programas já existentes de revisão interna de políticas de privacidade".

"No geral, acho que temos uma boa história em oferecer transparência e controle sobre quem pode ver suas informações", disse Zuckerberg. "Mas acredito que um pequeno número de erros importantes, como o Beacon quatro anos atrás e a execução pobre na transição do nosso modelo de privacidade, há dois anos, ofuscaram muito do bom trabalho que fizemos", admitiu.

"Continuaremos a melhorar o serviço, construir novas formas para você compartilhar e oferecer novos modos de proteger você e sua informação melhor do que qualquer outra companhia no mundo", conclui Zuckerberg.

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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