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O novo Porsche 911 Turbo S

O esportivo traz um novo motor de 3,8 litros e assume de vez a Aerodinâmica Adaptativa

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O emblemático 911 Turbo S vem mais potente, dinâmico e confortável. Mas isso não é o mais importante. A nova geração do esportivo alemão traz como grande destaque a Aerodinâmica Adaptativa, a Porsche Active Aerodynamics (PAA), que adapta as características do veículo à situação de uso, à velocidade e ao modo de condução selecionado com mais precisão. A PAA estreou mundialmente na geração anterior do 911 Turbo, lançada em 2014. Com isso, todas as linhas de modelos desde o 718 até o Panamera e o elétrico Taycan agora trazem elementos aerodinâmicos ativos. “Um baixo coeficiente de arrasto é desejável para maximizar a velocidade e o baixo consumo, enquanto uma alta força vertical é vantajosa para o dinamismo de condução. Porém, essas duas características se contradizem. A Aerodinâmica Adaptativa resolve os conflitos entre esses dois objetivos diferentes. A grande expansão do sistema inteligente no Porsche 911 Turbo S possibilita alcançar uma amplitude muito maior entre as configurações aerodinâmicas que visam o maior dinamismo de condução e o mínimo de arrasto”, explica Thomas Wiegand, chefe de Desenvolvimento Aerodinâmico da Porsche. O modelo chega este mês às concessionárias brasileiras, com preço sugerido de R$ 519 mil.

O 911 Turbo S é alimentado por um novo motor boxer de 3,8 litros com dois turbocompressores VTG, com indecentes 650 cavalos de potência e absurdos 81 kgfm de torque, associado à transmissão Porsche Doppelkupplung (PDK) de 8 marchas, que fazem o esportivo acelerar de zero a 100 km/h em 2,7 segundos e atingir a velocidade máxima de 330 km/h, tudo afinado a legítimos números de competição. As dimensões do 911 Turbo S foram aumentadas de acordo com a dinâmica de condução aprimorada: está 4,5 centímetros mais largo acima do eixo dianteiro (1,84 metro) e a largura total é dois centímetros maior, fechando em 1,90 metro. A Aerodinâmica Adaptativa agora inclui abas de ar de resfriamento controladas na frente, enquanto a asa traseira maior foi projetada para dar mais força descendente. Pela primeira vez, o 911 Turbo S transfere sua força para o chão com pneus mistos em dois tamanhos: de 20 polegadas com dimensões únicas 255/35 na frente e 21 polegadas na traseira com pneus 315/30.

Os flaps de resfriamento ativos são novos. Juntamente com a lâmina defletora dianteira móvel, assim como a asa traseira extensível e inclinável, o novo modelo topo de linha da Porsche apresenta três componentes aerodinâmicas ativos. Isso permite a introdução de uma configuração Eco, juntamente com as básicas do 911 Turbo, mais especificamente, a PAA Speed e a PAA Performance. A Aerodinâmica Ativa também foi ampliada para permitir a inclusão de uma função Wet Mode (modo olhado), que desloca o equilíbrio aerodinâmico para o eixo traseiro para maior estabilidade em condições de chuva, assim como a função de freio aerodinâmico – produz um arrasto maior e mais força vertical no caso de uma frenagem total a alta velocidade, resultando assim em uma menor distância de parada e maior estabilidade de condução. A PAA é usada ainda para adaptação do fluxo de ar ao redor do veículo quando a capota da versão conversível está aberta.

Um sistema inteligente de gerenciamento de energia é responsável por alcançar um equilíbrio entre a necessidade momentânea de resfriamento, a energia elétrica para operar o ventilador do radiador e o benefício aerodinâmico dos flaps do ar de arrefecimento. Com isso, os flaps do ar de resfriamento são fechados a partir de 70 km/h, levando a um ganho na economia de combustível no uso diário. Acima de 150 km/h, os flaps se abrem linearmente para obter o máximo de equilíbrio aerodinâmico em alta velocidade. O dinamismo de condução tem prioridade e, assim, os flaps do ar de resfriamento são abertos quando os modos de condução “Sport”, “Sport Plus” e “Wet” são ativados e se o Porsche Stability Management (PSM – Gerenciamento de Estabilidade) estiver desativado ou o botão do defletor for pressionado.

A lâmina variável do defletor dianteiro aumenta o ângulo de entrada e contribui para a facilidade de uso no dia a dia: a distância livre do solo é maior na posição básica e, dessa forma, fica mais adequada para manobras de estacionamento ou para passar sobre lombadas de controle de velocidade. Feito de plástico flexível (elastômero), o defletor dianteiro tem atuação pneumática e conta com várias possibilidades de ajustes. Na posição básica, a lâmina do defletor é recolhida completamente e fixada em sua posição sob a carroceria do 911 Turbo S pela pré-carga do elastômero e por ímãs. Na opção Speed, somente as duas áreas externas da lâmina são estendidas. Assim, mais ar é direcionado ao redor da carroceria e a força ascendente no eixo dianteiro é reduzida. Já na opção Performance, todos os três segmentos da lâmina são estendidos. Essa condição proporciona uma aerodinâmica voltada ao desempenho, com o máximo de força vertical possível sobre o eixo dianteiro. Nessa posição, o logotipo “911 turbo S” incrustrado fica visível no centro do defletor.

O aerofólio traseiro pesa quase 500 gramas a menos em relação ao do modelo anterior, entretanto, tem uma área efetiva 8% maior. A base da asa tem um núcleo de espuma com elementos forjados. A estrutura consiste de uma parte superior com duas camadas de plástico reforçado com fibra de carbono e da parte inferior com uma camada de plástico reforçado com fibra de vidro. O ajuste elétrico da asa – que pode ser estendida e inclinada –, ocorre dependendo da velocidade e do modo de condução selecionado. Na posição Eco, com a asa recolhida, é disponibilizada uma faixa maior de velocidade, para que o veículo possa ser dirigido com o mínimo de arrasto. Na posição Performance II, com ângulo de ataque reduzido para velocidades acima de 260 km/h, diminui o arrasto e reduz a carga sobre os pneus do eixo traseiro, evitando o aumento de pressão nos compostos. A vantagem desses recursos é o alto potencial dos pneus em termos de dinâmica longitudinal e lateral para o desempenho na condução e na operação especialmente esportiva do veículo, como em pistas de corrida. O uso cotidiano e o conforto de condução também saem ganhando com a pressão sobre os pneus adaptada. Já na posição Wet (molhado), a asa traseira é bem estendida, mas ainda não é inclinada. Em combinação com o defletor dianteiro completamente recolhido, quando o modo Wet é ativado, o equilíbrio aerodinâmico é deslocado para o eixo traseiro. O resultado é uma maior estabilidade atrás, garantindo mais segurança em superfícies molhadas.  

Novo SUV

Nissan apresenta o Kait no Brasil

Visual moderno, produção nacional e preços a partir de R$ 117 mil

03/12/2025 14h13

Novo Nissan Kait aposta em design atualizado, espaço interno e preços competitivos para disputar o segmento de SUVs compactos

Novo Nissan Kait aposta em design atualizado, espaço interno e preços competitivos para disputar o segmento de SUVs compactos Divulgação

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A Nissan revelou oficialmente o Kait, seu novo SUV compacto que será produzido no Complexo Industrial de Resende (RJ) como parte do investimento de R$ 2,8 bilhões da marca no país. O modelo chega para ocupar a faixa de entrada do segmento e substituir o antigo Kicks Play, mantendo a mesma plataforma e motor 1.6 aspirado com câmbio CVT, porém com um visual totalmente renovado. Faróis bipartidos, lanternas finas interligadas e linhas mais modernas aproximam o Kait da identidade global recente da marca.

Novo Nissan Kait aposta em design atualizado, espaço interno e preços competitivos para disputar o segmento de SUVs compactos

Com cerca de 4,30 m de comprimento, entre-eixos de 2,62 m e porta-malas de 432 litros, o novo SUV preserva o espaço interno que sempre foi ponto forte do seu antecessor. A Nissan deve oferecer três versões — Sense, Advance e Exclusive — com equipamentos atualizados e uma cabine redesenhada. O preço de lançamento para versão de entrada, Active é de R$117.990, Sense Plus, R$139.590, Advance Plus a partir de R$149.800 e a topo, chamada de Exclusive tem o preço sugerido de R$152.990. Posicionando o Kait abaixo da nova geração do Kicks e de frente para concorrentes como Renault Kardian, Fiat Pulse e Volkswagen Tera.

Novo Nissan Kait aposta em design atualizado, espaço interno e preços competitivos para disputar o segmento de SUVs compactos

A estratégia da marca inclui também exportar o modelo para mais de 20 países da América Latina, fazendo do Brasil o centro de produção do novo SUV. Com visual mais atual, espaço competitivo e foco em custo-benefício, o Nissan Kait chega para reforçar a presença da marca no segmento de SUVs compactos e atrair consumidores que buscam um zero-quilômetro com design moderno e manutenção já conhecida.

Novo Nissan Kait aposta em design atualizado, espaço interno e preços competitivos para disputar o segmento de SUVs compactos

Tecnologia nacional

Ford Ranger Híbrida Plug-in terá motor flex desenvolvido no Brasil

Picape eletrificada será lançada em 2027 na América do Sul

13/11/2025 16h34

Ranger Híbrida Plug-in com motor flex feito no Brasil.

Ranger Híbrida Plug-in com motor flex feito no Brasil. Foto: Divulgação

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A Ford anunciou que a nova Ranger Híbrida Plug-in contará com um motor flex desenvolvido no Brasil, voltado especialmente para as condições e combustíveis do mercado local. O projeto é liderado pela engenharia da Ford América do Sul, no centro de Tatuí (SP), que se consolida como um polo global de inovação da marca.

A picape, prevista para chegar à América do Sul em 2027, combina propulsão elétrica com a versatilidade do motor flex, oferecendo desempenho robusto e menor impacto ambiental. O sistema híbrido plug-in permitirá rodar em modo 100% elétrico em trajetos curtos, mantendo a força e a autonomia que caracterizam a linha Ranger.

O desenvolvimento do novo trem de força reforça o compromisso da Ford em investir em soluções sustentáveis sem abrir mão da potência e da durabilidade exigidas pelos consumidores da categoria. O modelo também simboliza a integração entre engenharia regional e estratégia global da marca.

O complexo de Tatuí abriga, além do campo de provas, um Centro de Diagnóstico Avançado e a Ford Academy, espaços que apoiam a formação técnica e o desenvolvimento de novas tecnologias. Hoje, o time brasileiro é responsável por cerca de um terço das funcionalidades aplicadas nos veículos Ford em todo o mundo.

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