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Ranking dos 10 carros mais vendidos no Brasil no primeiro semestre de 2019

Ranking dos 10 carros mais vendidos no Brasil no primeiro semestre de 2019

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Os dados divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) revelam que o mercado brasileiro emplacou 1.248.899 unidades de carros e comerciais leves no acumulado do primeiro semestre deste ano. O resultado representa um aumento de 10,8% em comparação ao mesmo período de 2018, quando foram vendidas 1.127.052 unidades.

Líder no Brasil a mais de quatro anos, o Chevrolet Onix, que virará nome de modelo em outros mercados globais, teve 116.906 exemplares vendidos no primeiro semestre, mais do dobro do segundo colocado. Somado ao desempenho no varejo do Prisma (quarto lugar, com 40.846 unidades), não fica difícil de se constatar o sucesso do Projeto Onix. Prevista para outubro, a próxima geração do três volumes produzido na fábrica do Rio Grande do Sul passará a se chamar de Onix sedã, tirando de cena o nome Prisma.

Apesar de ter ficado em terceiro no mês de junho, o Hyundai HB20, montado em Piracicaba (SP), manteve a vice-liderança no ranking, com 52.995 unidades emplacadas no semestre. O compacto brasileiro da Hyundai, lançado em 2012, terá a apresentação de sua segunda geração em seguida. Com 50.647 vendas de janeiro a junho, o Ford Ka consolidou a terceira posição no “Top Ten”. Além do bom rendimento nas concessionárias, o modelo produzido em Camaçari (BA) é o principal responsável por sustentar a produção de carros da marca norte-americana no Brasil, após a anunciada “aposentadoria” do New Fiesta com o fechamento da unidade industrial de São Bernardo do Campo (SP).

O primeiro semestre de 2019 teve forte arrancada de dois modelos ainda jovens no mercado brasileiro, caso do Renault Kwid, com 40.520 unidades vendidas e o quinto lugar, e do Fiat Argo, com 36.211 e a oitava posição. Também observou a longevidade dos “eternos” Volkswagen Gol, que já liderou o mercado nacional por quase trinta anos e cravou 38.303 emplacamentos no semestre e o quinto lugar, e a Fiat Strada, com 36.310 vendas e a sétima posição do ranking. Os dois últimos representantes do seleto grupo dos “10 Mais” é o Jeep Renegade, nono colocado, com 33.048 unidades vendidas, e o Volkswagen Polo, com 32.025 unidades e a décima posição.

Segmento que mais cresce no mundo, os SUVs mantiveram sua trajetória ascendente no primeiro semestre do ano. E o topo da tabela de vendas é ocupado justamente pela marca que deu o pontapé inicial nesse tipo de veículo, com os lendários jipes surgidos em meio à Segunda Guerra Mundial. Depois de perder a liderança para o Honda HR-V e para o Compass em 2017 e 2018, o Jeep Renegade retomou o topo das vendas em janeiro e não mais saiu de lá. O modelo feito em Goiana (PE) teve uma média mensal próxima de seis mil unidades comercializadas até junho. Na esteira dos utilitários esportivos no semestre, veio o Jeep Compass, com 28.033 emplacamentos, o Nissan Kicks (25.826), o Hyundai Creta (24.247), o HR-V (23.696), o Ford EcoSport (15.533), os Renault Captur (13.783) e Duster (13.012), o Chevrolet Tracker (8.685) e o novato Volkswagen T-Cross (7.967).

Com 222.039 unidades comercializadas entre carros e comerciais leves, a General Motors reinou absoluta no acumulado de janeiro a junho de 2019, com 17,7% de participação de mercado, posição garantida especialmente pelas vendas do fenômeno Onix e de seu colega de fábrica, o Prisma. A marca norte-americana foi seguida da Volkswagen, com 187.465 emplacamentos e 15,01% de “market share”, puxada muito pelo retorno do veterano Gol ao pelotão dos que fazem bonito nas lojas. Depois, vieram a Fiat, com 171.424 unidades vendidas e uma fatia de 13,7%, destacando o Argo, a Renault (112.849 vendas e 9,04% de “share”), capitaneada pelo Kwid, e a Ford (103.613 e 8,3%), com o terceiro colocado entre os modelos, o Ka. Na sequência, aparecem a Toyota (102.505 e 8,2%), a Hyundai (99.567 e 7,9%), a Honda (64.659 e 5,1%), a Jeep (61.270 e 4,9%) e a Nissan (43.989 e 3,5%).

"TOP" DE LINHA

Teste da picape Fiat Titano na versão Ranch

Ela ainda enfrenta entraves inesperados para crescer no segmento de picapes médias

21/09/2024 08h00

A Titano Ranch é equipada com o motor 2.2 turbodiesel de 180 cavalos de potência a 3.750 rotações por minuto e 40,8 kgfm de torque a 2 mil giros, acoplado à transmissão automática de 6 marchas

A Titano Ranch é equipada com o motor 2.2 turbodiesel de 180 cavalos de potência a 3.750 rotações por minuto e 40,8 kgfm de torque a 2 mil giros, acoplado à transmissão automática de 6 marchas Divulgação

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Para ajudar sua novata Titano a encarar as picapes médias mais prestigiadas no mercado brasileiro, a Fiat adaptou a estratégia recente das marcas chinesas. Montada na fábrica da Nordex, no Uruguai, a Titano chegou ao mercado brasileiro em três versões: a Endurance, com preço de R$ 219.990, a Volcano, a R$ 239.990, e a topo de linha Ranch, a R$ 259.990.

Na picape média da Fiat, chama a atenção o tamanho da caçamba, que leva o maior volume da categoria, com 1.314 litros – na “top” Ranch, cai para 1.220 litros, por conta do protetor de caçamba. Contudo, apesar dos preços e da caçamba avantajada, a Titano ainda não vende tão bem quanto a Fiat esperava. 

A Titano tem como base a plataforma KP1, desenvolvida pela chinesa Changan em conjunto com a PSA Peugeot Citroën. A KP1 deu origem à picape Changan Kaicene F70, lançada em 2019, e à “clone” Peugeot Landtrek, fabricada na China desde 2020. A picape média da marca francesa também é montada no Uruguai e foi lançada em outros países latino-americanos. Entretanto, no mercado brasileiro, o grupo Stellantis – que reúne as marcas Fiat, Jeep, Ram, Peugeot e Citroën, entre outras – optou por colocar na nova picape média o emblema da Fiat. A extensa rede de concessionárias e de serviços da marca italiana no país e sua liderança nos segmentos de picapes menores, com a compacta Strada – o veículo mais vendido no mercado nacional há mais de três anos – e a intermediária Toro – primeira colocada de sua categoria – contaram a favor da decisão. Para adaptação às exigências do mercado brasileiro, a Titano recebeu novos coxins de cabine, suspensões, rodas, bancos e calibrações na suspensão. 

A picape média da Fiat é equipada nas três versões com o motor 2.2 turbodiesel de 180 cavalos de potência a 3.750 rotações por minuto e 40,8 kgfm de torque a 2 mil giros, acoplado à transmissão automática de 6 marchas na Ranch. De origem PSA e fabricado na França, é o mesmo motor usado em utilitários como o Fiat Escudo e o Peugeot Boxer. A Titano conta com caixa de transferência e bloqueio manual do diferencial traseiro e oferece três modos de tração: o “2H”, o “4H” e o “4L”. 

Com 5,33 metros de comprimento, 2,22 metros de largura (com espelhos), 1,89 metro de altura (com barras longitudinais) e 3,18 metros de entre-eixos, a Titano Ranch vem com rodas de liga leve de 18 polegadas. Na frente de aspecto imponente, a grade adota temas geométricos e robustos, emoldurada pelas luzes de circulação diurna (DRL) em leds e pelo “skid plate” (protetor do motor). A grande capacidade da caçamba é garantida pela área de carga com 1,63 metro de comprimento, 1,92 metro de largura e 50 centímetros de altura, com santantônio, protetor e capota marítima. A Titano está disponível nas cores metálicas Vermelho Tramonto (a do modelo testado), Preto Carbon e Prata Billet e a sólida Branco Ambiente. A Ranch se diferencia por ter mais detalhes cromados, como nos frisos e nas maçanetas. A versão vem com seis airbags e recursos como alerta de saída de faixa, assistente para descidas acentuadas, detector de pressão dos pneus, Electronic Stability Program (ESP), assistente de partida em rampa, controle de tração e o Trailer Swing Control, para ajudar a estabilizar o reboque. A picape média é o primeiro modelo da Fiat a oferecer garantia de cinco anos, com as revisões a cada um ano ou 10 mil quilômetros.

 

Experiência a bordo

Na versão Ranch da Titano, os bancos são em um polímero que simula couro, com costuras aparentes para realçar o requinte. Os dianteiros têm ajuste elétrico e os traseiros podem ser rebatidos, o que permite capacidade de transporte de até cem quilos atrás da segunda fileira de bancos. O volante multifuncional também é em couro sintético, mas faz falta um ajuste de profundidade. O habitáculo oferece bom espaço para cabeça, pernas e ombros. Na segunda fileira de assentos, o bom ângulo de reclinação amplia o conforto. Na frente, há um console central com porta-copos, nichos para objetos e um amplo apoio de braços central, que abriga um compartimento de boas dimensões. 

Apesar de a escolha dos revestimentos internos até refletir a proposta de tornar a “top” Ranch mais sofisticada, a montagem da Titano no Uruguai não atinge o padrão de qualidade das picapes “made in Brazil” da Fiat – a compacta Strada, feita em Minas Gerais, e a média Toro, produzida em Pernambuco. Algumas peças da Titano – como a proteção plástica da alavanca interna que aciona a abertura do acesso ao tanque de combustível e as luzes internas do teto –, parecem inadequadamente fixadas ou têm aspecto frágil. 

O painel de instrumentos tem tela digital colorida de 4,2 polegadas e a central multimídia tem tela de 10 polegadas. É possível conectar e carregar dispositivos eletrônicos por meio das entradas USB no console central. O multimídia tem navegação TomTom e espelhamento para Apple CarPlay e Android Auto. O ar-condicionado digital é dual zone, e a picape oferece o sistema “keyless entry’n go” (chave presencial com partida por botão). A câmera de 360 graus ajuda na hora de estacionar e é ativada automaticamente quando obstáculos são detectados durante a manobra. 

 

Impressões ao dirigir

Para lançar sua primeira picape média, a Fiat tinha dois caminhos. Um seria desenvolver uma nova plataforma própria sobre longarinas, algo que levaria tempo e teria custos elevados. O outro, adaptar uma plataforma sobre longarinas da Stellantis, o que poderia ser feito rapidamente e com baixos custos. Não foi uma decisão tão difícil. A escolha recaiu sobre a plataforma chinesa da Changan Kaicene F70, lançada em 2019, e que em 2020 foi adotada na Peugeot Landtrek. É verdade que a indústria automotiva chinesa evoluiu rapidamente nos últimos anos, especialmente nos veículos elétricos. Porém, a plataforma chinesa de 2019 enfrenta no mercado brasileiro modelos com arquiteturas mais modernas e mais ajustados às atuais demandas do segmento de picapes médias. O resultado é que a Titano vibra mais e é mais rumorosa que as concorrentes – ou seja, não tem aquele comportamento de “SUV com caçamba”, que virou tendência nas picapes médias contemporâneas. Além disso, o motor 2.2 turbodiesel entrega força suficiente para mover os 2.150 quilos de picape com destreza, especialmente em baixos giros, mas não é tão elástico – e nem tão econômico. Na aferição do Inmetro, a Titano Ranch teve médias de 8,5 km/l na cidade e 9,2 km/l na estrada, com notas “D” na categoria e “E” no geral 

A vibração, especialmente com a caçamba vazia, torna-se mais perceptível em terrenos irregulares. Mas os bons ângulos de entrada (29 graus) e de saída (27 graus) facilitam a transposição de obstáculos no off-road. Para encará-los, a picape aproveita bem seus 23,5 centímetros de distância em relação solo, além de contar com caixa de transferência e do bloqueio manual do diferencial traseiro. Há ainda três modos de tração, o “2H” (dois High Speed), com a força ficando 100% nas rodas traseiras, o “4H” (quatro High Speed), para terrenos mais difíceis, e o “4L” (quatro Low Speed) com reduzida, para condições extremas de off-road. Já no asfalto e nos caminhos mais planos, a Titano é menos confortável do que se espera de uma picape recém-lançada. A suspensão de longo curso absorve razoavelmente bem o impacto de grandes buracos, mas não filtra tão eficientemente as pequenas irregularidades. Todavia, a picape média da Fiat não mostra flutuação em velocidades altas ou rolamento excessivo nas curvas. 

 

MOTOMAIS

Confira as dicas e novidades sobre motos e veículos especiais

20/09/2024 08h00

Quadriciclo CFMoto CForce 1000

Quadriciclo CFMoto CForce 1000 Divulgação

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Um quadriciclo entre os iates 

A edição 2024 do São Paulo Boat Show, o maior salão náutico da América Latina, realizado de 19 a 24 de setembro, é uma vitrine para as inovações.

A CFMoto, marca de veículos off-road chinesa com fábrica em Manaus, no Amazonas, apresenta na ocasião o seu quadriciclo mais potente: o novo CForce 1000, disponível em duas versões: CForce 1000 e CForce 1000 LX.

Com um motor de 963 cc, refrigeração líquida, comando SOHC de oito válvulas e injeção eletrônica Bosch, o CForce 1000 oferece estabilidade e desempenho consistentes, independentemente das condições. Já a variante CForce 1000 LX traz diferenciais exclusivos que elevam a experiência off-road.

Uma das principais novidades é a pintura exclusiva Zircon Black, que confere um visual sofisticado e imponente.

O modelo vem equipado com um novo painel MMI de 8 polegadas, “touchscreen”, proporcionando maior controle e interatividade.

Para aprimorar a conectividade, o CForce 1000 LX também oferece integração com Apple CarPlay, permitindo acesso às funções do smartphone enquanto explora novos terrenos.

Vice com ajustes

Superada apenas pela CG 160, a Honda Biz 125 é a segunda motocicleta mais vendida do Brasil. Para a linha 2025, ganhou novo motor, mudanças no design e no sistema de freios.

O motor atualizado, com 123,9 cc, é ligeiramente menor do que o da versão anterior, de 124,9 cc.

A potência aumentou para 9,53 cavalos a 7.500 rpm, enquanto o torque teve uma leve redução, agora entregando 1,03 kgfm.

O pedal de freio foi substituído por um manete no lado esquerdo do guidão para a frenagem traseira, uma alteração que aproxima o modelo do funcionamento das scooters.

O sistema de freios CBS (combinado) permanece, distribuindo a frenagem entre os dois eixos. A Biz 125 ES mantém os freios a tambor, com 130 milímetros nas duas rodas.

Já a Biz 125 EX mantém o disco de 220 milímetros na dianteira e um a tambor traseiro de 131 milímetros.

A Biz 125 ES 2025 está disponível nas cores branco, preto e vermelho, enquanto a Biz 125 EX traz opções em vermelho, branco e azul, todas com acabamento perolizado. A partida elétrica é de série. A Biz 125 ES (Essential) é oferecida por R$ 12 mil e a Biz 125 EX (Exclusive) sai por R$ 14.970.

Da Rússia, com vigor

A cruiser Izh Kortezh é fruto de uma parceria entre duas das principais indústrias da Rússia: a Izhevsk Mechanical Works e a fábrica de armamentos Kalashnikov, conhecida pela criação do AK-47, um fuzil de assalto de calibre 7,62 criado em 1947 por Mikhail Kalashnikov e produzido na União Soviética.

Em 2013, as duas empresas formaram a Corporação Kalashnikov, expandindo a sua produção para novos horizontes, como veículos blindados, automóveis e motos.

Projetada para formar a escolta presidencial russa, a moto apresenta um motor boxer de quatro cilindros e 2 mil cc, capaz de gerar 150 cavalos de potência. Atinge velocidade máxima de aproximadamente 250 km/h e acelera do zero aos 100 km/h próximo de 3,5 segundos.

Com 2,90 metros de comprimento, 94 centímetros de largura e 1,25 metro de altura, a Izh Kortezh vem com uma blindagem que a transforma em uma verdadeira fortaleza móvel. A Izh Kortezh está disponível ao público do mercado russo. 

Ofertas para setembro

A Suzuki Motos do Brasil lança sua campanha promocional para setembro com bônus a partir de R$ 5 mil para alguns modelos de seu line-up. A naked GSX-S1000 tem a oferta para os modelos 2024/2025.

A moto pode ser encomendada nas pinturas Metallic Triton Blue (azul metálico com detalhes em branco), Metallic Mat Sword Silver (cinza fosco com vermelho) e Glass Sparkle Black (preta).

Já a V-Strom 1050XT é disponível com bônus de R$ 5.300. A big trail vem nas cores amarela com detalhes em cinza, azul com branco e preto.

E a GSX-S1000GT, a grand tourer da Suzuki, pode ser adquirida com bônus de R$ 5.600, nas cores azul ou preto.

 

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