Cidades

Repatriação

Receita Federal vai excluir quem
repatriou dinheiro de origem ilícita

Auditores da Receita estão trabalhando na identificação dos contribuintes que aderiram ao programa para repatriação de dinheiro sujo.

Istoé

05/05/2017 - 08h24
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Contribuintes que tiverem legalizado dinheiro de origem ilícita no programa de repatriação serão excluídos do Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária (RERCT), segundo informações da Receita Federal. É o que irá ocorrer com o ex-gerente da Petrobras que aderiu ao programa de repatriação para legalizar dinheiro de propina de corrupção. 

De acordo com a Receita, assim que o ilícito for identificado e comprovado será efetuada a exclusão e o envolvido ficará exposto à sanção tributária e penal. 

Os processos de revisão serão efetuados pontualmente, sobretudo após o encerramento da segunda fase da repatriação quando haverá uma consolidação dos dados. 

Nesta quinta-feira, 4, a Polícia Federal prendeu três ex-gerentes da área de Gás e Energia da Petrobras, suspeitos de receberem mais de R$ 100 milhões em propinas de empreiteiras que mantinham contratos com a petrolífera. Segundo a Polícia Federal, os valores eram operados por meio de dinheiro em espécie e empresas de fachada.

 

Cidades

Com Zara e Sephora, expansão do Shopping Campo Grande deve começar em 2025

Outra novidade será na parte onde está localizada a loja C&A e o Cinemark, será feito um novo corredor, por essa razão, as lojas diminuirão

22/12/2024 17h00

Com Zara e Sephora, expansão do Shopping Campo Grande deve começar em 2025

Com Zara e Sephora, expansão do Shopping Campo Grande deve começar em 2025 Divulgação

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O Shopping Campo Grande, maior e mais famoso estabelecimento comercial da Capital sul-mato-grossense, passará por reforma e deve trazer lojas famosas como Zara e Sephora para essa nova fase.

Em audiência pública realizada pelo Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Planurb) na última quarta-feira (18), foi informado que serão feitas 150 lojas a mais, ou seja, o dobro do número atual, 660 novas vagas de estacionamento (incluindo o novo formato vertical), 4 novos restaurantes, 2 novas megalojas e 1 nova semi-âncora.

O objetivo é proporcionar conforto, lazer, maior espaço, acessibilidade e mais opções de compra ao consumidor, além de estar por dentro das tendências atuais do mercado de shopping centers.

FICHA TÉCNICA DA AMPLIAÇÃO

  • Valor investido: R$216 milhões
  • ABL (Área Bruta Locável): 12.200m²
  • Área total construída expansão shopping: 22.461m²
  • Área total construída deck parking: 34.154m² – 1.047 vagas (693 cobertas)
  • Área total construída: 56.615m²

Operações:

  • 150 novas lojas;
  • 4 novos restaurantes;
  • 2 novas megalojas;
  • 1 nova semi-âncora.

Outra novidade será na parte onde está localizada a loja C&A e o Cinemark, ali, será feito um novo corredor, por essa razão, as lojas diminuirão.

"Vai ficar bem legal, o cinema vai ter umas salas diferentes, mas para que isso seja possível, as lojas irão diminuir para que possa haver essa conectividade entre as pontas", afirmou o responsável pela elaboração do estudo de Impacto da Vizinhança

O projeto deve ter início no 2° semestre de 2025 e terminar no 1° semestre de 2028. Ao ser questionado sobre os impactos na rotina dos funcionários e clientes, um dos responsáveis, ressaltou que será feito um planejamento para que não aja interferência no funcionamento do dia a dia. 

"Quando eu falo que o shopping vai ser repaginado, essas obras, nós fazemos a noite. Então nesse período, o shopping fecha, entra a equipe, faz tudo isso durante a madrugada, chega de manhã cedo, o shopping volta a funcionar normalmente". 

Zara e Sephora

De acordo com informações iniciais já noticiadas pelo Correio do Estado, as redes de loja Zara e Sephora devem vir à essa nova expansão. Em MS, a única loja da rede Zara, localizada em Campo Grande, no Shopping Bosque dos Ipês, fechou suas portas no dia 31 de janeiro de 2021, após 7 anos de funcionamento.

Conforme informado na época, o encerramento das lojas de menor porte fez parte de uma reorganização mundial da marca, que tem como foco o aumento das vendas digitais.

Em 2019, a loja de moda e acessórios, chegou a ventilar o fechamento, mas voltou atrás após negociação com o shopping.

Já a rede Sephora está em uma possível negociação, a loja será uma novidade no ambiente campo-grandense. O centro comercial não confirmou, porém, o nome das lojas que serão inauguradas na expansão.

Atualmente, a Sephora possui 35 lojas no Brasil, nenhuma delas em Mato Grosso do Sul. Para 2024, quatro novas lojas foram ou serão inauguradas, em Londrina (PR), São Caetano do Sul (SP), Uverlândia (MG) e Belém (PA), o que já demonstra que não haverá inauguração na capital sul-mato-grossense neste ano.

SHOPPING CAMPO GRANDE

O Shopping Campo Grande está localizado na avenida Afonso Pena, número 4909, bairro Santa Fé, em Campo Grande. Foi inaugurado em outubro de 1989 e completa 35 anos em 2024.

Está situado em área nobre da Capital, transformando a região de poucas opções imobiliárias em uma das mais nobres.

Em mais de três décadas de história, passou por duas expansões/reformas e, até hoje, reúne as principais lojas âncoras do país e marcas exclusivas no estado.

Atualmente, o Shopping Campo Grande já é um dos principais polos de geração de emprego na cidade, com cerca de 2.500 postos de trabalho diretos e indiretos.

De acordo com o titular da Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio (Sidagro), Ademar Silva Junior, o shopping “reviveu” a região onde encontra-se atualmente, tornando-se uma das mais importantes da Capital.

“O Shopping Campo Grande transformou nossa capital. Se antes a cidade terminava aqui, hoje temos umas das áreas mais valorizadas da cidade. O primeiro Shopping de Mato Grosso do Sul movimentou toda essa região, incentivando a vinda de novos empreendimentos, fomentando o desenvolvimento econômico, gerando emprego e renda”, pontuou o secretário.

Com a reforma, o Shopping Campo Grande se consolidará como principal destino de compras e entretenimento do estado.

**Colaborou Naiara Camargo**

DIÁRIO OFICIAL

Prefeitura revoga licitação de R$ 16 milhões para compra de lâmpadas led

Revogação foi motivada por mudança na forma de contratação e readequação orçamentária; lâmpadas terão intensidade de luz controlada por telegestão

22/12/2024 16h31

Foto: Arquivo

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A Prefeitura de Campo Grande revogou o processo licitatório para aquisição de luminárias públicas com a tecnologia de led dimerizável com telegestão, que são lâmpadas que podem ter a intensidade de luz controlada. O aviso de revogação foi publicado no Diário Oficial do Município da última sexta-feira (20).

A licitação havia sido aberta em agosto deste ano, com previsão de abertura de propostas em setembro, na modalidade pregão eletrônico e menor preço. O valor total previsto era de R$ 16,3 milhões.

No edital, constava a aquisição de 30 mil lâmpadas de led, com três diferentes potências e fornecimento parcelado sob demanda, conforme solicitação da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep).

Revogação

"A decisão pela revogação decorre da necessidade de adequação orçamentária, bem como da opção pelo sistema de registro de preços (SRP ), em conformidade com a orientação do Tribunal de Contas do Estado do Mato Grosso do Sul", diz a justificativa para a revogação, publicada no Portal da Transparência.

Com relação à adequação orçamentária, o documento afirma que durante a análise técnica e orçamentária do processo, foi identificada a necessidade de otimizar recursos públicos, tornando o Sistema de Registro de Preços mais adequado do que o pregão eletrônico, considerando o quantitativo indeterminado e a contratação efetuada de forma parcelada, conforme demanda.

A orientação para a mudança foi do Tribunal de Contas, que apontou a conveniência de se adotar o SRP para bens cujas aquisições ocorrerão de maneira parcelada e com quantidade incerta. 

Com essa alteração na modalidade do processo licitatório, o órgão responsável pelo processo também foi alterado, transferindo a competência para Secretaria-Executiva de Compras Governamentais (Secomp).

"Ressalta-se que o certame ainda não ocorreu, não tendo sido realizadas sessões públicas ou firmado qualquer vínculo jurídico com possíveis licitantes. Dessa forma, a revogação não gera prejuízo a terceiros, preservando o princípio da segurança jurídica", encerra o documento.

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