Cidades

'Operação Rodovida'

Com radares de última geração e bafômetros, PRF inicia ação para reduzir acidentes em MS

Foco este ano será trechos urbanos, onde ocorrem mais acidentes graves.

GABRIEL MAYMONE E GABRIELA COUTO

13/12/2014 - 00h00
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Com o fim de ano, o número de veículos trafegando pelas rodovias de Mato Grosso do Sul aumenta consideravelmente. A missão das autoridades é reduzir o número de acidentes e mortes. Para isso, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) desenvolve todos os anos ação conjunta com outros órgãos de segurança como Polícia Militar, Agetran (Campo Grande), Polícia Rodoviária Estadual (PRE), Samu e Corpo de Bombeiros. 

No ano passado, por exemplo, foram registrados 678 acidentes, com 491 feridos e 56 mortes.

Este ano, o foco está em trechos urbanos, onde estão os pontos críticos, locais que registram maior número de acidentes graves (envolvendo vítimas e óbitos).

O ponto mais crítico no Estado são os primeiros dez quilômetros da BR-262, trecho de Três Lagoas. Entre outubro de 2013 ao mesmo mês deste ano, foram 99 casos, sendo 27 feridos graves e quatro mortos. Outros dois pontos críticos estão no anel viário da Capital, trecho do KM 470 ao KM 490 (os pontos são divididos em trechos de 10 km). Somando-se os dois, são 86 acidentes graves, sendo 53 feridos gravemente e oito mortes. 

Além do efetivo da PRF (não divulgado), os agentes contarão com bafômetros em todos os postos, helicóptero da PRF e com oito radares de alta tecnologia. Esses equipamentos são capazes de identificar a placa de um veículo a uma distância de 800 metros. 

Outro fator positivo apontado pela polícia é a concessão da BR-163 à iniciativa privada. A empresa responsável pela rodovia realiza o trabalho, muitas vezes, executado provisoriamente pela polícia.

No bolso

Desde 1º de novembro está em vigor o novo valor de multas para infrações de ultrapassagem (uma das grandes causas de acidentes nas estradas). Apesar de ainda estar sendo executada há pouco tempo, já há tendência de comportamento dos motoristas. Segundo a PRF, enquanto que do período de 11 a 31 de outubro foram 1018 multas emitidas em MS por ultrapassagem em faixa contínua, de 1 a 21 de novembro, já com a nova lei em vigor, o número caiu 39.6%, para 614 infrações.


Foto: Bruno Henrique / Correio do Estado

Cidades

Dnit abre sindicância sobre desabamento de ponte entre MA e TO

Apuração investigará causas e responsabilidades; trabalho será iniciado na próxima quinta-feira, 26 de dezembro

24/12/2024 21h00

Corpo de Bombeiros durante trabalho de resgate após desabamento da ponte

Corpo de Bombeiros durante trabalho de resgate após desabamento da ponte Divulgação, Bombeiros

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O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) instaurou, nesta terça-feira (24), uma sindicância para apurar causas e responsabilidades sobre o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek. A estrutura, que fazia parte da BR-226 e ligava os estados do Tocantins e do Maranhão, caiu no último domingo (22).

Os trabalhos de apuração da sindicância serão iniciados na quinta-feira (26), quando, segundo o diretor-geral do Dnit, Fabrício Galvão, “toda a comissão vai se deslocar para o local do desabamento e começará a fazer a coleta dos documentos necessários para as apurações". Inclusive pretendemos acionar órgãos externos ao Dnit para participarem dos trabalhos”.

A comissão de sindicância está autorizada a levantar fatos, requerer documentos a órgãos de qualquer esfera administrativa e analisá-los junto às demais provas obtidas durante a investigação. Também estão previstas provas técnicas, como ensaios e visitas em campo, que permitam identificar as possíveis causas que levaram ao desabamento e avaliar indicativos de responsabilidade. O prazo para a conclusão dos trabalhos é de 120 dias.

De acordo com o Ministério dos Transportes, a sindicância foi determinada pelo ministro Renan Filho. O ministério também informou que está prevista, ainda nesta terça-feira, a publicação do decreto de emergência que destinará mais de R$ 100 milhões para a construção de uma nova ponte.

Mudanças climáticas

Lula libera R$ 233 milhões em crédito para Pantanal e Amazônia

Iniciativa tem o objetivo de combater, fiscalizar e atender população atingida por estiagem e queimadas nos biomas

24/12/2024 18h00

Governo aprovou planos de apoio e combate a eventos climáticos extremos

Governo aprovou planos de apoio e combate a eventos climáticos extremos Reprodução, Marcelo Camargo/Agência Brasil

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), liberou R$ 233 milhões em crédito para o Pantanal e Amazônia. O valor está previsto na Medida Provisória (MP)  nº 1.281/2024, assinado nesta terça-feira (24).

Conforme o documento, o crédito liberado será utilizado principalmente para o atendimento da população atingida por incêndios e pela estiagem nos biomas. Segundo o Governo Federal, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima receberá um total de R$ 118 milhões, que serão repassados ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Este montante será destinado ao fortalecimento da capacidade logística das equipes de fiscalização ambiental e das brigadas federais nos locais onde há maior incidência de focos de incêndio.

Em relação à Amazônia, outros R$ 5,1 milhões serão repassados ao Ministério de Minas e Energia. O valor será empregado na ampliação e aprimoramento dos Sistemas de Alerta Hidrológico (Sah), que atua na região para reduzir os impactos da crise hídrica.

Outra parte do crédito também será utilizada para a aquisição de equipamentos, bases móveis, custeio de diárias e passagens, fretamento de aeronaves, entre outras despesas classificadas como urgentes.

Capacitação e fiscalização

Ainda segundo o Governo Federal, R$ 71,5 milhões terão como destino o ICMBio (Instituto Chico Mendes). Este investimento tem como objetivo a capacitação e estruturação de equipes de fiscalização. Entre os custos nesta categoria, estão capacitação e contratação de profissionais especializados, aquisição de equipamentos de armamento, computadores, mobiliário, monitoramento e a implementação de tecnologias que garantam um acompanhamento eficaz das áreas com risco de incêndios.

Além desta MP, Lula também editou a Medida Provisória nº 1.282/2024, que libera um crédito extraordinário de R$ 6,5 bilhões. Este valor será repassado ao Ministério das Cidades, com o objetivo de recuperar a infraestrutura de áreas impactadas por eventos climáticos extremos.

O ato é somado a MP nº 1.278/2024, editada por Lula no início de dezembro. A iniciativa autorizou a União a participar do fundo privado, administrado pela Caixa Econômica Federal, para a recuperação de áreas afetadas por desastres.

Segundo o texto, os recursos são destinados especificamente ao Rio Grande do Sul, atingido por enchentes entre os meses de abril e maio de 2024.

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