Cidades

Investigação

Polícia prende traficante procurado pelo Gaeco

O rapaz foi preso enquanto dormia, em sua residência

NILCE LEMOS

28/09/2015 - 16h23
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Policiais Militares de Itaporã, prenderam Diego Luis dos Santos Chastel, 22 anos, durante a “Operação Musaranho”, neste domingo (27). O traficante era foragido da justiça e procurado pelo Gaeco.

Segundo o site Ifato, Diego estava escondido na residência de parentes na Vila Pedra Bonita e em 2013 já havia escapado de um cerco feito pelo Gaeco. Na ocasião, depois de fugir de Itaporã, ele se refugiou em Caarapó.

De acordo com a reportagem, com a informação que Diego estaria em Itaporã, policiais militares passaram três semanas monitorando a Vila Pedra Bonita e acabaram encontrando a residência onde Diego estaria escondido.

Conforme o site, a Polícia Militar montou uma força tarefa, cercou a casa e prendeu o rapaz enquanto ele dormia. Diego foi encaminhado a Delegacia de Polícia Civil e foi transferido para Dourados onde permanecerá à disposição da Justiça.

Cidades

Com verba do Estado, carnaval de Corumbá intensifica preparativos

As escolas de samba A Pesada, terceira colocada no desfile de 2024, e a Mocidade da Nova Corumbá abrem esta semana o ensaio das baterias, que são o coração pulsante de uma agremiação

06/01/2025 18h00

Com verba do Estado, carnaval de Corumbá intensifica preparativos

Com verba do Estado, carnaval de Corumbá intensifica preparativos Sílvio de Andrade

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Surdos e tamborins dão o ritmo, anunciando os primeiros ensaios das escolas de samba de Corumbá. A antecipação da verba (R$ 1,3 milhão) de fomento destinada pelo Governo do Estado acelerou os preparativos do melhor carnaval do interior do Brasil, com muita agitação nos barracões das agremiações.

Os carnavalescos estão em São Paulo comprando material para montagem dos enredos, mão-de-obra sendo contratada para confecção dos carros alegóricos e fantasias e em breve os sambas-enredos já gravados estarão nas plataformas.

As escolas de samba A Pesada, terceira colocada no desfile de 2024, e a Mocidade da Nova Corumbá abrem esta semana o ensaio das baterias, que são o coração pulsante de uma agremiação. A bateria é um dos quesitos mais pontuados na folia corumbaense.

Para o presidente da Liesco (Liga Independente das Escolas de Samba de Corumbá), Victor Raphael Almeida, o repasse dos recursos pelo Estado foi crucial para o planejamento do desfile - dos barracões à passarela -, melhorando a qualidade da festa.

“As escolas vão se preparar com prazo maior, investindo bem o dinheiro na criação de desfiles de luxo”, disse o carnavalesco. “As escolas cumpriram todos os prazos de entrega dos sambas-enredos e enredo, e agora aguardamos os recursos da prefeitura (de Corumbá) para fecharmos o orçamento.”

Apoio da prefeitura

O adiantamento da verba do Estado, por meio da secretaria de Turismo, Esporte e Cultura e da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), foi articulado em dezembro pelo prefeito eleito da cidade, Gabriel Oliveira, com o apoio dos deputados Paulo Duarte (estadual) e Beto Pereira (federal). As escolas receberam R$ 900 mil, e os blocos, R$ 420 mil.

Nos anos anteriores, a prefeitura fez os primeiros repasses (em 2024 foram R$ 660 mil), porém no final do ano passado, em fim de mandato, o então prefeito Marcelo Iunes não se manifestou em relação ao convênio com as ligas das escolas de samba e blocos, gerando um impasse no meio carnavalesco.

O prefeito Gabriel Oliveira garantiu que o novo convênio será formalizado após tomar conhecimento da situação financeira da prefeitura, com pagamento da verba (ainda não definida) em duas parcelas. “Estamos conversando com a prefeitura e entendendo as dificuldades nesse início de ano”, disse Victor Raphael.

A Liesco já deu o “pontapé” inicial para o carnaval 2025 em setembro do ano passado, como sorteio definindo a ordem de apresentações das dez escolas de samba nos desfiles oficiais, que estão marcados para os dias 2 e 3 de março (domingo e segunda-feira), na Avenida General Rondon.

Casino on-line

Campo Grande: homem vai à Justiça para receber R$ 58 mil do "jogo do tigrinho"

Vítima chegou a emprestar dinheiro para pagar pelo desbloqueio do valor que, em tese, ganhou no jogo

06/01/2025 17h55

Plataforma de apostas que reteve valor ganho no

Plataforma de apostas que reteve valor ganho no "jogo do tigrinho" em Campo Grande Reprodução

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O administrador J.S., de 36 anos, entrou na Justiça contra as plataformas 8959Bet.com e 1859.com, conhecidas pelo “jogo do tigrinho”, para receber pelo menos R$ 78,7 mil, sendo R$ 58,7 mil por danos materiais e R$ 20 mil por danos morais.

A vítima das plataformas, sediadas em outros países, mora em Campo Grande e, segundo seu advogado, Vitor Guilhem, sofreu “grave abalo moral” em razão do desfalque financeiro ocasionado pelas plataformas de jogos on-line.

“A retenção indevida dos valores depositados pelo autor nas plataformas 8959 BET e 1859 BET, somada à ausência de suporte adequado e à frustração de expectativas legítimas, configura evidente violação aos direitos da personalidade, causando grave abalo moral ao autor”, afirma o advogado.

J.S. mantinha duas contas em plataformas diferentes, mas aparentemente vinculadas à mesma empresa, que estão bloqueando os valores que ele alega ter ganhado no jogo, mas não conseguiu sacar.

Na plataforma 8959Bet, estão sendo retidos R$ 31.000,62, enquanto outra conta registrada com um ID diferente na mesma plataforma tem valores bloqueados de R$ 12.209,66. Além disso, na plataforma 1859Bet, estaria retido um prêmio de R$ 15.519,06.

No caso específico da plataforma 8959Bet, o autor foi instruído a realizar depósitos adicionais de R$ 950, com a justificativa de que esses pagamentos seriam necessários para liberar os saques. Apesar disso, J.S. conseguiu efetuar apenas dois saques: um de R$ 12 e outro de R$ 24.

Já na plataforma 1859Bet, a vítima também precisou realizar depósitos adicionais, no total de R$ 300.

Para fazer esses depósitos, J.S. chegou a emprestar dinheiro, conforme mostram conversas via mensagens às quais o Correio do Estado teve acesso.

“A conduta das rés não apenas gerou a frustração das expectativas legítimas do autor, como também resultou em graves prejuízos financeiros e abalo moral. Ambas as plataformas se recusaram a justificar as retenções e sequer apresentaram mecanismos adequados de suporte para resolução da situação”, argumenta o advogado.

No processo, a vítima solicita o julgamento da tutela antecipada, mas o juiz da 6ª Vara Cível de Campo Grande ainda não se pronunciou. Além das plataformas de apostas, as empresas Ak Fintech Solutions Ltda. e Feng Tecnologia e Intermediações Ltda., destinatárias das transferências via Pix realizadas pela vítima, também figuram como rés na ação.

Veja a seguir as conversas entre a vítima e a plataforma: 

Plataforma de apostas que reteve valor ganho no "jogo do tigrinho" em Campo Grande

 

Plataforma de apostas que reteve valor ganho no "jogo do tigrinho" em Campo Grande

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