Cidades

Campo Grande

"Tiveram muita sorte, foi um milagre" diz bombeiro sobre acidente com Huck

Luciano, Angélica e filhos passam por exames depois de avião fazer pouso forçado

GABRIEL MAYMONE, KLEBER CLAJUS E LAIRTES CHAVES

24/05/2015 - 12h47
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“Tiveram muita sorte, pois a área é bastante acidentada. Foi de fato um milagre e revela que o piloto tem perícia bastante apurada”, disse ao Portal Correio do Estado o capitão do Corpo dos Bombeiros, Sílvio Romero sobre o pouso forçado realizado por um avião que transportava Luciano Huck, Angélica, os três filhos do casal – Benício, Eva e Joaquim -, duas babás, o piloto, Osmar Frattini, 52, e o copiloto, identificado apenas como Flávio.

Conforme o militar, quando a equipe de resgate chegou ao local, havia somente o piloto. As demais vítimas haviam sido levadas ao hospital por terceiros. O comandante da aeronave disse que buscou a família no hotel Caiman, em Miranda, região do Pantanal, e a aeronave teve problema em uma bomba de combustível de um dos lados do motor e precisou transferir a potência para o outro motor, quando teve início a perda de sustentação da aeronave. O piloto se preparou para fazer o pouso forçado na fazenda Palmeira. A aeronave chegou a bater nas cercas e deslizar de barriga por cerca de 400 metros. “A chance que ele [piloto] encontrou para pousar sem o trem de pouso foi de fato um milagre”, concluiu o militar.

O capitão médico do Esquadrão Pelicano, Mauro Pascale, ressaltou que os ocupantes da aeronave tiveram uma segunda chance, dada a energia do acidente. Ele ainda informou que as investigações já iniciaram para apurar as circunstâncias do acidente.

A proprietária da fazenda, Lorena Beatriz Leonardo, disse que a família estava reunida na sede, quando sua filha informou sobre o avião. Ela disse que havia retirado o gado momentos antes da pastagem para levá-los ao frigorífico, o que contribuiu para que o acidente não fosse mais grave.

ESTADO DE SAÚDE

A informação da Santa Casa é de que todas as vítimas estão bem e passam por radiografia e tomografia. O hospital concederá entrevista à imprensa para repassar mais detalhes.

VISITA

O governador Reinaldo Azambuja e sua esposa, Fátima, estão no hospital para conversar com a família global. Ele disse que todos estão bem.

CTI FECHADO

O setor 6 da CTI do hospital foi fechado para atender os globais.

GRAVAÇÕES

Casal está no Pantanal sul-mato-grossense desde o dia 19 de maio. Várias fotos foram postadas por Luciano e Angélica nas redes sociais. A última postada por Huck na noite deste sábado. Angélica fazia gravações para seu programa "Estrelas".

INVESTIGAÇÃO

Uma equipe do Seripa-4 (Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), de São Paulo, está a caminho do local para investigar as causas que provocaram o pouso forçado.​

Fauna

Lojista é multado em R$ 24 mil por expor cabeça de animais em Campo Grande

A ação do Ibama encontrou exposição de cabeças de onça pintada, queixadas e até a arcada dentária de tubarão no estabelecimento

20/11/2024 18h15

Crédito: Ibama MS

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Uma loja que expunha cabeças de animais silvestres foi alvo de fiscalização pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Campo Grande.

Os agentes encontraram várias cabeças de espécies da fauna sul-mato-grossense, como:

  • onças-pintadas (Panthera onca);
  • onças-pardas (Puma concolor);
  • queixadas (Tayassu pecari);
  • jacarés (Alligatoridae);
  • cervos-do-pantanal (Blastocerus dichotomus);
  • peixes pintados (Pseudoplatystoma corruscans);
  • dourados (Salminus brasiliensis).


Além disso, foram apreendidos "troféus", como a arcada dentária de um tubarão. As peças foram recolhidas, e o estabelecimento foi autuado conforme estabelece a Lei Federal de Crimes Ambientais (nº 9.605/98) e o Decreto nº 6.514/08.

O proprietário recebeu uma multa que totalizou R$ 24 mil, e os suspeitos de organizar a “exposição” irão responder pelo crime na Justiça.

É importante ressaltar que a legislação brasileira proíbe a exposição de partes de animais para comercialização, situação enquadrada na Lei de Crimes Ambientais como venda ilegal de artesanato feito com partes de animais silvestres.

Crédito: Ibama MS

Tráfico de animais


Com a ação, o Ibama tenta inibir tanto a oferta quanto a procura, bem como o tráfico de animais silvestres.

"Quanto mais raro é um animal, maiores são o interesse e o preço que pagam por ele", afirmou a superintendente do Ibama em Mato Grosso do Sul, Joanice Lube Battilani, que completou:

"Essa prática está aliada ao fato de que algumas pessoas, de forma equivocada, acreditam que esses tipos de objetos feitos com partes de animais silvestres servem como amuletos, trazendo proteção e prosperidade."

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Governo Federal

Adiado resultado de "Enem dos concursos"; prova tem 33,9 mil inscritos em MS

Exame unificado oferta 6.640 vagas em 21 órgãos públicos

20/11/2024 18h00

Enem dos concursos realizado na Uniderp, em Campo Grande

Enem dos concursos realizado na Uniderp, em Campo Grande Foto: Marcelo Victor / Correio do Estado

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A divulgação dos resultados finais do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), conhecido como “Enem dos Concursos”, foi adiada pelo Governo Federal. O adiamento acontece em virtude de uma decisão judicial que determinou a reintegração de candidatos anteriormente eliminados por falhas no preenchimento de informações no cartão de respostas.

Ao todo, 33.909 mil pessoas se inscreveram em Mato Grosso do Sul, O concurso, aplicado em 18 de agosto oferta 6.640 vagas em 21 órgãos públicos. A Justiça Federal acatou ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF), que apontou inconsistências nas orientações dadas durante o exame.

“O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos informa que a divulgação dos resultados finais do CPNU, inicialmente prevista em edital para o dia 21 de novembro, será ajustada. Um novo cronograma será divulgado amanhã (dia 21 de novembro)”, informou a pasta.

Segundo o MPF, fiscais informaram apenas a necessidade de transcrever uma frase da capa do caderno de questões, sem destacar a obrigatoriedade de marcar o número correspondente ao caderno de provas, entretanto, o edital previa eliminação apenas para quem não cumprisse ambas as exigências, o que, segundo o juiz Adelmar Aires Pimenta da Silva, do TRF1 do Tocantins,  fator que impossibilitaria justificar exclusões.

A União argumenta que as eliminações seguiram as regras do edital. Em agosto, a ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, afirmou que a marcação do caderno de provas não seria motivo de desclassificação.

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