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Bronzeamento artificial pode ser viciante

Bronzeamento artificial pode ser viciante

ig

19/08/2011 - 00h00
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As máquinas de bronzeamento artificial podem provocar experiências negativas na atividade cerebral.

Tais reações são similares ao efeito gerado pelas drogas no cérebro, já identificadas em dependentes químicos, aponta nova pesquisa.

Os cientistas já suspeitavam que a exposição frequente à radiação ultravioleta apresentasse alto potencial de vício. O estudo é o primeiro a demonstrar o que ocorre no cérebro das pessoas durante a sessão de bronzeamento.

A descoberta mostra que várias partes do cérebro envolvidas na dependência química, foram ativadas quando os participantes foram expostos aos raios UV.

Os resultados, que serão publicados na próxima edição da revista científica Addiction Biology, ajuda a explicar porque algumas pessoas insistem em usar a técnica para bronzear a pele, apesar das contraindicações e da consciência de que o procedimento eleva as chances de desenvolver câncer de pele, provoca envelhecimento precoce e o aparecimento de rugas.

"O que isto mostra é que o cérebro responde à luz UV. Tal interação é vista em áreas que estão associadas ao mecanismo cerebral de recompensa", disse Bryon Adinoff, um dos autores do estudo e professor de psiquiatria da Southwestern Medical Center, na Universidade do Texas, nos EUA.

"As áreas ativadas no cérebro durante as sessões de bronzeamento são as mesmas que vemos em usuários de drogas ou no consumo excessivo de açúcar.”

Apesar de todos os alertas públicos sobre o câncer de pele e em especial o melanoma, o bronzeamento permanece popular. Aproximadamente 30 milhões de americanos buscam por clínicas que oferecem tal serviço durante o ano. A razão é bastante objetiva: os usuários assíduos preferem a pele bronzeada, independente dos riscos.

Nos últimos anos, os cientistas começaram a questionar o comportamento dos usuários de máquinas de bronzeamento. Ao ignorar os fatores de risco e investir na técnica, essas pessoas demonstravam um comportamento viciado.

Um estudo realizado em 2005 mostrou que grande parte das pessoas que gostam de tomar sol apresentam um comportamento similar ao de alcoólatras. A conclusão foi gerada por meio de testes similares aos que são aplicados para identificar a dependência alcoólica.

Mas Adinoff e seus colegas decidiram dar um passo a diante. Eles recrutaram um pequeno grupo de pessoas que faziam bronzeamento artificial em clínicas, ao menos três vezes por semana. Estas pessoas concordaram em receber uma injeção com um radioisótopo que monitoraria suas atividades cerebrais.

Em uma das ocasiões, os participantes fizeram uma sessão de bronzeamento normal, sem nenhuma alteração. Em outra ocasião, sem que fossem informados, eles foram submetidos a um filtro especial de bloqueio dos raios ultravioletas (UV).

As imagens cerebrais mostraram que durante as sessões de bronzeamento, enquanto os voluntários eram submetidos aos raios UV, áreas importantes do cérebro, todas ligadas ao vício, eram afetadas.

Os autores também encontraram evidências de que as pessoas que participaram do estudo reconheciam – ainda que de forma inconsciente – quando eles participavam de bronzeamentos artificiais normais e quando a substância usada era diferente. Isso porque, após o final de cada uma das sessões, eles reportavam maior satisfação quando eram usados os raios UV do que quando era usado o filtro bloqueador dos raios.

“Todos gostaram mais da sessão com UV tradicional”, disse Adinoff. “Algumas pessoas foram capazes de dizer, durante a sessão, qual estava normal e qual não estava usando os raios bronzeadores.”

Adinoff afirmou que a pesquisa sugere que algumas pessoas são viciadas em bronzeamento, conclusão reforçada pela dificuldade de algumas em parar com a técnica mesmo que por períodos curtos. Ele disse que o estudo foi inspirado em uma colega, baseado na experiência dela com seus pacientes na área de dermatologia.

“Ela me contou que estava preocupada com os jovens adultos que apareciam em seu consultório com um bronzeado incrível”, conta ele.

“Ela tratava as lesões de câncer de pele nestes pacientes e eles, imediatamente, corriam para passar por novas sessões de bronzeamento.”

super dica

Saiba como fazer o backup offline do Spotify

Nova forma de ouvir música mesmo quando não há conexão à internet. Entenda como funciona este recurso no Spotify

04/10/2024 17h15

Spotify

Spotify Reprodução

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Spotify recentemente lançou uma nova funcionalidade chamada Backup Offline, que permite aos usuários ouvir músicas mesmo quando não há conexão à internet.

Aqui estão os principais detalhes sobre essa nova opção:

O que é o Backup Offline?

  • Playlist Personalizada: O Backup Offline cria uma playlist com faixas que foram recentemente transmitidas ou que estão em cache no dispositivo, facilitando o acesso a essas músicas quando a conexão à internet falha
  • Acesso Simples: Para verificar se a função está disponível, basta desligar a internet e os dados móveis do dispositivo.

Como Funciona?

  • Armazenamento em Cache: O recurso utiliza músicas que já foram baixadas ou armazenadas no cache do aplicativo, permitindo que os usuários ouçam essas faixas sem precisar de uma conexão ativa.
  • Facilidade de Uso: Ao perder a conexão, o Spotify automaticamente acessa essa playlist para garantir que a música continue tocando.

Considerações Importantes

  • Limites de Dispositivos: Os usuários devem estar cientes de que podem baixar conteúdo em até 5 dispositivos e precisam se conectar à internet pelo menos uma vez a cada 30 dias para manter os downloads ativos.
  • Atualização do App: É essencial ter a versão mais recente do aplicativo Spotify para acessar todos os recursos disponíveis, incluindo o Backup Offline.

Essa nova funcionalidade visa melhorar a experiência do usuário, garantindo que a música esteja sempre acessível, mesmo em situações onde a conectividade é limitada.

Quais são os benefícios do Backup Offline no Spotify

O recurso Backup Offline do Spotify traz diversos benefícios para os usuários Premium, especialmente para aqueles que frequentemente enfrentam a falta de conexão à internet. Aqui estão os principais benefícios:

Benefícios do Backup Offline

  • Acesso Imediato a Músicas: Os usuários podem ouvir músicas mesmo quando não estão conectados à internet, utilizando uma playlist automática que compila faixas ouvidas recentemente, eliminando a necessidade de downloads prévios.
  • Uso Eficiente de Armazenamento: O Backup Offline utiliza faixas que já estão armazenadas no cache do dispositivo, o que significa que não ocupa espaço adicional no armazenamento interno do celular[3]. Isso permite uma experiência fluida sem a preocupação com o consumo excessivo de memória.
  • Playlist Personalizada: A playlist é criada de forma automática e evolui com o tempo, adaptando-se às preferências do usuário. É possível filtrar e organizar as músicas por artista, humor ou gênero, facilitando a busca por conteúdos específicos.
  • Facilidade de Acesso: O Backup Offline aparece automaticamente no feed inicial quando o usuário está offline, tornando-o facilmente acessível sem necessidade de navegação complexa. Além disso, pode ser adicionado à biblioteca pessoal para acesso rápido.
  • Consumo Zero de Dados: Ao utilizar músicas armazenadas em cache, o recurso não consome dados móveis, permitindo que os usuários desfrutem de suas músicas favoritas sem se preocupar com limites de dados.
  • Atualização Dinâmica: A playlist se atualiza conforme o usuário continua ouvindo novas músicas, garantindo sempre um conteúdo fresco e relevante.

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