A chave para uma vida sem limites: obra traz ferramentas de autoconhecimento para as pessoas identificarem crenças limitantes, que foram adquiridas na infância e se tornaram matriz das escolhas na vida adulta.
“A vida comprova que, com os anos, nos tornamos como nossos pais. É maravilhoso replicar nossa herança emocional e lições valiosas, mas essa herança não tem como ser perfeita e ninguém está imune de acumular durante a vida certo ‘lixo’ emocional como comportamentos negativos, permanência com parceiros tóxicos, atitudes imprudentes e certos vícios que, quando nos damos conta, os nossos pais também tinham. E o que fazemos com todo esse lixo?”, questiona Rosana Decleva, psicóloga e autora de “A chave para uma vida sem limites”, logo no início da obra.
O livro combina ciência, espiritualidade e vivências pessoais da autora em um método eficaz e acolhedor que convida o leitor a iniciar uma travessia pela própria memória, com o objetivo de romper ciclos inconscientes e construir uma vida livre, plena e que seja de fato própria.
“Cresci em um núcleo familiar de classe média baixa e sofri violência psicológica e doméstica, o que era visto como parte da educação das crianças. Foram anos que afetaram minha vida, minha forma de enxergar o mundo e que me tornaram uma pessoa disfuncional, incapaz de entender por que nada dava certo para mim. Até que me acostumei com o sofrimento”, afirma Rosana.
A autora conta que foi estudar psicologia para se compreender melhor, porém terminou a graduação ainda mais confusa.
“Me inscrevi em dezenas de cursos e concluí que me faltava autoconhecimento. Tive que ter uma grande disposição para me conhecer e entender a minha história, construindo um grande quebra-cabeça, unindo bloqueios psicológicos, crenças, programações, medos e modelos de comportamento. Minha jornada de autoconsciência envolveu dor, coragem e fé, para me capacitar até aqui e definir um método, em um processo quase natural, em busca de levar mudança a quem estiver disposto a percorrer a mesma estrada”.
A psicóloga arrisca dizer que foi ao seu próprio “submundo” e voltou com uma boa nova reunida no livro. Ela esclarece ao leitor que tudo começa naquela criança que aprendeu modelos de comportamento com a família, replicados até hoje mesmo sem entender o motivo, porém que determinam o jeito de ser e viver. “Às vezes, somos a nossa ‘mãe’ ou o nosso ‘pai’. Associar o que vivemos no presente ao que passamos na infância é um processo que precisa ser encarado, rompido, para vivermos nossa transformação”, comenta.
O método
“A chave para uma vida sem limites” é um livro transformador que apresenta um método para o leitor identificar as raízes dos seus bloqueios emocionais, desconstruir crenças limitantes e acessar a sua essência mais autêntica.
São quatro passos: a consciência de quem somos hoje, que visita o passado e entende o presente; a transferência, que é quando vemos no outro algo que é nosso; o mapa do novo eu, criado a partir de técnicas diversas para descontruir padrões e trabalhar lembranças de maneira consciente; e a Lei da Atração, que ajuda o leitor a ter o poder de conquistar a vida que deseja, chegando em sua própria identidade.
Um dos pontos altos do livro é entender que, para amar a si mesmo e ao outro, é preciso primeiro amar e perdoar verdadeiramente os pais, ainda que eles tenham sido os piores do mundo. Indo além, no decorrer dos capítulos, o leitor você vai aprender a:
• Se desvencilhar dos padrões familiares inconscientes que moldaram as suas escolhas e comportamentos no decorrer da sua vida;
• Impulsionar sua melhor versão, a partir do domínio de técnicas para desconstruir crenças limitantes e comportamentos automáticos;
• Ter acesso a métodos para conectar-se com a sua essência e alinhar-se com os seus verdadeiros desejos;
• Desenvolver estratégias para perdoar, recomeçar e criar um mapa emocional que o guie em direção a uma vida mais autêntica e realizada;
• Atrair a plenitude, o amor-próprio e o bem-estar genuíno a partir da busca por equilíbrio em pensamentos, sentimentos e comportamentos.
“Enquanto estivermos inconscientes, não podemos mudar porque desconhecemos o que estamos fazendo. Fazemos porque nossa mãe ou pai fazia, ou porque sentimos que devemos fazer. Repetimos padrões. A rota de saída desse ciclo vicioso é ter consciência e se desprogramar. E é esse o meu convite com esta obra. Não é simples, mas é possível a quem estiver disposto a percorrer a jornada para viver a positividade, a felicidade e a livre expressão de SER. Assim como foi comigo”, conclui a autora.