A partir dos 65 anos o corpo vê o mundo de uma maneira diferente, e melhor.
Estudos de neuroimagem feitos pela psicóloga Laura Carstensen, da Universidade Stanford, mostram que o funcionamento da amígdala, área do cérebro ligada às emoções, é diferente para quem tem mais de 65 anos.
Enquanto nos jovens a amígdala é igualmente ativada por estímulos positivos ou negativos, nos mais velhos a ativação maior só ocorre na estimulação positiva.
Como a amígdala está ligada aos conteúdos emocionais das memórias, o que fica guardado são as sensações das coisas boas da vida.
Outro fator de aumento de bem-estar é que, para os velhos, é mais fácil viver o "aqui e agora", diz Myriam Najas, professora de geriatria da Unifesp. "Em vez de fazer planos, o idoso vive o momento intensamente."
Os estudos que medem a felicidade incluem perguntas como: "Esteve pensando em você como uma pessoa sem valor?", e isso também ajuda a explicar a curva ascendente das pesquisas.
"A pessoa mais velha se considera um sobrevivente, tem orgulho de sua idade e de si própria."
Com informações da Folha