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Dolce e Gabbana são condenados à prisão por evasão fiscal

Dolce e Gabbana são condenados à prisão por evasão fiscal

FOLHA PRESS

19/06/2013 - 20h00
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Os estilistas italianos Domenico Dolce e Stefano Gabbana, da grife Dolce e Gabbana, foram condenados hoje na Itália a um ano e oito meses de prisão sob a acusação de evasão fiscal de cerca de 1 bilhão de euros.

A decisão foi tomada por um tribunal de primeira instância de Milão. Cabe recurso.

Uma investigação realizada entre 2007 e 2010 pelas autoridades italianas aponta que a dupla transferiu a sede da empresa para Luxemburgo a fim de escapar do fisco italiano. Segundo os promotores, os estilistas venderam as marcas D&G e Dolce&Gabbana para a empresa de fachada Gado, criada em 2004, no paraíso fiscal. As informações são do jornal espanhol "El País".

Ainda de acordo com a acusação, os estilistas negociaram as marcas -que formam um império da moda e têm entre os clientes celebridades como Madonna e Naomi Campbell- por cerca de 360 milhões de euros, valor que seria muito o menor que o real, em torno de 700 milhões de euros.

Segundo o jornal italiano "Corriere della Sera", a Justiça italiana decidiu ainda que dupla deve pagar uma multa de 500 milhões de euros à Receita Federal do país.
 

Quase!

Apostador de MS fica a um número de ganhar R$ 120 milhões na Mega-Sena

Em contrapartida, por ter acertado cinco das seis dezenas apostadas, bilhete faturou o prêmio de R$ 32,2 mil

23/02/2025 09h54

Lotérica Penna, onde a aposta premiada foi realizada em Bandeirantes

Lotérica Penna, onde a aposta premiada foi realizada em Bandeirantes Reprodução, Google Street View

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Um apostador do município de Bandeirantes, a 72 quilômetros de Campo Grande com cerca de 8 mil habitantes, ficou a apenas um número de levar para casa um prêmio de R$ 120 milhões da Mega-Sena.

Isso porque das seis dezenas sorteadas no começo da noite desse sábado (23), o apostador acertou cinco. Com isso, o bilhete de Bandeirantes faturou o prêmio da quina, no valor de R$ 32.222,01.

O jogo foi feito na Lotérica Penna, localizada na BR-163, localizada ao lado de um posto de combustíveis e a única da cidade. A "fézinha" foi realizada em uma aposta simples e custou apenas R$ 5,00 ao ganhador.

Rateio

Conforme a Caixa Econômica Federal, organizadora das loterias, além do sortudo de Mato Grosso do Sul, outros 237 apostadores pelo Brasil também faturaram a quina. Outros 14.773 apostadores acertaram quatro das seis dezenas sorteadas (quadra), e ganharam R$ 751,76, cada.

O prêmio principal, contudo, nenhum apostador conseguiu faturar. Nesse sentido, o valor da Mega-Sena acumulou para R$ 130 milhões ao próximo sorteio, que ocorrerá na próxima terça-feira, dia 25 de fevereiro.

Confira os números da Mega-Sena 2832:

  • 18 - 02 - 37 - 12 - 21 - 24

O sorteio foi transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser reassistido no canal oficial da Caixa no YouTube.

Próximo sorteio

Como a Mega Sena tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na próxima terça-feira, dia 25 de fevereiro, a partir das 20 horas, pelo concurso 2833. O valor da premiação está previsto em R$ 130 milhões.

Para participar dos sorteios da Mega-Sena, é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 5,00 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher seis dentre as 60 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar de quatro a seis números.

Como jogar?

A Mega-Sena paga milhões para o acertador dos 6 números sorteados. Ainda é possível ganhar prêmios ao acertar a quadra (quatro dezenas) ou quina (cinco dezenas) dentre os 60 disponíveis no volante de apostas.

Para realizar o sonho de ser milionário, você deve marcar de 6 a 20 números do volante, podendo deixar que o sistema escolha os números para você (Surpresinha) e/ou concorrer com a mesma aposta por 2, 3, 4, 6, 8, 9 e 12 concursos consecutivos (Teimosinha).

Probabilidades de vencer em cada loteria

*Em ordem da mais provável à menor

  • Loteria Federal - 1 em 100.000
  • Loteca - 1 em 2.391.485
  • Dia de Sorte - 1 em 2.629.575
  • Lotofácil - 1 em 3.268.760
  • Super Sete - 1 em 10.000.000
  • Lotomania - 1 em 11.372.635
  • Dupla-Sena - 1 em 15.890.700
  • Timemania - 1 em 26.472.637
  • Quina - 1 em 24.040.016
  • Mega-Sena - 1 em 50.063.860
  • + Milionária - 1 em 283.360.500

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MEIO AMBIENTE

Brasil prepara proposta para COP30 debater que países devem cortar petróleo primeiro

Um deles, que favoreceria o Brasil, é a competitividade da produção, tanto em custo quanto em intensidade de carbono

22/02/2025 23h00

Foto: Reprodução

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As petroleiras brasileiras se uniram a uma organização ambientalista para elaborar uma proposta com critérios para planejar a transição para um mundo sem petróleo.

Um deles, que favoreceria o Brasil, é a competitividade da produção, tanto em custo quanto em intensidade de carbono.

O objetivo é apresentar o debate na COP30, conferência do clima da ONU (Organização das Nações Unidas) que será realizada em novembro em Belém, com apoio do governo brasileiro. A transição para um mundo sem combustíveis fósseis foi incluída na declaração da COP28, em Dubai, mas as discussões não avançaram no encontro seguinte, em Baku (Azerbaijão).

O texto da COP28 diz apenas que o processo deve ser feito de maneira "justa, ordenada e igualitária". "A gente vê a COP30 como uma oportunidade para que o Brasil comece essa discussão", diz Amanda Ohara, coordenadora do ICS (Instituto Clima e Sociedade), um dos parceiros da proposta.

O outro é o IBP (Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), que representa as petroleiras com operação no Brasil. "Já que o mandato da COP28 é a saída gradual dos fósseis, temos que pensar em como o Brasil deve se posicionar", diz o presidente da entidade, Roberto Ardenghy.

As duas instituições encomendaram à consultoria Catavento um estudo propondo critérios para o debate sobre quem deixará de produzir petróleo primeiro.

"Essa discussão da saída da dependência de fósseis não pode ser binária: ou sim ou não", diz Clarissa Lins, da Catavento, ressaltando que diversas projeções apontam que a demanda por petróleo seguirá crescente nos próximos anos.

Sua proposta classifica países de acordo com cinco critérios: a dependência das receitas do petróleo, a competitividade da produção, a segurança energética, o perfil de emissões de gases do efeito estufa e a resiliência institucional de cada país.

Com base neles, Clarissa divide os países em três categorias, com o objetivo de minimizar turbulências no processo de transição energética: líderes, seguidores e vulneráveis.

O primeiro grupo reúne países com baixa dependência de receitas do petróleo, produção pouco competitiva, maior segurança energética, histórico de elevadas emissões e segurança institucional. Se enquadrariam Alemanha, China, Estados Unidos e Canadá, por exemplo.

O segundo, em posições intermediárias nos quesitos, teria, por exemplo, Brasil, Rússia, Noruega e Emirados Árabes Unidos.

O terceiro grupo, com maior dependência de petróleo, elevada competitividade na produção, desafios para a transição energética, baixas emissões e resiliência institucional mais frágil, incluiria Índia, Arábia Saudita e Nigéria.

Clarissa diz que o estudo propõe "um viés mais analítico e menos político" da questão. "O que faz sentido para levar para essa discussão? Vamos botar na mesa os dilemas e mostrar que cada país tem que ter a sua trajetória e o seu ritmo."

De acordo com o estudo, o Brasil "tem espaço ainda para produzir, enquanto consolida esse sistema energético alternativo que tem que prover as nossas necessidades energéticas", diz. O próximo passo é incluir mais países entre as categorias.

O argumento da competitividade do petróleo, principalmente em relação à intensidade de carbono, já vem sendo usado pela Petrobras e pelo governo para defender a autorização para um poço na Bacia Foz do Amazonas, considerada a mais promissora nova fronteira exploratória do país.

Defensores de cortes abruptos na produção, porém, ponderam que a maior parte das emissões do petróleo se dá no consumo e que não é possível garantir que novas fronteiras exploratórias brasileiras, como a margem equatorial, terão a mesma eficiência de emissões que o pré-sal.

"Claro que, se a gente tivesse um sistema energético que conseguisse ser abastecido por fontes de menor intensidade de carbono amanhã, seria possível parar [a produção de petróleo]. Mas combater oferta sem levar em conta de que a demanda persiste é utópico", argumenta Clarissa.

A COP30 ocorre sob a sombra do governo Donald Trump, aliado das petroleiras, que já deixou o Acordo de Paris. Mas Amanda, do ICS, vê muitos atores ainda interessados no debate e diz que é uma discussão que não vai acabar agora.

A entrada das petroleiras no debate, diz, eleva a importância da proposta. "Sem pragmatismo, não há possibilidade de avançarmos", afirma. "Toda essa movimentação parte de uma necessidade, não é de vontade de 'abraçadores de árvores'. Estamos cada vez mais vivendo os efeitos da mudança do clima."

Categorias de países propostas pelo estudo

Líderes

Pequena dependência da receita do petróleo, menor eficiência de custo e emissões na produção de petróleo, melhor preparo para garantir a segurança energética, elevadas emissões acumuladas e atuais e altonível de desenvolvimento humano e institucional. Exemplos: Alemanha, China, Estados Unidos e Canadá

Seguidores

Moderada dependência da receita do petróleo, média eficiência de custo e emissões na produção de petróleo, preparo moderado para garantir a segurança energética, médias emissões acumuladas e atuais e alto a moderado nível de desenvolvimento humano e institucional. Exemplos: Brasil, Rússia, Noruega e Emirados Árabes Unidos

Vulneráveis

Alta dependência da receita do petróleo, alta ou média eficiência de custo e emissões na produção de petróleo, baixo preparo para garantir a segurança energética, baixas emissões acumuladas e atuais e baixo de desenvolvimento humano e institucional. Exemplos: Índia, Arábia Saudita e Nigéria

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