Cidades

CANTORA

Em nota, Joelma nega comparação entre gays e dependentes químicos

Em nota, Joelma nega comparação entre gays e dependentes químicos

TERRA

01/04/2013 - 14h20
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No sábado (30), foram divulgados trechos de uma entrevista da cantora Joelma, da banda Calypso, concedida à revista Época. Nela, a artista causou polêmica ao comparar homossexuais com viciados em drogas, tornando-se alvo de críticas de fãs e detratores. Nesta segunda-feira (1º), o site do grupo divulgou um comunicado, assinado por sua assessoria de imprensa, negando ter feito a comparação.

"Em momento algum a cantora comparou homossexualidade à dependência química. O que foi relatado foram depoimentos, feitos a ela, de amigos e fãs, sobre a dificuldade que sentem - quando assim o desejam - de mudar sua opção sexual", afirma a nota, completando que seriam estes os responsáveis por comparar tal dificuldade à de um dependente químico.

"Embora a religião seguida por Joelma não apoie o casamento entre pessoas do mesmo sexo, a cantora respeita e aceita a opção sexual de todas as pessoas, fãs e amigos, não tendo por ninguém preconceito de religião, sexo e cor."

No mesmo dia da publicação da entrevista, a cantora já havia negado a comparação por meio de sua página no Twitter.

"Eu não comparei gays às drogas. Disse que a recuperação é tão difícil quanto, mas Deus faz o impossível. Falo em recuperação porque conheço pessoas que saíram dessa. Foi muito difícil, mas Deus pode absolutamente tudo”, escreveu na ocasião. 

CRIME ORGANIZADO

PMs de Bonito são condenados por tráfico, mas podem recorrer em liberdade

Grupo de policiais faziam parte de uma organização criminosa dedicada ao tráfico de drogas, comércio ilegal de armas e lavagem de dinheiro

09/10/2024 10h15

Policiais integravam uma organização criminosa sediada na cidade de Bonito (MS)

Policiais integravam uma organização criminosa sediada na cidade de Bonito (MS) Foto: Divulgação

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Quatro policiais militares de Bonito (MS) foram condenados pelo Conselho Permanente de Justiça por envolvimento em uma organização criminosa dedicada ao tráfico de drogas, comércio ilegal de armas e lavagem de dinheiro.

A decisão, tomada ontem, terça-feira (08), estabelece aos agentes a pena em regime fechado. No entanto, a Justiça permitiu que os policiais recorram da sentença em liberdade, desde que não estejam presos por outros motivos.

Segundo a condenação, um dos policiais envolvidos recebeu a pena máxima de 15 anos e 11 meses de reclusão. Outros três foram condenados a penas que variam entre 5 anos e 5 meses e 10 anos e 1 mês

Atualmente, o processo segue em tramitação na comarca de Bonito. Além da condenação, os policiais foram expulsos dos quadros da Polícia Militar de MS. 

Entenda

O grupo era investigado pelo Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (GAECO) desde o ano passado, sob o âmbito da operação Paraíso Marcado 2. 

A investigação tinha por finalidade desmantelar organização criminosa estabelecida na cidade de Bonito e região, voltada a uma série de crimes como tráfico de drogas, comércio ilegal de armas e lavagem de dinheiro

Para auxiliar na apuração, foi requerido ao Ministério Público a quebra do sigilo telefônico e eletrônico dos envolvidos. Entre os indícios encontrados, foi identificado a participação dos policiais em um grupo de mensagens com os líderes da organização criminosa,

Entre os indícios de envolvimento dos agentes públicos de segurança, foi identificada a participação em grupo de mensagem instantânea com os líderes do grupo criminoso.

Paraíso Marcado

O termo "Paraíso Marcado" faz alusão ao local escolhido pelo líder da organização criminosa para estabelecer residência e base para suas atividades ilícitas, a cidade turística de Bonito.

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SAÚDE

Após recurso extra, Hospital de Câncer aumenta atendimentos

O governo do Estado enviou por alguns meses um auxílio de R$ 12 milhões ao HCAA que ajudou a instituição a sair da crise financeira que passou ano passado

09/10/2024 09h30

Pacientes realizam quimioterapia no HCAA em Campo Grande

Pacientes realizam quimioterapia no HCAA em Campo Grande Foto: Marcelo Victor

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Pouco mais de um ano após o Hospital de Câncer Alfredo Abrão (HCAA) passar por uma crise financeira que colocou em risco uma série de serviços da instituição, o administrador da unidade, Amilton Fernandes Alvarenga, disse que a situação dos atendimentos aos pacientes voltou ao normal e aumentou. O socorro veio de um auxílio de R$ 12 milhões mensais do governo do Estado.

A iniciativa, segundo Alvarenga, foi importante para o restabelecimento das atividades do hospital, que nos primeiros meses do ano passado eram focadas apenas em atendimentos de urgência e emergência no pronto atendimento do HCAA, cirurgias de urgência e emergência, atendimentos em unidades de terapia intensiva (UTIs) e tratamentos em andamento nos setores de quimioterapia, radioterapia e hormonioterapia.

Na época, o hospital também teve que administrar uma greve dos médicos, por conta do não cumprimento integral da regularização dos pagamentos, dos vínculos e dos contratos dos integrantes do corpo clínico. Os profissionais também pediam pela regularização dos serviços de patologia e exames de imagem.

O HCAA destacou, em fevereiro do ano passado, em um período crítico da crise, que atuava com um deficit financeiro e com a necessidade de incremento de custeio de R$ 770 mil mensais, cujo estudo de revisão foi apresentado para as autoridades públicas da saúde, como prefeitura e governo do Estado.

Esse incremento ainda é uma necessidade para o HCAA, que teve o auxílio do governo do Estado de março a outubro do ano passado, conseguindo, assim, atender a demanda reprimida pela crise financeira e novos casos.

Dados da produção do HCAA destacam um aumento nas produções mensais no ano passado, que saíram de 16.126 atendimentos em abril, último mês da crise, para 19.117 em maio, quando a instituição iniciava a sua recuperação.

O Hospital de Câncer finalizou 2023 com 206.759 atendimentos. Só de janeiro a junho deste ano, já atingiu 57% desse montante, com 117.671 serviços prestados. O administrador do HCAA acredita que, até o fim do ano, os atendimentos superem em 20% o total do ano passado.

“No primeiro trimestre, a gente teve que tomar essa medida [de diminuição nos atendimentos] por falta de recurso, e que depois foi regularizado, e a gente pôde compensar o atendimento do primeiro trimestre. Então, nós acabamos atendendo, crescendo no ano passado, mesmo com a paralisação, porque o que ficou reprimido nesses meses, nos subsequentes foram incorporados”, explicou Alvarenga.

No entanto, o administrador ressalta que a questão financeira do Hospital de Câncer e de outras instituições filantrópicas é crônica, já que a base para o financiamento dessas unidades é a tabela do Sistema Único de Saúde (SUS), que prevê os procedimentos pagos pelo SUS, mas está desatualizada há mais de uma década.

Além disso, o HCAA ainda está em tratativas com a prefeitura e o governo do Estado, para tentar viabilizar os R$ 770 mil por mês, que foi apontado por estudo como um incremento necessário.

“A gente administra essa dificuldade de acordo com cada momento. Atualmente a gente está tocando, com dificuldade, as mesmas que a gente teve. Estamos em processo de negociação com a prefeitura e com o Estado para ver o que eles complementam dessa participação com o governo federal”, disse o administrador.

O Hospital de Câncer é uma instituição filantrópica, e realiza 70% dos atendimentos oncológicos públicos de Mato Grosso do Sul. O HCAA faz atualmente cerca de 95 radioterapias por dia, incluindo em crianças.

CRISE

Na época da crise, o Correio do Estado conversou com pacientes do hospital, que relataram dificuldades com exames atrasados, falta de medicamentos, agendamento de consultas, entre outros procedimentos.

Laudiceia Melgarejo, diagnosticada com câncer de mama, relatou na época que pagaria um laboratório particular para fazer um exame, pois não estava conseguindo agendar no hospital.

Já Eliza Montes, também paciente do hospital na época da crise, destacou que os problemas financeiros enfrentados pelo HCAA não eram isolados, porém, durante aqueles meses iniciais do ano passado, as dificuldades eram maiores.

TRANSPARÊNCIA

Na época da crise, o Correio do Estado conversou com conselheiros do hospital que solicitaram documentação, como balanços e contratos sobre a situação financeira da instituição, mas não obtiveram resposta.

Os conselheiros enviaram o pedido em dezembro de 2020. No ano seguinte, entraram com requerimento das informações na 49ª Promotoria de Justiça de Campo Grande, no Ministério Público Federal, no Tribunal de Contas de MS e no Tribunal de Contas da União, porém, sem resposta.

Alguns ex-conselheiros relatam que a crise financeira vivida no ano passado pode ter sido agravada pela falta de transparência da gestão.

Saiba

De janeiro a junho, o HCAA realizou 29.902 consultas ambulatoriais, 8.205 quimioterapias, 709 radioterapias, 1.037 cirurgias, 36.561 atendimentos e acompanhamentos, 16.598 exames de imagem e 229 internações em UTI.

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